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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Braço armado das FLEC reivindica ataque à selecção do Togo

As Forças de Libertação do Estado de Cabinda/Posição Militar (FLEC/PM) reivindicaram hoje um ataque à escolta militar da comitiva da selecção de futebol do Togo esta tarde na região de Massabi, naquela província angolana disputada pelo movimento separatista.

"Às 15:00 de quinta-feira, a resistência das FLEC/PM realizou um ataque no sector de Massabi contra as Forças Armadas Angolanas, que escoltavam a selecção nacional do Togo", diz um comunicado enviado para a agência Lusa, assinado por Rodrigues Mingas, secretário-geral da organização, "em representação do Estado maior operacional das FLEC/PM".

Do ataque, resultou "um morto e três feridos graves nas fileiras inimigas" e nenhuma baixa do lado da resistência, indica o mesmo comunicado, que não refere nenhuma vítima entre a comitiva togolesa.

"Esta operação comando não é mais do que o começo de uma série de acções dirigidas que vão continuar em todo o território de Cabinda", conclui o texto.

O braço político das FLEC no exterior ainda não se pronunciou.

O autocarro que transportava a selecção do Togo foi hoje metralhado ao atravessar a fronteira entre o Congo e o enclave Angola, onde se vai realizar a Taça das Nações Africanas (CAN2010) em futebol, tendo sido feridos dois jogadores.

A revelação foi feita por um dos internacionais togoleses, Thomas Dossevi, ao telefone com a cadeia de televisão francesa Infosport.

O Togo devia estrear-se segunda-feira na CAN2010 frente à selecção do Gana, em Cabinda.

O gabinete do ministro sem pasta e presidente do Fórum Cabindês para o Diálogo, Bento Bembe, não quis ainda confirmar nenhuma informação oficial à Lusa.

Fonte: Diário Digital

domingo, 3 de janeiro de 2010

Angola: Bispo apela maior envolvimento dos cristãos na protecção do ambiente

O bispo da Igreja Católica no Kwanza Norte, dom Almeida Kanda, apelou sexta-feira, em Ndalatando, para a necessidade de um maior envolvimento dos cristãos em acções que contribuam para a protecção e preservação do ambiente, com
vista a se evitarem consequências desastrosas para o futuro da humanidade.


Na sua homilia, durante a missa de ano novo, o prelado solicitou aos cristãos o reforço da relação entre a humanidade e o ambiente através da observância do respeito à natureza, em que a defesa ecológica deverá constituir um desafio para todos os integrantes da sociedade.


O bispo recordou que as atitudes humanas que lesam o ambiente representam uma degradação da moral social , sendo urgente o despertar das pessoas em entenderem que tais acções têm graves consequências para a humanidade, sobretudo para os povos mais pobres do mundo.


"Trata-se de um desafio urgente que deverá envolver toda a sociedade, com vista a garantia de um futuro sadio para as próximas gerações", enfatizou o bispo.


Apelou ainda aos fieis a contribuírem para o surgimento de novos espaços verdes, a colaborar no saneamento básico, a absterem-se da poluição dos rios e de outras atitudes lesivas ao ambiente, visando evitar que a fúria da natureza se vingue dos homens.


Dom Almeida Kanda revelou que a referida preocupação é resultado da encíclica do Papa Bento XVI para 2010, em que o Santo Padre alerta aos fiéis para a necessidade da comunhão de esforços com vista a preservação do ambiente.


Ainda na sua homilia, o bispo informou que a Igreja Católica adoptou o dia 1 de Janeiro como sendo o dia mundial da paz, um dia que deve ser aproveitado para os cristãos para o reforço do sentimento de perdão, de reconciliação e unidade entre as famílias.


O prelado insistiu na recomendação dos cristãos terem de assumir os desafios da preservação da paz e protecção do ambiente como uma das apostas para 2010, visando a garantia de um ambiente onde impere a elevação da qualidade de vida dos homens.


Da celebração decorrida na Sé Catedral local participaram mais de quatrocentos fiéis.


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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

São Tomé e Príncipe: Presidente apela a chefe de Governo para não lançar "falsos alarmes" à população

O Presidente são-tomense, Fradique de Menezes, apelou ao primeiro-ministro Rafael Branco e aos líderes partidários para "não alarmarem" as populações pelo facto do Movimento Democrático Força da Mudança-Partido Liberal ter abandonado o executivo.

"Eu peço a todos, a começar pelo chefe do Governo, para não lançarem alarmes completamente falsos, porque isto pode exactamente criar uma situação de medo, de receio que isto resvale", disse o chefe de estado.

Fradique de Menezes que se dirigia em mensagem a nação, por ocasião do ano novo, disse numa resposta directa ao chefe do Governo que "não existe caos nenhuns" e que se há possibilidade de diálogo e chegar a uma solução "será a melhor coisa" a fazer.

Fonte: Jornal de Notícias

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Moçambique/Eleições: Guebuza garante respeitar Estado de Direito e cumprir promessas eleitorais

O candidato da FRELIMO eleito para a Presidência moçambicana, Armando Guebuza, assegurou hoje que respeitará o Estado de Direito, cumprirá o seu manifesto eleitoral e que vai primar pela boa governação e a cultura de prestação de contas.

Discursando hoje após a validação e proclamação das eleições gerais de 28 de Outubro pelo Conselho Constitucional (CC) de Moçambique, que confirmou a vitória a Armando Guebuza e do seu partido, o presidente da FRELIMO garantiu que no seu próximo Governo vai dar prioridade à consolidação da unidade nacional, paz e democracia em Moçambique.

"Vamos prosseguir com as acções para o reforço da nossa soberania", disse perante militantes do partido que se concentraram na sua sede em Maputo para comemorar a vitória das quartas eleições gerais de 28 de Outubro.

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domingo, 27 de dezembro de 2009

Pepe-Pepito lança obra discográfica "Kota Suig"

O músico angolano Pepe-Pepito lançou hoje (domingos), no parque da independência, em Luanda, a sua obra discográfica intitulada “Kota Suig ”.

O álbum contém sete músicas nos estilos kizomba, rumba e rap, e estão disponíveis cinco mil cópias.

O disco, totalmente gravado em Paris (França), conta apenas com a participação de artistas internacionais.

Em declarações à Angop, Pepe-Pepito disse que a música angolana está a atingir bons níveis no que concerne à qualidade. "Observa-se uma boa aderência do público na compra de discos, o que é um bom indicativo para os músicos angolanos", frisou.

O artista começou a cantar em 1974 e do leque de obras publicadas destacam-se “Fapla Povo” , “Angola Chieto” e “Hoje Ya Henda”.


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Moçambique: Governo de Manica coloca «gatos caçadores» para afugentar cobras

O governo do distrito de Guro, na província de Manica, no centro de Moçambique, decidiu colocar na região "gatos caçadores" para reduzir ataques de cobras mambas à população, confirmou hoje à Lusa fonte governamental.

A administradora de Guro, Diolinda Vissai, disse que a medida visa "travar" a ameaça que a população da região vive devido o aumento de casos de mordedura de cobras mambas, espécie de serpentes altamente venenosas.

"Decidimos colocar 20 gatos caçadores na região de Nhamassonge (com mais casos de mordedura) e desde que implementámos a iniciativa reduziram consideravelmente os casos de ataques aos populares", disse à Lusa Diolinda Vissai.

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Grupo Zon Multimedia lança TV em Angola em 2010

O grupo português de comunicação Zon Multimedia apostará no mercado africano para ampliar sua atuação no setor de TV paga. No último domingo (20), a empresa anunciou a realização de um empreendimento conjunto para atuação em Angola.

Segundo informou o Diário IOL, de Portugal, a parceria em Angola ocorreu por meio de ação de "joint venture". Na ocasião, a empresária Isabel dos Santos concordou em adquirir 10% das ações da Zon, visando atuação no mercado africano.

Com o acordo, a Zon lançará um canal de TV em Angola já nos primeiros meses de 2010. Segundo o CEO do grupo português, José Pereira da Costa, a ideia é ampliar o atual mercado de TV por assinatura no país, hoje estimado em 5% dos consumidores. O executivo ainda afirmou que, além de Angola, Moçambique também está nos planos de atuação da empresa.

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Estudo diz que aquecimento global vai provocar mais guerras em África

O aquecimento global vai aumentar em 54 por cento o número de conflitos nos países da África Subsaariana e provocar até 393 mil mortos mais, revela um estudo recente feito por investigadores de várias universidades norte-americanas.

Os cientistas analisaram dados históricos do período de 1981 a 2002 e introduziram nos seus modelos de cálculo os indicadores da importância das colheitas agrícolas, já que 90 por cento da população destes países trabalha na agricultura.

"A subida da temperatura em um grau Celsius provoca um aumento de 4,5 por cento no número de conflitos civis no mesmo ano e 0,9 por cento no ano seguinte", refere o estudo, publicado na revista científica "Proceeding of the National Academy of Science".

Todos os modelos de cálculo matemático utilizados pelos cientistas que colaboraram, - das universidades de Harvard, Cambridge, Stanford, Califórnia e Nova Iorque - demonstram a correlação entre subida da temperatura e aumento de guerras civis.

"Quando associados com os modelos das projecções de alterações climáticas no futuro, esta resposta histórica aos aumentos da temperatura sugere um aumento de 54 por cento do número de conflitos armados até 2030", refere o estudo.

Outra conclusão é que o número de mortos nos conflitos potenciados por estas alterações climáticas é superior ao verificado em guerras motivadas por outros factores. Os cálculos indicam um número adicional de 393 mil mortos até 2030.

"Se as alterações climáticas se repercutem nos conflitos sobretudo pelos efeitos que têm nas produções agrícolas, então, e dada a importância da agricultura para os países africanos, os governos desses países e os dadores podem contribuir para a redução desses riscos de conflito sobretudo ajudando o sector agrícola a lidar com os aumentos da temperatura", defendem os autores do estudo.

Por exemplo, sugerem "desenvolver variedades de produtos agrícolas mais adaptados às alterações de temperatura e ajudar esses países a construir infra-estruturas que permitam o regadio".


[Jornal de Notícias]