Um sismo de 6,5 de magnitude na escala aberta de Richter foi registado ao largo da ilha de Sumatra, na Indonésia, mas não há indicação de vítimas ou danos.
O epicentro deste abalo localizou-se a 165 quilómetros da localidade de Bengkulu e a uma profundidade de 22 quilómetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
"Não houve alerta de tsunami porque o sismo ficou abaixo dos 7.0" de magnitude, referiu o porta-voz deste serviço à Agência Reuters.
Fonte: JN
Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 5 de março de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Suécia autoriza caça de lobos pela primeira vez após 45 anos
O governo da Suécia autorizou, a partir deste sábado, a caça de lobos no país pela primeira vez depois de 45 anos, após a decisão do Parlamento de que a população desses animais precisa ser reduzida.
Os caçadores interessados têm de obter uma licença, e cerca de 10 mil pessoas já teriam entrado com o pedido de permissão.
A autorização, no entanto, é para que se mate 27 lobos até o dia 15 de fevereiro, o que deve deixar a Suécia com uma população estimada em 210 animais.
Segundo a rádio estatal sueca, no condado de Dalarna, no centro do país, foram mortos nove lobos neste primeiro dia, o que fez com que a permissão fosse suspensa na região.
Regras
Pelas regras do Parlamento sueco, cada vez que um caçador atinge um lobo com um tiro, ele tem que se reportar às autoridades locais, para que se mantenha o rastreamento da matança.
Mas entidades que reúnem caçadores reclamaram da maneira como o abate está sendo feito.
"Há muitas regras e, a cada hora, os caçadores têm que ficar verificando qual é a quota permitida", disse Gunnar Gloersson, da Associação dos Caçadores Suecos, à Rádio Suécia.
"Temos vários problemas por causa dos lobos, pois eles atacam renas, fazendas de criação de animais e até nossos cães", afirmou.
Críticas
Grupos de defesa do meio ambiente também criticaram a medida, dizendo que a população de lobos no país ainda não havia chegado a um nível saudável.
A caçada está programada para terminar antes da época de acasalamento, que começa no início de fevereiro.
Os lobos quase foram extintos pela caça no sul da Escandinávia até a atividade ser proibida, em meados dos anos 70.
Os governos da Suécia e da Noruega trabalharam juntos para reintroduzir espécies nas florestas ao longo da sua fronteira em comum.
Em 1991, a Noruega autorizou o abate de alguns animais, o que na época gerou críticas por parte da Suécia.
Mas o Parlamento sueco recentemente decidiu que o país deve ter no máximo 210 lobos.
Visite a fonte da informação aqui
Os caçadores interessados têm de obter uma licença, e cerca de 10 mil pessoas já teriam entrado com o pedido de permissão.
A autorização, no entanto, é para que se mate 27 lobos até o dia 15 de fevereiro, o que deve deixar a Suécia com uma população estimada em 210 animais.
Segundo a rádio estatal sueca, no condado de Dalarna, no centro do país, foram mortos nove lobos neste primeiro dia, o que fez com que a permissão fosse suspensa na região.
Regras
Pelas regras do Parlamento sueco, cada vez que um caçador atinge um lobo com um tiro, ele tem que se reportar às autoridades locais, para que se mantenha o rastreamento da matança.
Mas entidades que reúnem caçadores reclamaram da maneira como o abate está sendo feito.
"Há muitas regras e, a cada hora, os caçadores têm que ficar verificando qual é a quota permitida", disse Gunnar Gloersson, da Associação dos Caçadores Suecos, à Rádio Suécia.
"Temos vários problemas por causa dos lobos, pois eles atacam renas, fazendas de criação de animais e até nossos cães", afirmou.
Críticas
Grupos de defesa do meio ambiente também criticaram a medida, dizendo que a população de lobos no país ainda não havia chegado a um nível saudável.
A caçada está programada para terminar antes da época de acasalamento, que começa no início de fevereiro.
Os lobos quase foram extintos pela caça no sul da Escandinávia até a atividade ser proibida, em meados dos anos 70.
Os governos da Suécia e da Noruega trabalharam juntos para reintroduzir espécies nas florestas ao longo da sua fronteira em comum.
Em 1991, a Noruega autorizou o abate de alguns animais, o que na época gerou críticas por parte da Suécia.
Mas o Parlamento sueco recentemente decidiu que o país deve ter no máximo 210 lobos.
Visite a fonte da informação aqui
Angola: Bispo apela maior envolvimento dos cristãos na protecção do ambiente
O bispo da Igreja Católica no Kwanza Norte, dom Almeida Kanda, apelou sexta-feira, em Ndalatando, para a necessidade de um maior envolvimento dos cristãos em acções que contribuam para a protecção e preservação do ambiente, com
vista a se evitarem consequências desastrosas para o futuro da humanidade.
Na sua homilia, durante a missa de ano novo, o prelado solicitou aos cristãos o reforço da relação entre a humanidade e o ambiente através da observância do respeito à natureza, em que a defesa ecológica deverá constituir um desafio para todos os integrantes da sociedade.
O bispo recordou que as atitudes humanas que lesam o ambiente representam uma degradação da moral social , sendo urgente o despertar das pessoas em entenderem que tais acções têm graves consequências para a humanidade, sobretudo para os povos mais pobres do mundo.
"Trata-se de um desafio urgente que deverá envolver toda a sociedade, com vista a garantia de um futuro sadio para as próximas gerações", enfatizou o bispo.
Apelou ainda aos fieis a contribuírem para o surgimento de novos espaços verdes, a colaborar no saneamento básico, a absterem-se da poluição dos rios e de outras atitudes lesivas ao ambiente, visando evitar que a fúria da natureza se vingue dos homens.
Dom Almeida Kanda revelou que a referida preocupação é resultado da encíclica do Papa Bento XVI para 2010, em que o Santo Padre alerta aos fiéis para a necessidade da comunhão de esforços com vista a preservação do ambiente.
Ainda na sua homilia, o bispo informou que a Igreja Católica adoptou o dia 1 de Janeiro como sendo o dia mundial da paz, um dia que deve ser aproveitado para os cristãos para o reforço do sentimento de perdão, de reconciliação e unidade entre as famílias.
O prelado insistiu na recomendação dos cristãos terem de assumir os desafios da preservação da paz e protecção do ambiente como uma das apostas para 2010, visando a garantia de um ambiente onde impere a elevação da qualidade de vida dos homens.
Da celebração decorrida na Sé Catedral local participaram mais de quatrocentos fiéis.
Visite a fonte da informação aqui
vista a se evitarem consequências desastrosas para o futuro da humanidade.
Na sua homilia, durante a missa de ano novo, o prelado solicitou aos cristãos o reforço da relação entre a humanidade e o ambiente através da observância do respeito à natureza, em que a defesa ecológica deverá constituir um desafio para todos os integrantes da sociedade.
O bispo recordou que as atitudes humanas que lesam o ambiente representam uma degradação da moral social , sendo urgente o despertar das pessoas em entenderem que tais acções têm graves consequências para a humanidade, sobretudo para os povos mais pobres do mundo.
"Trata-se de um desafio urgente que deverá envolver toda a sociedade, com vista a garantia de um futuro sadio para as próximas gerações", enfatizou o bispo.
Apelou ainda aos fieis a contribuírem para o surgimento de novos espaços verdes, a colaborar no saneamento básico, a absterem-se da poluição dos rios e de outras atitudes lesivas ao ambiente, visando evitar que a fúria da natureza se vingue dos homens.
Dom Almeida Kanda revelou que a referida preocupação é resultado da encíclica do Papa Bento XVI para 2010, em que o Santo Padre alerta aos fiéis para a necessidade da comunhão de esforços com vista a preservação do ambiente.
Ainda na sua homilia, o bispo informou que a Igreja Católica adoptou o dia 1 de Janeiro como sendo o dia mundial da paz, um dia que deve ser aproveitado para os cristãos para o reforço do sentimento de perdão, de reconciliação e unidade entre as famílias.
O prelado insistiu na recomendação dos cristãos terem de assumir os desafios da preservação da paz e protecção do ambiente como uma das apostas para 2010, visando a garantia de um ambiente onde impere a elevação da qualidade de vida dos homens.
Da celebração decorrida na Sé Catedral local participaram mais de quatrocentos fiéis.
Visite a fonte da informação aqui
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Chuva deixa família soterrada no Vale do Paraíba
A chuva que atinge o Vale do Paraíba e o Litoral Norte do Estado de São Paulo desde a noite dessa sexta (1º) está causando transtornos em várias cidades da região. No caso mais grave registrado até o meio-dia de hoje, uma família inteira foi soterrada no bairro da Barra, zona rural de Cunha. Uma pessoa foi retirada morta.
Segundo a Polícia Militar, há dificuldade em providenciar socorro devido às barreiras nas estradas que ligam o município às cidades vizinhas, deixando a população ilhada. Em São Luiz do Paraitinga, o rio Paraitinga subiu três metros e pelo menos 500 famílias foram atingidas.
A água também desalojou cerca de cem famílias em Aparecida, no bairro da Ponte Alta, onde o rio Paraíba transbordou. Duas família tiveram que ser abrigadas numa escola da cidade. Várias ruas estão alagadas no local.
O rio Paraíba também preocupa a população dos bairros Jardim Primavera e Chácaras Agrícolas, onde diversas casas foram inundadas devido à cheia do rio, que atingiu 3,20 metros acima de seu nível normal. Oito famílias estão abrigadas numa escola.
Ubatuba também está com problemas, pois as fortes chuvas que atingem a região está provocando alagamentos e, segundo o Corpo de Bombeiros, há pessoas ilhadas nos bairros Praia Grande, Itamambuca, Parque Guarani e Itaguá. Em Caraguá, há pontos de alagamentos no bairro Ipiranga.
A rodovia SP-50, que liga São José dos Campos a Monteiro Lobato, está parcialmente interditada, na altura do bairro dos Freitas, devido à queda de barreira. Pelo menos outros oito pontos da estrada estão em situação crítica.
Outras estradas da região, como a Oswaldo Cruz (SP 125), que liga Taubaté a Ubatuba e a Floriano Rodrigues Pinheiro, que leva a Campos do Jordão, também apresentam diversos pontos ameaçados por barreiras. Na SP 121, no quilômetro 7,7, próximo de Taubaté, o acostamento cedeu e quase atinge a pista sentido Ubatuba-Taubaté.
A rodovia Presidente Dutra tem dois pontos que exigem maior atenção do motorista: no quilômetro 75, em Aparecida, continuam interditados a pista da direita e o acostamento, sentido Rio de Janeiro, e no quilômetro 102, em Pindamonhangaba, a faixa da direita, sentido São Paulo, foi interditada por segurança, por conta de uma obra realizada no local recentemente.
Visite a fonte da informação aqui
Segundo a Polícia Militar, há dificuldade em providenciar socorro devido às barreiras nas estradas que ligam o município às cidades vizinhas, deixando a população ilhada. Em São Luiz do Paraitinga, o rio Paraitinga subiu três metros e pelo menos 500 famílias foram atingidas.
A água também desalojou cerca de cem famílias em Aparecida, no bairro da Ponte Alta, onde o rio Paraíba transbordou. Duas família tiveram que ser abrigadas numa escola da cidade. Várias ruas estão alagadas no local.
O rio Paraíba também preocupa a população dos bairros Jardim Primavera e Chácaras Agrícolas, onde diversas casas foram inundadas devido à cheia do rio, que atingiu 3,20 metros acima de seu nível normal. Oito famílias estão abrigadas numa escola.
Ubatuba também está com problemas, pois as fortes chuvas que atingem a região está provocando alagamentos e, segundo o Corpo de Bombeiros, há pessoas ilhadas nos bairros Praia Grande, Itamambuca, Parque Guarani e Itaguá. Em Caraguá, há pontos de alagamentos no bairro Ipiranga.
A rodovia SP-50, que liga São José dos Campos a Monteiro Lobato, está parcialmente interditada, na altura do bairro dos Freitas, devido à queda de barreira. Pelo menos outros oito pontos da estrada estão em situação crítica.
Outras estradas da região, como a Oswaldo Cruz (SP 125), que liga Taubaté a Ubatuba e a Floriano Rodrigues Pinheiro, que leva a Campos do Jordão, também apresentam diversos pontos ameaçados por barreiras. Na SP 121, no quilômetro 7,7, próximo de Taubaté, o acostamento cedeu e quase atinge a pista sentido Ubatuba-Taubaté.
A rodovia Presidente Dutra tem dois pontos que exigem maior atenção do motorista: no quilômetro 75, em Aparecida, continuam interditados a pista da direita e o acostamento, sentido Rio de Janeiro, e no quilômetro 102, em Pindamonhangaba, a faixa da direita, sentido São Paulo, foi interditada por segurança, por conta de uma obra realizada no local recentemente.
Visite a fonte da informação aqui
domingo, 27 de dezembro de 2009
Moçambique: Governo de Manica coloca «gatos caçadores» para afugentar cobras
O governo do distrito de Guro, na província de Manica, no centro de Moçambique, decidiu colocar na região "gatos caçadores" para reduzir ataques de cobras mambas à população, confirmou hoje à Lusa fonte governamental.
A administradora de Guro, Diolinda Vissai, disse que a medida visa "travar" a ameaça que a população da região vive devido o aumento de casos de mordedura de cobras mambas, espécie de serpentes altamente venenosas.
"Decidimos colocar 20 gatos caçadores na região de Nhamassonge (com mais casos de mordedura) e desde que implementámos a iniciativa reduziram consideravelmente os casos de ataques aos populares", disse à Lusa Diolinda Vissai.
Visite a fonte da informação aqui
A administradora de Guro, Diolinda Vissai, disse que a medida visa "travar" a ameaça que a população da região vive devido o aumento de casos de mordedura de cobras mambas, espécie de serpentes altamente venenosas.
"Decidimos colocar 20 gatos caçadores na região de Nhamassonge (com mais casos de mordedura) e desde que implementámos a iniciativa reduziram consideravelmente os casos de ataques aos populares", disse à Lusa Diolinda Vissai.
Visite a fonte da informação aqui
sábado, 26 de dezembro de 2009
Rebocador encalha e combustível vaza no Alasca
Um rebocador encalhou e provocou o vazamento de combustível na baía Prince William no Alasca, na mesma região onde aconteceu a maré negra do Exxon Valdez há 20 anos, anunciou a guarda costeira americana.
Uma quantidade não determinada de combustível vazou para água a partir do tanque do Pathfinder, que encalhou na quarta-feira no banco de Bligh Reef.
Os proprietários do navio começaram a bombear os demais 127 mil litros de combustível da embarcação e a operação deve acabar nas próximas horas.
Jim Butler, porta-voz da Crowley, a empresa proprietária do Pathfinder, manifestou surpresa com o fato.
"Estamos surpresos que o Pathfinder tenha conseguido bater contra o que talvez seja o obstáculo de navegação mais famoso do mundo, o Bligh Reef", disse ao jornal "Anchorage Daily News".
A tripulação do Pathfinder foi submetida a exames para detecção de embriaguez, mas os resultados foram negativos.
O vazamento criou uma mancha sobre uma área de 5 km de comprimento e 30 metros de largura, a 1,6 km da geleira Island.
Visite aqui a fonte da informação
Uma quantidade não determinada de combustível vazou para água a partir do tanque do Pathfinder, que encalhou na quarta-feira no banco de Bligh Reef.
Os proprietários do navio começaram a bombear os demais 127 mil litros de combustível da embarcação e a operação deve acabar nas próximas horas.
Jim Butler, porta-voz da Crowley, a empresa proprietária do Pathfinder, manifestou surpresa com o fato.
"Estamos surpresos que o Pathfinder tenha conseguido bater contra o que talvez seja o obstáculo de navegação mais famoso do mundo, o Bligh Reef", disse ao jornal "Anchorage Daily News".
A tripulação do Pathfinder foi submetida a exames para detecção de embriaguez, mas os resultados foram negativos.
O vazamento criou uma mancha sobre uma área de 5 km de comprimento e 30 metros de largura, a 1,6 km da geleira Island.
Visite aqui a fonte da informação
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Onda de frio já fez mais de 80 mortos na Europa
A onda de frio que afecta praticamente todos os países europeus já provocou a morte a 80 pessoas. As ligações aéreas, rodoviárias e ferroviárias estão a ser muito afectadas pelo mau tempo.
A circulação ferroviária no Túnel da Mancha continua suspensa e no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, foram anulados 20 por cento dos voos devido aos nevões. Por toda a Europa o cenário é idêntico.
Muito frio, gelo e neve já provocaram 80 mortes no espaço europeu. Só na Polónia, onde as temperaturas desceram aos 20 graus negativos, morreram 42 pessoas sem-abrigo.
Na Ucrânia a vaga de frio provocou 27 mortes nos últimos dias, enquanto na Finlândia morreram quatro pessoas, na Bósnia cinco e na República Checa dez.
A Áustria regista, esta segunda-feira, temperaturas mínimas de 14 graus negativos, o que provocou a morte a três pessoas. Também na Alemanha já se registaram sete mortes devido ao mau tempo.
O alerta amarelo, accionado nos últimos dias, mantém-se em todos estes países, estando prevista queda de neve.
Para além dos cerca de 170 voos que foram anulados em Espanha, no aeroporto de Bruxelas verificam-se voos anulados e muitos atrasos.
No maior aeroporto da Alemanha, em Frankfurt, foram anulados 40 voos, obrigando vários milhares de pessoas a passarem a noite no aeroporto ou em hotéis.
Também nas estradas europeias o mau tempo está a ter consequências com várias estradas cortadas e com um aumento significativo dos acidentes rodoviários.
No norte de Itália foram encerradas algumas escolas e canceladas várias ligações ferroviárias.
Visite a fonte da informação aqui
A circulação ferroviária no Túnel da Mancha continua suspensa e no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, foram anulados 20 por cento dos voos devido aos nevões. Por toda a Europa o cenário é idêntico.
Muito frio, gelo e neve já provocaram 80 mortes no espaço europeu. Só na Polónia, onde as temperaturas desceram aos 20 graus negativos, morreram 42 pessoas sem-abrigo.
Na Ucrânia a vaga de frio provocou 27 mortes nos últimos dias, enquanto na Finlândia morreram quatro pessoas, na Bósnia cinco e na República Checa dez.
A Áustria regista, esta segunda-feira, temperaturas mínimas de 14 graus negativos, o que provocou a morte a três pessoas. Também na Alemanha já se registaram sete mortes devido ao mau tempo.
O alerta amarelo, accionado nos últimos dias, mantém-se em todos estes países, estando prevista queda de neve.
Para além dos cerca de 170 voos que foram anulados em Espanha, no aeroporto de Bruxelas verificam-se voos anulados e muitos atrasos.
No maior aeroporto da Alemanha, em Frankfurt, foram anulados 40 voos, obrigando vários milhares de pessoas a passarem a noite no aeroporto ou em hotéis.
Também nas estradas europeias o mau tempo está a ter consequências com várias estradas cortadas e com um aumento significativo dos acidentes rodoviários.
No norte de Itália foram encerradas algumas escolas e canceladas várias ligações ferroviárias.
Visite a fonte da informação aqui
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Lançado relógio que funciona apenas com água e sumo de limão
Este relógio futurista é ecológico porque não depende de pilhas ou baterias, não gerando resíduos nocivos para o ambiente. Cada depósito de água com umas gotas de limão é suficiente para garantir que “dá as horas” durante 6 a 8 semanas.
Fruto da constante demanda de inovação tecnológica e de um estilo de vida mais inócuo para o ambiente foi inventado e lançado no mercado um inovador de relógio digital ecológico, com energia 100% natural.
Este relógio futurista é amigo do ambiente porque não necessita de pilhas ou electricidade, dependendo apenas de água e umas gotas de limão para dar as horas durante 6 a 8 semanas.
Após esse período é preciso renovar a solução aquosa não sendo, no entanto, necessário voltar a acertar a hora porque está equipado com um chip de memória.
O relógio está à venda nos Estados Unidos e pode ser adquirido através da loja online da marca que o comercializa.
Fonte: bedolwhatsnext
Fruto da constante demanda de inovação tecnológica e de um estilo de vida mais inócuo para o ambiente foi inventado e lançado no mercado um inovador de relógio digital ecológico, com energia 100% natural.
Este relógio futurista é amigo do ambiente porque não necessita de pilhas ou electricidade, dependendo apenas de água e umas gotas de limão para dar as horas durante 6 a 8 semanas.
Após esse período é preciso renovar a solução aquosa não sendo, no entanto, necessário voltar a acertar a hora porque está equipado com um chip de memória.
O relógio está à venda nos Estados Unidos e pode ser adquirido através da loja online da marca que o comercializa.
Fonte: bedolwhatsnext
Portugal preparado para reduzir emissões em 30% até 2020
O primeiro-ministro, José Sócrates, declarou hoje que Portugal está preparado para reduzir as suas emissões de 20% a 30% até 2020, caso a União Europeia aceite esta meta ambiental.
"Portugal chegou aqui a Copenhaga com o trabalho feito no que diz respeito à utilização de energias renováveis - e isso é já visível na redução das nossas emissões", sustentou José Sócrates em declarações aos jornalistas, após ter discursado na cimeira mundial do clima.
Segundo o primeiro-ministro, em 2004, Portugal tinha um nível de emissões "muito acima do que estipulava o protocolo de Quioto, mas em 2008 as emissões do país já estavam muito próximas das metas previstas no protocolo".
"Tenho esperança que, entre 2008 e 2012, a média de Portugal seja muito próxima dos compromissos assumidos. Fizemos um esforço verdadeiramente significativo, razão pela qual, em 57 países, Portugal foi o 12º na adopção de políticas contra o aquecimento global", referiu José Sócrates.
De acordo com o primeiro-ministro, análises independentes "demonstram bem o esforço que Portugal tem feito no domínio das energias renováveis, na redução de emissões, na eficiência energética e na utilização do fundo de carbono para a promoção de uma economia mais verde".
"Muitos falaram no fundo de carbono, mas foi o anterior Governo que o fez sair do papel. O fundo de carbono era um compromisso nosso e tínhamos de o pôr em vigor, disponibilizando-o como um instrumento para a promoção de uma economia mais amiga do ambiente", declarou.
José Sócrates acrescentou depois estar "tranquilo" face ao cumprimento do protocolo de Quioto por Portugal, alegando que os dados disponíveis indiciam essa conclusão.
EUA e China devem dar novos passos
Sócrates afirmou que espera que Estados Unidos e China "acompanhem a liderança" europeia na luta contra as alterações climáticas e permitam bons resultados em Copenhaga, indo mais além nas propostas que apresentaram.
"Estados Unidos e China têm de ir mais além nas propostas que já apresentaram", sustentou José Sócrates, que manifestou a sua confiança de que da cimeira de Copenhaga ainda possam sair "bons resultados".
"Tenho esperança que a China e os Estados Unidos acompanhem o esforço europeu para que o mundo passa chegar a um acordo que permita responder à mais séria ameaça ambiental dos nossos dias", declarou o primeiro-ministro, que se referiu em particular a alguns dos obstáculos que têm sido levantados pelo regime de Pequim.
"A China tem de ter em consideração aquilo que representa em termos de emissões para a atmosfera para a escala global e deve compreender que o objectivo desta conferência deve ser fixar limites de emissões, para que todo o mundo possa fiscalizar o cumprimento por parte de cada um dos países. Esse passo a China ainda não deu, mas tenho esperança que o possa dar nas próximas horas", disse o líder do executivo português.
Em contraste com a China, Sócrates defendeu que a União Europeia "chegou a Copenhaga com as propostas mais ambiciosas de todas, liderando pelo exemplo".
"A Europa é o bloco que mais reduziu as suas emissões nos últimos anos e também o que tem mais vontade política para chegar a um acordo mundial. A União Europeia tem as mais altas propostas de redução desta conferência, com uma diminuição de 20% das emissões até 2020", apontou.
Interrogado sobre se a União Europeia poderá aceitar aumentar as reduções de 20 para 30% nesse prazo, o primeiro-ministro português argumentou que essa questão se coloca sobretudo em relação à administração de Washington e ao regime de Pequim.
"A União Europeia já disse que, no âmbito de um acordo mais ambicioso, está disponível para chegar aos 30 por cento. Essa questão de metas mais ambiciosas tem mais sentido de se fazer aos Estados Unidos e à China, que precisam de dar um passo em frente", defendeu.
De acordo com Sócrates, em matéria ambiental, "quem tem apresentado as propostas mais generosas, quem tem mostrado maior empenhamento, tem sido a Europa".
Questionado sobre o anúncio dos Estados Unidos em relação à criação de um fundo no valor de 100 mil milhões de dólares, Sócrates disse tratar-se "de um passo em frente".
"Os Estados Unidos quiseram dizer que estarão disponíveis para contribuírem com a sua parte do esforço. Mas resta ainda a questão das emissões, ponto em que também acredito que dêem outro passo em frente. O esforço que os Estados Unidos devem fazer na redução das emissões deve ser proporcional à sua contribuição para os gases com efeito de estufa", observou Sócrates.
Faça uma visita à fonte da informação aqui
"Portugal chegou aqui a Copenhaga com o trabalho feito no que diz respeito à utilização de energias renováveis - e isso é já visível na redução das nossas emissões", sustentou José Sócrates em declarações aos jornalistas, após ter discursado na cimeira mundial do clima.
Segundo o primeiro-ministro, em 2004, Portugal tinha um nível de emissões "muito acima do que estipulava o protocolo de Quioto, mas em 2008 as emissões do país já estavam muito próximas das metas previstas no protocolo".
"Tenho esperança que, entre 2008 e 2012, a média de Portugal seja muito próxima dos compromissos assumidos. Fizemos um esforço verdadeiramente significativo, razão pela qual, em 57 países, Portugal foi o 12º na adopção de políticas contra o aquecimento global", referiu José Sócrates.
De acordo com o primeiro-ministro, análises independentes "demonstram bem o esforço que Portugal tem feito no domínio das energias renováveis, na redução de emissões, na eficiência energética e na utilização do fundo de carbono para a promoção de uma economia mais verde".
"Muitos falaram no fundo de carbono, mas foi o anterior Governo que o fez sair do papel. O fundo de carbono era um compromisso nosso e tínhamos de o pôr em vigor, disponibilizando-o como um instrumento para a promoção de uma economia mais amiga do ambiente", declarou.
José Sócrates acrescentou depois estar "tranquilo" face ao cumprimento do protocolo de Quioto por Portugal, alegando que os dados disponíveis indiciam essa conclusão.
EUA e China devem dar novos passos
Sócrates afirmou que espera que Estados Unidos e China "acompanhem a liderança" europeia na luta contra as alterações climáticas e permitam bons resultados em Copenhaga, indo mais além nas propostas que apresentaram.
"Estados Unidos e China têm de ir mais além nas propostas que já apresentaram", sustentou José Sócrates, que manifestou a sua confiança de que da cimeira de Copenhaga ainda possam sair "bons resultados".
"Tenho esperança que a China e os Estados Unidos acompanhem o esforço europeu para que o mundo passa chegar a um acordo que permita responder à mais séria ameaça ambiental dos nossos dias", declarou o primeiro-ministro, que se referiu em particular a alguns dos obstáculos que têm sido levantados pelo regime de Pequim.
"A China tem de ter em consideração aquilo que representa em termos de emissões para a atmosfera para a escala global e deve compreender que o objectivo desta conferência deve ser fixar limites de emissões, para que todo o mundo possa fiscalizar o cumprimento por parte de cada um dos países. Esse passo a China ainda não deu, mas tenho esperança que o possa dar nas próximas horas", disse o líder do executivo português.
Em contraste com a China, Sócrates defendeu que a União Europeia "chegou a Copenhaga com as propostas mais ambiciosas de todas, liderando pelo exemplo".
"A Europa é o bloco que mais reduziu as suas emissões nos últimos anos e também o que tem mais vontade política para chegar a um acordo mundial. A União Europeia tem as mais altas propostas de redução desta conferência, com uma diminuição de 20% das emissões até 2020", apontou.
Interrogado sobre se a União Europeia poderá aceitar aumentar as reduções de 20 para 30% nesse prazo, o primeiro-ministro português argumentou que essa questão se coloca sobretudo em relação à administração de Washington e ao regime de Pequim.
"A União Europeia já disse que, no âmbito de um acordo mais ambicioso, está disponível para chegar aos 30 por cento. Essa questão de metas mais ambiciosas tem mais sentido de se fazer aos Estados Unidos e à China, que precisam de dar um passo em frente", defendeu.
De acordo com Sócrates, em matéria ambiental, "quem tem apresentado as propostas mais generosas, quem tem mostrado maior empenhamento, tem sido a Europa".
Questionado sobre o anúncio dos Estados Unidos em relação à criação de um fundo no valor de 100 mil milhões de dólares, Sócrates disse tratar-se "de um passo em frente".
"Os Estados Unidos quiseram dizer que estarão disponíveis para contribuírem com a sua parte do esforço. Mas resta ainda a questão das emissões, ponto em que também acredito que dêem outro passo em frente. O esforço que os Estados Unidos devem fazer na redução das emissões deve ser proporcional à sua contribuição para os gases com efeito de estufa", observou Sócrates.
Faça uma visita à fonte da informação aqui
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Durão Barroso pede para EUA e China darem "passos em frente"
O presidente da Comissão Europeia salientou hoje a necessidade de os Estados Unidos (EUA) e a China darem "passos em frente" para que na conferência da ONU sobre alterações climáticas possa ser alcançado um acordo bem sucedido.
Falando no plenário da conferência de Copenhaga, José Manuel Durão Barroso exortou os 192 países participantes, mas sobretudo os dois grandes poluidores mundiais, EUA e China, a darem "passos em frente" para que seja alcançado um acordo "transparente e extenso" com o objectivo de resolver o problema do fenómeno do aquecimento global.
Barroso destacou a importância de concretizar na conferência de Copenhaga acções para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como o apoio financeiro "necessário" para que os países em desenvolvimento se possam adaptar aos efeitos das alterações climáticas.
Referindo-se aos bloqueios das negociações pelas diferentes partes, que hoje voltaram a marcar o dia de trabalhos, Durão Barroso salientou que é preciso "parar com a retórica" e lembrou que é "mais barato proteger o planeta agora do que ter que repará-lo mais tarde".
O presidente do Executivo comunitário lembrou que os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia disponibilizaram, na semana passada, um montante global de 7,2 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos para ajudar os países mais pobres no combate ao aquecimento global.
A ajuda financeira anual que os países ricos deverão fornecer a partir de 2020 rondará os cem mil milhões de dólares (cerca de 66 mil milhões de euros) destacou Durão Barroso, garantindo que a UE está "absolutamente preparada" para assumir a parte "justa" dessa contribuição a longo prazo.
Visite a fonte da informação aqui
Falando no plenário da conferência de Copenhaga, José Manuel Durão Barroso exortou os 192 países participantes, mas sobretudo os dois grandes poluidores mundiais, EUA e China, a darem "passos em frente" para que seja alcançado um acordo "transparente e extenso" com o objectivo de resolver o problema do fenómeno do aquecimento global.
Barroso destacou a importância de concretizar na conferência de Copenhaga acções para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como o apoio financeiro "necessário" para que os países em desenvolvimento se possam adaptar aos efeitos das alterações climáticas.
Referindo-se aos bloqueios das negociações pelas diferentes partes, que hoje voltaram a marcar o dia de trabalhos, Durão Barroso salientou que é preciso "parar com a retórica" e lembrou que é "mais barato proteger o planeta agora do que ter que repará-lo mais tarde".
O presidente do Executivo comunitário lembrou que os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia disponibilizaram, na semana passada, um montante global de 7,2 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos para ajudar os países mais pobres no combate ao aquecimento global.
A ajuda financeira anual que os países ricos deverão fornecer a partir de 2020 rondará os cem mil milhões de dólares (cerca de 66 mil milhões de euros) destacou Durão Barroso, garantindo que a UE está "absolutamente preparada" para assumir a parte "justa" dessa contribuição a longo prazo.
Visite a fonte da informação aqui
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Luzes vão apagar-se por um novo acordo climático
A cidade de Copenhaga vai ficar às escuras durante uma hora na próxima quarta-feira, numa iniciativa da associação ambientalista WWF para pressionar os líderes mundiais a alcançarem um novo acordo climático.
Este apagão simbólico decorre apenas na cidade dinamarquesa onde decorre a Cimeira das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e pretende ser um alerta para a importância de um novo acordo que combata eficazmente o problema do aquecimento global, que afecta a vida de todos os seres vivos do Planeta, anunciou hoje a associação ambientalista WWF.
Antecipando a Hora do Planeta 2010, o apagão ocorrerá apenas nesta cidade no dia 16 de Dezembro pelas 19:00 (hora local) durante um período de uma hora.
Trata-se de uma iniciativa conjunta de dois movimentos: a campanha da WWF - Hora do Planeta e o movimento Hopenhagen, a que a organização global de conservação apelidou de Earth Hour Hopenhagen (Hora do Planeta de Esperança em Copenhaga, numa tradução mais livre).
Na base desta aliança está o crescendo de movimentos que têm surgido um pouco por todo o mundo, "verdadeiros barómetros da forte vontade do mundo em fazer face ao problema das alterações climáticas, a favor da vida no Planeta", explica a WWF em comunicado.
Além do apagão, está prevista uma série de outras iniciativas para quarta-feira na cidade de Copenhaga.
"s 16:00 decorre um workshop para crianças de execução de lanternas, no Planetário da cidade dinamarquesa, seguido de um concerto infantil, uma hora depois.
"s 18:00 há um desfile de lanternas e cinco minutos antes das 19:00 começa a contagem decrescente para o apagão, que poderá ser visto da praça principal, seguido da apresentação do "The People's Orb", uma esfera metálica com as mensagens de todo o mundo a favor de um Planeta Vivo.
Apesar desta iniciativa, mantém-se para 2010 a iniciativa Hora do Planeta, como acontece todos os anos.
No dia 27 de Março, em todo o mundo, Portugal incluído, a WWF encorajará cidadãos, governos, empresas e comunidades a desligarem as luzes durante uma hora, como uma forma de luta contra o aquecimento global e uma sequência do que se espera vir a ser um momento histórico decisivo: a Cimeira de Copenhaga.
Visite a fonte da informação aqui
Este apagão simbólico decorre apenas na cidade dinamarquesa onde decorre a Cimeira das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e pretende ser um alerta para a importância de um novo acordo que combata eficazmente o problema do aquecimento global, que afecta a vida de todos os seres vivos do Planeta, anunciou hoje a associação ambientalista WWF.
Antecipando a Hora do Planeta 2010, o apagão ocorrerá apenas nesta cidade no dia 16 de Dezembro pelas 19:00 (hora local) durante um período de uma hora.
Trata-se de uma iniciativa conjunta de dois movimentos: a campanha da WWF - Hora do Planeta e o movimento Hopenhagen, a que a organização global de conservação apelidou de Earth Hour Hopenhagen (Hora do Planeta de Esperança em Copenhaga, numa tradução mais livre).
Na base desta aliança está o crescendo de movimentos que têm surgido um pouco por todo o mundo, "verdadeiros barómetros da forte vontade do mundo em fazer face ao problema das alterações climáticas, a favor da vida no Planeta", explica a WWF em comunicado.
Além do apagão, está prevista uma série de outras iniciativas para quarta-feira na cidade de Copenhaga.
"s 16:00 decorre um workshop para crianças de execução de lanternas, no Planetário da cidade dinamarquesa, seguido de um concerto infantil, uma hora depois.
"s 18:00 há um desfile de lanternas e cinco minutos antes das 19:00 começa a contagem decrescente para o apagão, que poderá ser visto da praça principal, seguido da apresentação do "The People's Orb", uma esfera metálica com as mensagens de todo o mundo a favor de um Planeta Vivo.
Apesar desta iniciativa, mantém-se para 2010 a iniciativa Hora do Planeta, como acontece todos os anos.
No dia 27 de Março, em todo o mundo, Portugal incluído, a WWF encorajará cidadãos, governos, empresas e comunidades a desligarem as luzes durante uma hora, como uma forma de luta contra o aquecimento global e uma sequência do que se espera vir a ser um momento histórico decisivo: a Cimeira de Copenhaga.
Visite a fonte da informação aqui
Ban Ki-moon: "Selem um acordo" porque "a natureza não negoceia connosco"
“Selem um acordo”. Foi este o apelo deixado por Ban Ki-moon, o director-geral das Nações Unidas, aos países que estão em conversações sobre as alterações climáticas em Copenhaga, salientando que “a natureza não negoceia connosco”.
Ban Ki-moon recorreu a um “slogan” já popularizado numa campanha para apelar a que os países cheguem a um acordo sobre as medidas a tomar para reduzir emissões de CO2.
O responsável afirmou aos delegados que estes têm a oportunidade de fazer história, mas salientou que “não temos outro ano para deliberar; a natureza não negoceia connosco”, de acordo com a BBC online.
Este apelo chega numa altura em que o impasse impera. Os países ainda não chegaram a acordo sobre nenhum texto, numa altura em que os chefes de Estado começam a chegar a Copenhaga, limitando assim o tempo disponível para se conseguir chegar a acordo.
“Durante três anos, tentei trazer os líderes mundiais para a mesa”, afirmou Ban Ki-moon que acrescentou que “três anos de esforço convergem em três dias de acção”.
“Ninguém vai conseguir tudo o que quer. Mas se trabalharmos juntos, então todos vão ter o que precisam”, alertou.
Visite a fonte da informação aqui
Ban Ki-moon recorreu a um “slogan” já popularizado numa campanha para apelar a que os países cheguem a um acordo sobre as medidas a tomar para reduzir emissões de CO2.
O responsável afirmou aos delegados que estes têm a oportunidade de fazer história, mas salientou que “não temos outro ano para deliberar; a natureza não negoceia connosco”, de acordo com a BBC online.
Este apelo chega numa altura em que o impasse impera. Os países ainda não chegaram a acordo sobre nenhum texto, numa altura em que os chefes de Estado começam a chegar a Copenhaga, limitando assim o tempo disponível para se conseguir chegar a acordo.
“Durante três anos, tentei trazer os líderes mundiais para a mesa”, afirmou Ban Ki-moon que acrescentou que “três anos de esforço convergem em três dias de acção”.
“Ninguém vai conseguir tudo o que quer. Mas se trabalharmos juntos, então todos vão ter o que precisam”, alertou.
Visite a fonte da informação aqui
domingo, 13 de dezembro de 2009
Igreja quer fazer tocar 350 sinos no mundo por causa do clima
A Igreja Católica pretende fazer tocar 350 sinos por todo o mundo por causa do clima às 14:00 de Lisboa. Os toques, que surgem durante a cimeira do clima, de Copenhaga, simbolizam o máximo de 350 partes por milhão de dióxido de carbono que podem ser lançados para a atmosfera.
A Igreja Católica quer fazer tocar 350 sinos um pouco por todo o mundo por causa do clima exactamente às 14:00 (hora de Lisboa), algo que se pode assemelha ao toque a rebate dos sinos quando a morte se aproxima ou o perigo espreita.
Os 350 toques, que surgem numa altura em que decorre a cimeira do clima, em Copenhaga, simbolizam as 350 partes por milhão que os cientistas dizem ser a medida máxima aceitável para o dióxido de carbono a lançar na atmosfera.
Com esta iniciativa, a Igreja pretende ser cúmplice do combate contra as alterações climáticas, que se não for vencido vai ensombrar a felicidade de todos.
A Igreja Católica diz que as pessoas que não tenham um sino se poderão juntar a esta iniciativa tocando tambores, apitos ou outros instrumentos.
Visite a fonte da informação aqui
A Igreja Católica quer fazer tocar 350 sinos um pouco por todo o mundo por causa do clima exactamente às 14:00 (hora de Lisboa), algo que se pode assemelha ao toque a rebate dos sinos quando a morte se aproxima ou o perigo espreita.
Os 350 toques, que surgem numa altura em que decorre a cimeira do clima, em Copenhaga, simbolizam as 350 partes por milhão que os cientistas dizem ser a medida máxima aceitável para o dióxido de carbono a lançar na atmosfera.
Com esta iniciativa, a Igreja pretende ser cúmplice do combate contra as alterações climáticas, que se não for vencido vai ensombrar a felicidade de todos.
A Igreja Católica diz que as pessoas que não tenham um sino se poderão juntar a esta iniciativa tocando tambores, apitos ou outros instrumentos.
Visite a fonte da informação aqui
Alterações climáticas já afectam as pescas
Aumento da temperatura e mudanças nos ventos actuam sobre espécies.
Os impactos das alterações climáticas nas pescas na costa continental portuguesa já são óbvios. Com a temperatura da água do mar a subir e o regime de ventos a mudar, muitas espécies vão continuar a emigrar.
Dos efeitos "óbvios" das alterações, destaca-se a deslocação para Norte de espécies marinhas de águas mais quentes, nomeadamente da Mauritânia, segundo o biólogo Paulo Talhadas dos Santos, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e investigador em Biologia Marinha e Estuarina do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental.
"Cientistas galegos têm publicado trabalhos sobre dezenas de espécies que aparecem agora na sua região e pescadores portugueses referem a captura de espécies que não existiam nas nossas", diz. O peixe-lua (Mola-mola), que habita as águas temperadas e quentes do Atlântico e do Pacífico, tem sido observado com frequência e até pescado na nossa costa. "Nos últimos anos, a temperatura da água do mar tem subido várias décimas", explica Paulo Talhadas dos Santos.
Um grau muda tudo
"Muitos estudos mostram, que o aumento da temperatura da água do mar em mais um grau centígrado é suficiente para alterar tudo", afirma. O projecto científico SIAM II - Alterações Climáticas em Portugal - Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação admite que esse aumento na costa continental portuguesa poderá ser de um a dois graus até ao final deste século (ver ficha e "caixas").
Vários estudos, nomeadamente em França, mostram que o limite sul de várias espécies se deslocou 200 ou 300 quilómetros para norte nos últimos dez ou 15 anos, recorda o biólogo. Uma das espécies mais sensíveis é a marinha - ou peixe-pau, familiar do cavalo-marinho. Embora sem interesse comercial, é um bom indicador biológico das alterações no habitat: bastante rara e de sensibilidade forte, desaparecerá da nossa costa se a temperatura subir um ou dois graus, avisa o investigador.
O próprio bacalhau, que é uma espécie de água fria, está a migrar para norte, encontrando-se já além do Círculo Polar Árctico, mas com populações menos robustas e com menor disponibilidade alimentar, devido às condições fundo do oceano ("Basta que as espécies de que se alimenta sejam diferentes", nota).
As alterações da temperatura e do regime de ventos são particularmente decisivas para espécies importantes para as pescas portuguesas. É o caso da sardinha, que depende muito do fitoplâncton, cuja abundância está fortemente dependente das correntes de afloramento. Estas correntes são massas de águas frias que vêm do fundo do mar para a superfície muito ricas em nutrientes, mas cuja ascensão é determinada pelo regime de ventos. Se forem nortadas fortes, a corrente ascendente é maior; caso contrário, é prejudicada e a disponibilidade alimentar é menor.
O SIAMII indica também que teremos mais agitação no mar e mais tempestades, o que pode ser suficiente para fazer desaparecer espécies de zonas onde a agitação e a força da energia do mar serão maiores. É o caso dos búzios das zonas entre marés, exemplifica.
As alterações climáticas vêm acentuar os problemas de escassez de recursos nas nossas águas devido à sobre-exploração, alerta, recordando que populações de tamboril, lagostim e pescada já estão em declínio por causa do excesso de pesca.
Impactos projectados
Afloramento
Redução significativa do afloramento costeiro (subida de massas de água frias e ricas nutrientes azotados), devido ao enfraquecimento dos ventos de Norte e ao aumento da temperatura à superfície.
Migrações
Com aumento da temperatura da água do mar e reduções nos afloramentos costeiros, espécies de águas frias deslocam-se mais para Norte e as de águas africanas vão continuar a subir.
Reprodução
O aumento da temperatura associado a maturação sexual precoce (antecipada por esse aumento) e tamanho menor de adultos de algumas espécies, bem como alterações nas disponibilidades alimentares podem fazer diminuir o potencial reprodutor. Enfraquecimento no afloramento na Primavera e Verão afecta espécies que se reproduzem no final destas estações.
Mortalidade
Com o aquecimento, aumentará o metabolismo de espécies de peixes e invertebrados marinhos, gerando maior actividade e maior contacto entre presas e predadores, conduzindo a aumento de mortalidade. Esta alteração será mais sensível na camada superficial.
Visite a fonte da informação aqui
Os impactos das alterações climáticas nas pescas na costa continental portuguesa já são óbvios. Com a temperatura da água do mar a subir e o regime de ventos a mudar, muitas espécies vão continuar a emigrar.
Dos efeitos "óbvios" das alterações, destaca-se a deslocação para Norte de espécies marinhas de águas mais quentes, nomeadamente da Mauritânia, segundo o biólogo Paulo Talhadas dos Santos, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e investigador em Biologia Marinha e Estuarina do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental.
"Cientistas galegos têm publicado trabalhos sobre dezenas de espécies que aparecem agora na sua região e pescadores portugueses referem a captura de espécies que não existiam nas nossas", diz. O peixe-lua (Mola-mola), que habita as águas temperadas e quentes do Atlântico e do Pacífico, tem sido observado com frequência e até pescado na nossa costa. "Nos últimos anos, a temperatura da água do mar tem subido várias décimas", explica Paulo Talhadas dos Santos.
Um grau muda tudo
"Muitos estudos mostram, que o aumento da temperatura da água do mar em mais um grau centígrado é suficiente para alterar tudo", afirma. O projecto científico SIAM II - Alterações Climáticas em Portugal - Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação admite que esse aumento na costa continental portuguesa poderá ser de um a dois graus até ao final deste século (ver ficha e "caixas").
Vários estudos, nomeadamente em França, mostram que o limite sul de várias espécies se deslocou 200 ou 300 quilómetros para norte nos últimos dez ou 15 anos, recorda o biólogo. Uma das espécies mais sensíveis é a marinha - ou peixe-pau, familiar do cavalo-marinho. Embora sem interesse comercial, é um bom indicador biológico das alterações no habitat: bastante rara e de sensibilidade forte, desaparecerá da nossa costa se a temperatura subir um ou dois graus, avisa o investigador.
O próprio bacalhau, que é uma espécie de água fria, está a migrar para norte, encontrando-se já além do Círculo Polar Árctico, mas com populações menos robustas e com menor disponibilidade alimentar, devido às condições fundo do oceano ("Basta que as espécies de que se alimenta sejam diferentes", nota).
As alterações da temperatura e do regime de ventos são particularmente decisivas para espécies importantes para as pescas portuguesas. É o caso da sardinha, que depende muito do fitoplâncton, cuja abundância está fortemente dependente das correntes de afloramento. Estas correntes são massas de águas frias que vêm do fundo do mar para a superfície muito ricas em nutrientes, mas cuja ascensão é determinada pelo regime de ventos. Se forem nortadas fortes, a corrente ascendente é maior; caso contrário, é prejudicada e a disponibilidade alimentar é menor.
O SIAMII indica também que teremos mais agitação no mar e mais tempestades, o que pode ser suficiente para fazer desaparecer espécies de zonas onde a agitação e a força da energia do mar serão maiores. É o caso dos búzios das zonas entre marés, exemplifica.
As alterações climáticas vêm acentuar os problemas de escassez de recursos nas nossas águas devido à sobre-exploração, alerta, recordando que populações de tamboril, lagostim e pescada já estão em declínio por causa do excesso de pesca.
Impactos projectados
Afloramento
Redução significativa do afloramento costeiro (subida de massas de água frias e ricas nutrientes azotados), devido ao enfraquecimento dos ventos de Norte e ao aumento da temperatura à superfície.
Migrações
Com aumento da temperatura da água do mar e reduções nos afloramentos costeiros, espécies de águas frias deslocam-se mais para Norte e as de águas africanas vão continuar a subir.
Reprodução
O aumento da temperatura associado a maturação sexual precoce (antecipada por esse aumento) e tamanho menor de adultos de algumas espécies, bem como alterações nas disponibilidades alimentares podem fazer diminuir o potencial reprodutor. Enfraquecimento no afloramento na Primavera e Verão afecta espécies que se reproduzem no final destas estações.
Mortalidade
Com o aquecimento, aumentará o metabolismo de espécies de peixes e invertebrados marinhos, gerando maior actividade e maior contacto entre presas e predadores, conduzindo a aumento de mortalidade. Esta alteração será mais sensível na camada superficial.
Visite a fonte da informação aqui
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Financiamento anunciado por Bruxelas é "insignificante"
A ajuda europeia de 7,2 mil milhões de euros em três anos para apoiar os países mais pobres na luta contra as alterações climáticas, hoje anunciada por Bruxelas, é "insignificante", disse o representante dos países do G77.
"Não só é insignificante, como também alimenta a desconfiança sobre as intenções dos líderes da União Europeia em matéria de alterações climáticas", afirmou o delegado sudanês, Lumumba Stanislas Dia-Ping, cujo país preside ao G77, grupo que integra 130 países em vias de desenvolvimento.
Os chefes de Estado e de Governo da UE chegaram hoje a acordo em Bruxelas sobre um contributo europeu de 2,4 mil milhões de euros por ano nas ajudas imediatas para os países pobres na luta contra as alterações climáticas.
A UE contribuirá assim com um montante global de 7,2 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos (2010-2012) para ajudar os países mais pobres a enfrentarem os esforços de redução da emissão de gases geradores do efeito de estufa, procurando assim contribuir decisivamente para o sucesso da conferência de Copenhaga.
Segundo o delegado sudanês, os fundos europeus anunciados não respondem à questão central do financiamento a longo prazo dos países mais pobres.
"Consideramos que os líderes europeus agem como cépticos face às alterações Climáticas", sublinhou o delegado, em declarações à comunicação social, em Copenhaga.
Visite a fonte da informação aqui
"Não só é insignificante, como também alimenta a desconfiança sobre as intenções dos líderes da União Europeia em matéria de alterações climáticas", afirmou o delegado sudanês, Lumumba Stanislas Dia-Ping, cujo país preside ao G77, grupo que integra 130 países em vias de desenvolvimento.
Os chefes de Estado e de Governo da UE chegaram hoje a acordo em Bruxelas sobre um contributo europeu de 2,4 mil milhões de euros por ano nas ajudas imediatas para os países pobres na luta contra as alterações climáticas.
A UE contribuirá assim com um montante global de 7,2 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos (2010-2012) para ajudar os países mais pobres a enfrentarem os esforços de redução da emissão de gases geradores do efeito de estufa, procurando assim contribuir decisivamente para o sucesso da conferência de Copenhaga.
Segundo o delegado sudanês, os fundos europeus anunciados não respondem à questão central do financiamento a longo prazo dos países mais pobres.
"Consideramos que os líderes europeus agem como cépticos face às alterações Climáticas", sublinhou o delegado, em declarações à comunicação social, em Copenhaga.
Visite a fonte da informação aqui
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
EUA prometem bom senso para controlar emissões poluentes
A directora da Agência de Protecção Ambiental (EPA) norte-americana afirmou hoje, em Copenhaga, que os Estados Unidos vão adoptar medidas de "bom senso" para conter as emissões poluentes e proteger a saúde dos seus cidadãos.
Durante o terceiro dia de trabalho na conferência da ONU sobre alterações climáticas, que decorre na capital dinamarquesa, Lisa Jackson afirmou que a possível regulação das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) pela EPA, anunciada na segunda-feira, será usada de maneira "complementar" a um projecto de lei em tramitação no Congresso norte-americano, e não para substituí-lo.
"Precisamos de legislação" para eliminar qualquer incerteza que possa existir sobre a matéria, salientou a responsável norte-americana, garantindo que aquela entidade vai trabalhar "em estreita colaboração com o Congresso para aprovar legislação que reduza as emissões de GEE em mais de 80% até 2050".
Segundo Jackson, Washington vai desenvolver "esforços consideráveis" e tomar decisões de "senso comum significativas" para atingir esse objectivo.
Os Estados Unidos, que juntamente com a China são responsáveis por 40% das emissões globais de carbono, têm sido criticados devido à lentidão da aprovação do seu pacote climático, previsto para 2010, e sem o qual será muito difícil um avanço real nas negociações para encontrar um novo acordo vinculativo sobre o clima que substitua o Protocolo de Quioto.
O anúncio feito na segunda-feira pela entidade liderada por Jackson - de que as emissões de GEE são responsáveis pelo aquecimento global e constituem uma ameaça à saúde pública -, abriu caminho para que a Agência de Protecção Ambiental pudesse vir a aprovar ela própria a regulação das emissões, sem a aprovação do Congresso.
Uma decisão que foi saudada com satisfação pelos 192 delegados presentes na conferência de Copenhaga e encarada como um sinal positivo da nova administração do presidente norte-americano, Barack Obama, especialmente após os oito anos de resistência em relação à causa climática durante os mandatos de George W. Bush.
Nas discussões de hoje, os negociadores tentavam aproximar as posições entre os 192 países participantes no sentido de reduzir a clara falta de entendimento entre as nações ricas e os países em desenvolvimento sobre o financiamento, a longo prazo, dos 100 mil milhões de dólares necessários para ajudar os Estados mais pobres a enfrentarem o fenómeno climático.
Outra dificuldade é também a falta de consenso sobre a redução das emissões. Enquanto todas as nações desenvolvidas, especialmente as grandes potências, não assumirem compromissos significativos de corte de emissões, os países em desenvolvimento, menos poluidores, dificilmente aceitarão metas de redução numéricas, vistas como entraves à industrialização.
"Não temos a ilusão de que isto vá ser fácil. Mas penso que um acordo pode ser alcançado se fizermos isto como deve ser", considerou o enviado norte-americano para as alterações climáticas, Todd Stern.
Fonte: Jornal de Negócios
Durante o terceiro dia de trabalho na conferência da ONU sobre alterações climáticas, que decorre na capital dinamarquesa, Lisa Jackson afirmou que a possível regulação das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) pela EPA, anunciada na segunda-feira, será usada de maneira "complementar" a um projecto de lei em tramitação no Congresso norte-americano, e não para substituí-lo.
"Precisamos de legislação" para eliminar qualquer incerteza que possa existir sobre a matéria, salientou a responsável norte-americana, garantindo que aquela entidade vai trabalhar "em estreita colaboração com o Congresso para aprovar legislação que reduza as emissões de GEE em mais de 80% até 2050".
Segundo Jackson, Washington vai desenvolver "esforços consideráveis" e tomar decisões de "senso comum significativas" para atingir esse objectivo.
Os Estados Unidos, que juntamente com a China são responsáveis por 40% das emissões globais de carbono, têm sido criticados devido à lentidão da aprovação do seu pacote climático, previsto para 2010, e sem o qual será muito difícil um avanço real nas negociações para encontrar um novo acordo vinculativo sobre o clima que substitua o Protocolo de Quioto.
O anúncio feito na segunda-feira pela entidade liderada por Jackson - de que as emissões de GEE são responsáveis pelo aquecimento global e constituem uma ameaça à saúde pública -, abriu caminho para que a Agência de Protecção Ambiental pudesse vir a aprovar ela própria a regulação das emissões, sem a aprovação do Congresso.
Uma decisão que foi saudada com satisfação pelos 192 delegados presentes na conferência de Copenhaga e encarada como um sinal positivo da nova administração do presidente norte-americano, Barack Obama, especialmente após os oito anos de resistência em relação à causa climática durante os mandatos de George W. Bush.
Nas discussões de hoje, os negociadores tentavam aproximar as posições entre os 192 países participantes no sentido de reduzir a clara falta de entendimento entre as nações ricas e os países em desenvolvimento sobre o financiamento, a longo prazo, dos 100 mil milhões de dólares necessários para ajudar os Estados mais pobres a enfrentarem o fenómeno climático.
Outra dificuldade é também a falta de consenso sobre a redução das emissões. Enquanto todas as nações desenvolvidas, especialmente as grandes potências, não assumirem compromissos significativos de corte de emissões, os países em desenvolvimento, menos poluidores, dificilmente aceitarão metas de redução numéricas, vistas como entraves à industrialização.
"Não temos a ilusão de que isto vá ser fácil. Mas penso que um acordo pode ser alcançado se fizermos isto como deve ser", considerou o enviado norte-americano para as alterações climáticas, Todd Stern.
Fonte: Jornal de Negócios
domingo, 6 de dezembro de 2009
Conheça as transformações climáticas pelas quais a Terra passa
A mudança climática está conosco. Uma década atrás, tratava-se de uma conjectura. Agora, o futuro está se revelando diante dos nossos olhos. Esquimós do Canadá veem isso no desaparecimento do gelo do Ártico e do permafrost (tipo de solo de grandes altitudes e altas latitudes também, formado por gelo, terras e rochas, e que geralmente permanece congelado). Moradores de localidades mais pobres na América Latina e no Sul da Ásia percebem isso em tempestades e inundações letais. Europeus, por sua vez, verificam em desaparecimentos glaciais, incêndios de florestas e ondas de calor fatais.
Já os cientistas percebem em estudos que têm como objeto anéis de árvores, corais antigos e bolhas de ar presas em profundas camadas de gelo.
Tudo isso revela que o mundo jamais foi tão quente quanto agora, por um milênio ou mais. Os dois anos mais quentes registrados ocorreram desde 1998 (o outro é 2002), 19 a 20 vezes mais quentes do que 1980. E a Terra provavelmente nunca aqueceu tão rápido quanto nos últimos 30 anos --um período em que influências naturais na temperatura, como ciclos solares e vulcões, tiveram uma diminuição. Estudos sobre a inércia térmica dos oceanos sugerem que há mais aquecimento por vir.
Climatologistas disseram, em relatórios para o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), que estamos presenciando de fato o aquecimento global causado por atividades humanas.
Estufa global
Pessoas estão causando a mudança climática pela queima de reservas naturais de carvão, petróleo e gás natural. Isso lança bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) todos os anos, embora as mudanças possam realmente terem começado com o surgimento da agricultura, segundo afirmam alguns cientistas.
O CO2 é um gás de efeito estufa que retém a radiação solar na troposfera, a camada da atmosfera mais baixa. Ele se acumulou junto a outros gases-estufa emitidos pelo homem, como metano e clorofluorcarbonetos (CFCs).
Se as tendências atuais continuarem, vamos aumentar as concentrações atmosféricas de CO2 para o dobro dos níveis pré-industriais durante este século. Isso provavelmente é o suficiente para aumentar a temperatura global entre 2ºC e 5ºC. Algum aquecimento é certo --mas o grau será determinado pelas reações que envolvem derretimento de gelo, oceanos, vapor d'água, nuvens e mudanças na vegetação.
O aquecimento está trazendo outras mudanças imprevisíveis. O derretimento das geleiras e a precipitação estão causando transbordamento de rios, enquanto a evaporação esvazia os outros. Doenças (a dengue, por exemplo) se espalham com mais facilidade. Algumas plantações crescem mais rapidamente, enquanto outras veem sua colheita reduzida pelas pragas e pela seca.
Furacões estão se tornando mais frequentes e destrutivos --como o Katrina, em 2005. O gelo do mar do Ártico está derretendo mais rápido a cada ano, e há crescentes temores de que as correntes oceânicas se interrompam e mantenham a Europa quente. Confrontos sobre a diminuição dos recursos de água devem causar conflitos em muitas regiões.
Como ecossistemas naturais --recifes de corais, por exemplo-- são interrompidos, a biodiversidade é reduzida. A maioria das espécies não pode migrar com rapidez suficiente para se manter, embora algumas já estejam evoluindo como resposta ao aquecimento global.
A expansão térmica dos oceanos, combinada com o derretimento do gelo na terra, também está elevando o nível do mar. Neste século, a atividade humana poderia provocar um degelo irreversível do gelo da Groenlândia e as geleiras da Antártica. Isso seria condenar o mundo a um aumento do nível do mar de seis metros --o suficiente para inundar terras ocupadas por milhares de milhões de pessoas.
O aquecimento global seria maior se não fosse por partículas de enxofre e outros poluentes que bloqueiam a luz solar, e porque as florestas e os oceanos absorvem cerca de metade do CO2 que produzimos. Mas a taxa de acúmulo de CO2 na atmosfera tem aumentado desde 2001 --sugerindo que a capacidade da natureza de absorver o gás pode ter chegado ao limite. Pesquisas recentes sugerem que "absorventes" naturais de C02, como pântanos e florestas, estão começando a liberar o gás.
Medidas de reversão
De acordo com o IPCC, o mundo precisa melhorar rapidamente a eficiência de seu uso de energia e desenvolver combustíveis renováveis que não façam uso do carbono, como energia eólica, solar, das marés e talvez a energia nuclear.
Significa, também, desenvolver novos métodos de conversão dessa energia limpa em força motriz, como células combustíveis de hidrogênio para carros.
Outras soluções menos convencionais incluem ideias para evitar o aquecimento por "megaengenharia" do planeta com espelhos gigantes para desviar os raios do Sol, semear oceanos com ferro para proliferar algas, ou enterrar gases de efeito de estufa abaixo do mar.
O ponto principal é que vamos ter de cortar as emissões de CO2 em 70% a 80%, apenas para estabilizar as concentrações do gás na atmosfera --e, assim, as temperaturas. Quanto mais rápido fizermos isso, menos insuportavelmente quente nosso mundo será no futuro.
Fonte: Folha Online
Já os cientistas percebem em estudos que têm como objeto anéis de árvores, corais antigos e bolhas de ar presas em profundas camadas de gelo.
Tudo isso revela que o mundo jamais foi tão quente quanto agora, por um milênio ou mais. Os dois anos mais quentes registrados ocorreram desde 1998 (o outro é 2002), 19 a 20 vezes mais quentes do que 1980. E a Terra provavelmente nunca aqueceu tão rápido quanto nos últimos 30 anos --um período em que influências naturais na temperatura, como ciclos solares e vulcões, tiveram uma diminuição. Estudos sobre a inércia térmica dos oceanos sugerem que há mais aquecimento por vir.
Climatologistas disseram, em relatórios para o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), que estamos presenciando de fato o aquecimento global causado por atividades humanas.
Estufa global
Pessoas estão causando a mudança climática pela queima de reservas naturais de carvão, petróleo e gás natural. Isso lança bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) todos os anos, embora as mudanças possam realmente terem começado com o surgimento da agricultura, segundo afirmam alguns cientistas.
O CO2 é um gás de efeito estufa que retém a radiação solar na troposfera, a camada da atmosfera mais baixa. Ele se acumulou junto a outros gases-estufa emitidos pelo homem, como metano e clorofluorcarbonetos (CFCs).
Se as tendências atuais continuarem, vamos aumentar as concentrações atmosféricas de CO2 para o dobro dos níveis pré-industriais durante este século. Isso provavelmente é o suficiente para aumentar a temperatura global entre 2ºC e 5ºC. Algum aquecimento é certo --mas o grau será determinado pelas reações que envolvem derretimento de gelo, oceanos, vapor d'água, nuvens e mudanças na vegetação.
O aquecimento está trazendo outras mudanças imprevisíveis. O derretimento das geleiras e a precipitação estão causando transbordamento de rios, enquanto a evaporação esvazia os outros. Doenças (a dengue, por exemplo) se espalham com mais facilidade. Algumas plantações crescem mais rapidamente, enquanto outras veem sua colheita reduzida pelas pragas e pela seca.
Furacões estão se tornando mais frequentes e destrutivos --como o Katrina, em 2005. O gelo do mar do Ártico está derretendo mais rápido a cada ano, e há crescentes temores de que as correntes oceânicas se interrompam e mantenham a Europa quente. Confrontos sobre a diminuição dos recursos de água devem causar conflitos em muitas regiões.
Como ecossistemas naturais --recifes de corais, por exemplo-- são interrompidos, a biodiversidade é reduzida. A maioria das espécies não pode migrar com rapidez suficiente para se manter, embora algumas já estejam evoluindo como resposta ao aquecimento global.
A expansão térmica dos oceanos, combinada com o derretimento do gelo na terra, também está elevando o nível do mar. Neste século, a atividade humana poderia provocar um degelo irreversível do gelo da Groenlândia e as geleiras da Antártica. Isso seria condenar o mundo a um aumento do nível do mar de seis metros --o suficiente para inundar terras ocupadas por milhares de milhões de pessoas.
O aquecimento global seria maior se não fosse por partículas de enxofre e outros poluentes que bloqueiam a luz solar, e porque as florestas e os oceanos absorvem cerca de metade do CO2 que produzimos. Mas a taxa de acúmulo de CO2 na atmosfera tem aumentado desde 2001 --sugerindo que a capacidade da natureza de absorver o gás pode ter chegado ao limite. Pesquisas recentes sugerem que "absorventes" naturais de C02, como pântanos e florestas, estão começando a liberar o gás.
Medidas de reversão
De acordo com o IPCC, o mundo precisa melhorar rapidamente a eficiência de seu uso de energia e desenvolver combustíveis renováveis que não façam uso do carbono, como energia eólica, solar, das marés e talvez a energia nuclear.
Significa, também, desenvolver novos métodos de conversão dessa energia limpa em força motriz, como células combustíveis de hidrogênio para carros.
Outras soluções menos convencionais incluem ideias para evitar o aquecimento por "megaengenharia" do planeta com espelhos gigantes para desviar os raios do Sol, semear oceanos com ferro para proliferar algas, ou enterrar gases de efeito de estufa abaixo do mar.
O ponto principal é que vamos ter de cortar as emissões de CO2 em 70% a 80%, apenas para estabilizar as concentrações do gás na atmosfera --e, assim, as temperaturas. Quanto mais rápido fizermos isso, menos insuportavelmente quente nosso mundo será no futuro.
Fonte: Folha Online
De Bin Laden a Leonardo DiCaprio, todos querem palpitar sobre o clima
A primeira década do século 21 foi marcada por discussões sobre as mudanças climáticas e suas consequências. Enquanto ambientalistas pedem mais e mais atenção para o tema, artistas, políticos, jornalistas e até terroristas não perdem chance para dar sua contribuição ao debate.
Leia o conteúdo interessante desta informação aqui
Leia o conteúdo interessante desta informação aqui
Estudo diz que aquecimento global vai provocar mais guerras em África
O aquecimento global vai aumentar em 54 por cento o número de conflitos nos países da África Subsaariana e provocar até 393 mil mortos mais, revela um estudo recente feito por investigadores de várias universidades norte-americanas.
Os cientistas analisaram dados históricos do período de 1981 a 2002 e introduziram nos seus modelos de cálculo os indicadores da importância das colheitas agrícolas, já que 90 por cento da população destes países trabalha na agricultura.
"A subida da temperatura em um grau Celsius provoca um aumento de 4,5 por cento no número de conflitos civis no mesmo ano e 0,9 por cento no ano seguinte", refere o estudo, publicado na revista científica "Proceeding of the National Academy of Science".
Todos os modelos de cálculo matemático utilizados pelos cientistas que colaboraram, - das universidades de Harvard, Cambridge, Stanford, Califórnia e Nova Iorque - demonstram a correlação entre subida da temperatura e aumento de guerras civis.
"Quando associados com os modelos das projecções de alterações climáticas no futuro, esta resposta histórica aos aumentos da temperatura sugere um aumento de 54 por cento do número de conflitos armados até 2030", refere o estudo.
Outra conclusão é que o número de mortos nos conflitos potenciados por estas alterações climáticas é superior ao verificado em guerras motivadas por outros factores. Os cálculos indicam um número adicional de 393 mil mortos até 2030.
"Se as alterações climáticas se repercutem nos conflitos sobretudo pelos efeitos que têm nas produções agrícolas, então, e dada a importância da agricultura para os países africanos, os governos desses países e os dadores podem contribuir para a redução desses riscos de conflito sobretudo ajudando o sector agrícola a lidar com os aumentos da temperatura", defendem os autores do estudo.
Por exemplo, sugerem "desenvolver variedades de produtos agrícolas mais adaptados às alterações de temperatura e ajudar esses países a construir infra-estruturas que permitam o regadio".
[Jornal de Notícias]
Os cientistas analisaram dados históricos do período de 1981 a 2002 e introduziram nos seus modelos de cálculo os indicadores da importância das colheitas agrícolas, já que 90 por cento da população destes países trabalha na agricultura.
"A subida da temperatura em um grau Celsius provoca um aumento de 4,5 por cento no número de conflitos civis no mesmo ano e 0,9 por cento no ano seguinte", refere o estudo, publicado na revista científica "Proceeding of the National Academy of Science".
Todos os modelos de cálculo matemático utilizados pelos cientistas que colaboraram, - das universidades de Harvard, Cambridge, Stanford, Califórnia e Nova Iorque - demonstram a correlação entre subida da temperatura e aumento de guerras civis.
"Quando associados com os modelos das projecções de alterações climáticas no futuro, esta resposta histórica aos aumentos da temperatura sugere um aumento de 54 por cento do número de conflitos armados até 2030", refere o estudo.
Outra conclusão é que o número de mortos nos conflitos potenciados por estas alterações climáticas é superior ao verificado em guerras motivadas por outros factores. Os cálculos indicam um número adicional de 393 mil mortos até 2030.
"Se as alterações climáticas se repercutem nos conflitos sobretudo pelos efeitos que têm nas produções agrícolas, então, e dada a importância da agricultura para os países africanos, os governos desses países e os dadores podem contribuir para a redução desses riscos de conflito sobretudo ajudando o sector agrícola a lidar com os aumentos da temperatura", defendem os autores do estudo.
Por exemplo, sugerem "desenvolver variedades de produtos agrícolas mais adaptados às alterações de temperatura e ajudar esses países a construir infra-estruturas que permitam o regadio".
[Jornal de Notícias]
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Acções contra alterações climáticas podem estimular economia
As acções contra as alterações climáticas podem estimular a economia global, segundo o Fundo Monetário Internacional(FMI), que adverte, contudo, que aumentos «agressivos» de custos de produção podem pôr em perigo a retoma económica.
Apesar da urgência no combate às alterações climáticas, «o ambiente actual de debilidade económica é sem dúvida um argumento a favor de uma conjugação mais alargada e de um aumento menos agressivo dos custos das emissões» de carbono, afirmou hoje Benjamin Jones, economista do FMI, em conferência telefónica com a imprensa.
Um custo demasiado alto das licenças, que serão negociadas em mercados de direitos de emissões, pode provocar «pressões indesejáveis sobre os custos de produção e sobre os rendimentos das famílias e portanto reduzir as perspectivas de retoma».
Visite a fonte da informação aqui
Apesar da urgência no combate às alterações climáticas, «o ambiente actual de debilidade económica é sem dúvida um argumento a favor de uma conjugação mais alargada e de um aumento menos agressivo dos custos das emissões» de carbono, afirmou hoje Benjamin Jones, economista do FMI, em conferência telefónica com a imprensa.
Um custo demasiado alto das licenças, que serão negociadas em mercados de direitos de emissões, pode provocar «pressões indesejáveis sobre os custos de produção e sobre os rendimentos das famílias e portanto reduzir as perspectivas de retoma».
Visite a fonte da informação aqui
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
Propostas são propostas e não são decisões, garante o ministro da Economia. O ministro da Economia garante que não há qualquer decisão tomad...
-
A PT inaugurou esta sexta-feira, no Funchal, um novo centro de atendimento. As instalações dispõem actualmente de 72 postos de trabalho, mas...
-
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) decidiu nesta quarta-feira (18) adiar a decisão sobre o substitutivo da sena...