A aprovação, no dia 21 de dezembro (segunda-feira), do projeto de lei 2.521-A, dos deputados Alessandro Molon (PT) e Gilberto Palmares (PT), aumenta as chances de que os professores da rede pública e privada tenham férias simultâneas durante todo o mês de janeiro. Aprovado em segunda discussão pela Assembleia Legislativa do Rio, o projeto pretende acabar com a prática de algumas escolas de conceder férias a partir das festas de fim de ano, como explica Molon. "Infelizmente estava se tornando um hábito professores terem férias de 22 de dezembro a 23 de janeiro, com a consequência dos professores ficarem impedidos de ter, sequer, o mês de janeiro para conviver com as suas famílias e descansar", esclarece o parlamentar, que também é professor. O texto será enviado ao governador que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Estudo revela que 12 por cento das crianças receiam estranhos na Internet
A conferência «Infância, Crianças e Internet: Desafios na era digital» realizada, esta segunda-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, apresenta um estudo com cerca de 1000 alunos portugueses que conclui que 12 por cento das crianças já se confrontou com receios no uso da Internet.
De acordo com a comissária da conferência, Ana Nunes de Almeida, «muitas vezes, surgem casos em que as crianças estão a jogar em sites apropriados para a sua idade e aparecerem janelas onde alguém desconhecido mete conversa com elas».
Para a especialista, este aspecto faz com que muitos jovens digam que «já tiveram medo de estranhos, de ganharem vírus no computador ou de serem confrontados com imagens impróprias e chocantes».
O estudo apresentado apurou também que 99 por cento dos alunos do ensino básico já tinha usado a Internet antes da entrega massiva do Magalhães na escolas portuguesas.
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De acordo com a comissária da conferência, Ana Nunes de Almeida, «muitas vezes, surgem casos em que as crianças estão a jogar em sites apropriados para a sua idade e aparecerem janelas onde alguém desconhecido mete conversa com elas».
Para a especialista, este aspecto faz com que muitos jovens digam que «já tiveram medo de estranhos, de ganharem vírus no computador ou de serem confrontados com imagens impróprias e chocantes».
O estudo apresentado apurou também que 99 por cento dos alunos do ensino básico já tinha usado a Internet antes da entrega massiva do Magalhães na escolas portuguesas.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Turma só com meninas ciganas para evitar exclusão
"Solução possível" em Viana para a escolarização das menores
Acanham-se com a pergunta e olham para os pais em jeito de quem procura por consentimento. Mas, quando este lhes é dado, não se inibem de responder à questão e de dizer que "é muito bom voltar à escola".
São meninas, todas elas ciganas. Muitas delas há muito que não punham o pé num estabelecimento de ensino. "São as nossas tradições", esgrimem, algo inseguras, repetindo máximas de familiares que contribuem sobremaneira para explicar o abandono escolar feminino, a partir do 2.º Ciclo do Ensino Básico.
Em Darque, Viana do Castelo, foi a escola a ir ao encontro dessas menores, criando uma sala situada a escassa distância dos bairros onde vivem, espaço esse unicamente destinado a meninas ciganas há muito arredadas do ensino. Após dificuldades que se prenderam com a escolha de uma sala, situada no exterior da escola - espaço arrendado para o efeito pela Câmara Municipal -, as aulas arrancaram na passada segunda-feira, com 12 menores, com idades que vão dos 11 aos 18 anos, muitas delas com o 1.º Ciclo ainda por completar, uma vez que as famílias recusavam deixá-las ir à escola para frequentarem turmas com rapazes.
"Num contexto em que as medidas associadas ao Rendimento Social de Inserção falham e os meios mais firmes têm poucos resultados, a alternativa a uma situação transitória de turma só feminina é perder-se para as crianças e jovens mais um ano fora da escola, pelo que esta é a solução possível", assevera o director do Agrupamento de Escolas de Darque, Luís Sottomaior Braga, considerando a turma criada como "a oportunidade destas jovens irem à escola".
Dando conta da existência de menores que integram a turma que "não regressavam à escola há anos", confidencia que a localização da sala no exterior do recinto escolar (no caso, no interior de galeria comercial), funcionou como uma das mais-valias da proposta, dada a proximidade ao local de residência da maior parte das alunas, "tornando, assim, mais fácil para elas virem à escola, a exemplo de experiência realizada em Beja, com bons resultados".
O responsável assinala, ainda, que o próprio corpo docente, integrado maioritariamente por mulheres, apresenta-se como um dos trunfos para o êxito da medida, observando que, em cada hora, encontram-se na sala dois docentes e um técnico de acção social.
Domiciliado em Darque e pai de menina de 12 anos que concluiu, há um ano, o 1.º Ciclo, Manuel Pinto aplaude a proposta, assinalando que, caso a solução não fosse encontrada, a filha permaneceria em casa: "As próprias meninas não se sentem bem", afiança, assinalando que a criação da sala "permitirá a que elas tenham mais estudos, o que lhes pode vir a fazer falta, no futuro".
"Eu quero continuar, estou a gostar muito. Mas só com as minhas colegas. Só com as meninas", acrescenta a filha, Flávia, considerando que os primeiros dias de aula no improvisado espaço, situado no coração da localidade, "correram muito bem". "Tinha saudades da escola", assegurou.
Menos segura quanto aos seus sentimentos manifestou-se a prima, Cláudia, menina de 11 anos: "Ainda não tenho uma opinião, hoje (ontem) foi o meu primeiro dia. Mas foram todos muito simpáticos connosco", contou a jovem ao JN.
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Acanham-se com a pergunta e olham para os pais em jeito de quem procura por consentimento. Mas, quando este lhes é dado, não se inibem de responder à questão e de dizer que "é muito bom voltar à escola".
São meninas, todas elas ciganas. Muitas delas há muito que não punham o pé num estabelecimento de ensino. "São as nossas tradições", esgrimem, algo inseguras, repetindo máximas de familiares que contribuem sobremaneira para explicar o abandono escolar feminino, a partir do 2.º Ciclo do Ensino Básico.
Em Darque, Viana do Castelo, foi a escola a ir ao encontro dessas menores, criando uma sala situada a escassa distância dos bairros onde vivem, espaço esse unicamente destinado a meninas ciganas há muito arredadas do ensino. Após dificuldades que se prenderam com a escolha de uma sala, situada no exterior da escola - espaço arrendado para o efeito pela Câmara Municipal -, as aulas arrancaram na passada segunda-feira, com 12 menores, com idades que vão dos 11 aos 18 anos, muitas delas com o 1.º Ciclo ainda por completar, uma vez que as famílias recusavam deixá-las ir à escola para frequentarem turmas com rapazes.
"Num contexto em que as medidas associadas ao Rendimento Social de Inserção falham e os meios mais firmes têm poucos resultados, a alternativa a uma situação transitória de turma só feminina é perder-se para as crianças e jovens mais um ano fora da escola, pelo que esta é a solução possível", assevera o director do Agrupamento de Escolas de Darque, Luís Sottomaior Braga, considerando a turma criada como "a oportunidade destas jovens irem à escola".
Dando conta da existência de menores que integram a turma que "não regressavam à escola há anos", confidencia que a localização da sala no exterior do recinto escolar (no caso, no interior de galeria comercial), funcionou como uma das mais-valias da proposta, dada a proximidade ao local de residência da maior parte das alunas, "tornando, assim, mais fácil para elas virem à escola, a exemplo de experiência realizada em Beja, com bons resultados".
O responsável assinala, ainda, que o próprio corpo docente, integrado maioritariamente por mulheres, apresenta-se como um dos trunfos para o êxito da medida, observando que, em cada hora, encontram-se na sala dois docentes e um técnico de acção social.
Domiciliado em Darque e pai de menina de 12 anos que concluiu, há um ano, o 1.º Ciclo, Manuel Pinto aplaude a proposta, assinalando que, caso a solução não fosse encontrada, a filha permaneceria em casa: "As próprias meninas não se sentem bem", afiança, assinalando que a criação da sala "permitirá a que elas tenham mais estudos, o que lhes pode vir a fazer falta, no futuro".
"Eu quero continuar, estou a gostar muito. Mas só com as minhas colegas. Só com as meninas", acrescenta a filha, Flávia, considerando que os primeiros dias de aula no improvisado espaço, situado no coração da localidade, "correram muito bem". "Tinha saudades da escola", assegurou.
Menos segura quanto aos seus sentimentos manifestou-se a prima, Cláudia, menina de 11 anos: "Ainda não tenho uma opinião, hoje (ontem) foi o meu primeiro dia. Mas foram todos muito simpáticos connosco", contou a jovem ao JN.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Governo vai informar escolas sobre novas regras da avaliação
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) revelou, esta terça-feira, a intenção do Governo de informar as escolas sobre a cessação dos procedimentos a seguir relativamente à avaliação dos professores, «pois haverá novas regras».
«As escolas vão ser informadas muito em breve que será desnecessário levar por diante os procedimentos, pois haverá novas regras», disse secretário-geral da FNE, no final de uma reunião com os secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura. O Governo reúne-se, esta quarta-feira, com as várias organizações sindicais do sector da Educação para apresentar o calendário negocial relativo à avaliação do desempenho dos professores e ao estatuto da carreira docente.
Até ao final de Dezembro, as reuniões irão repetir-se semanalmente. Em declarações aos jornalistas, o dirigente sindical mostrou-se satisfeito com os resultados da primeira reunião, sublinhando que «haverá um novo ciclo avaliativo», que irá decorrer «com outras regras». «Há razões para dizer que este é o continuar de um processo em direcção ao fim da avaliação do desempenho e ao fim da divisão de categorias entre professores titulares e não titulares», frisou o João Dias da Silva, recusando sempre utilizar o termo suspensão. Relativamente à situação dos professores que não entregaram os elementos de avaliação, o dirigente da FNE adiantou que da parte do secretário de Estado «não houve rejeição nem concordância» sobre a exigência de todos serem objecto de avaliação. Quanto à discussão das propostas alternativas apresentadas pela oposição, cuja discussão parlamentar está agendada para quinta-feira, João Dias da Silva considerou tratar-se de «um contributo importante».
«Mas, sempre dissemos que a solução se encontra em sede de negociação entre o Governo e as organizações sindicais», concluiu.
Veja a fonte da informação aqui
«As escolas vão ser informadas muito em breve que será desnecessário levar por diante os procedimentos, pois haverá novas regras», disse secretário-geral da FNE, no final de uma reunião com os secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura. O Governo reúne-se, esta quarta-feira, com as várias organizações sindicais do sector da Educação para apresentar o calendário negocial relativo à avaliação do desempenho dos professores e ao estatuto da carreira docente.
Até ao final de Dezembro, as reuniões irão repetir-se semanalmente. Em declarações aos jornalistas, o dirigente sindical mostrou-se satisfeito com os resultados da primeira reunião, sublinhando que «haverá um novo ciclo avaliativo», que irá decorrer «com outras regras». «Há razões para dizer que este é o continuar de um processo em direcção ao fim da avaliação do desempenho e ao fim da divisão de categorias entre professores titulares e não titulares», frisou o João Dias da Silva, recusando sempre utilizar o termo suspensão. Relativamente à situação dos professores que não entregaram os elementos de avaliação, o dirigente da FNE adiantou que da parte do secretário de Estado «não houve rejeição nem concordância» sobre a exigência de todos serem objecto de avaliação. Quanto à discussão das propostas alternativas apresentadas pela oposição, cuja discussão parlamentar está agendada para quinta-feira, João Dias da Silva considerou tratar-se de «um contributo importante».
«Mas, sempre dissemos que a solução se encontra em sede de negociação entre o Governo e as organizações sindicais», concluiu.
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