O Banco BPI anunciou hoje que obteve lucros de 45,1 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, uma queda de 9,9% face ao mesmo período do ano passado, que foi mais pronunciada do que estimavam os analistas.
Analistas contactados pela Reuters estimavam que os lucros do banco liderado por Fernando Ulrich atingissem 47,7 milhões de euros, uma queda de 5% face aos 50,1 milhões de euros obtidos no primeiro trimestre do ano passado.
Ao nível operacional o BPI também registou uma deterioração dos seus indicadores, com a margem financeira a descer 13,5% para 158,6 milhões de euros e o produto bancário a cair 11,2% para 261,2 milhões de euros.
Em reflexo, os resultados operacionais baixaram 22,3% para 92 milhões de euros, com a queda de 3,8% verificada nos custos de estrutura a serem insuficientes para compensar a descida da actividade do banco.
A queda nos lucros não foi mais acentuada uma vez que o banco reduziu de forma substancial as imparidades para crédito. Baixaram 48,7% para 19,1 milhões de euros.
Banca comercial em Portugal pesa um terço nos lucros
Outro factor a impulsionar os resultados foi a actividade do banco no exterior, já que a actividade doméstica de banca comercial representou apenas um terço dos lucros. Atingiram 15,1 milhões de euros (queda homóloga de 35,5%), sendo que a rentabilidade do capital próprio médio alocado ficou-se pelos 3,4%.
Já a actividade internacional representou mais de metade dos lucros obtidos, contribuindo com 28,2 milhões de euros, reflectindo a apropriação de 50,1% do lucro individual do BFA. Os lucros da actividade internacional, que reflectem o negócio em Angola, aumentaram 18,5%.
Os recursos totais de clientes aumentaram 0,9% relativamente a Março de 2009, enquanto a carteira de crédito concedido cresceu 3,1%.
No comunicado com a apresentação de resultados o BPI assinala que “mantém uma situação confortável de recursos e liquidez”. No final do trimestre, o rácio de requisitos de fundos próprios situava-se em 10,9%, o Tier I em 8,6% e o core Tier I em 7,8%.
As acções do BPI fecharam a subir 0,72% para 1,814 euros.
Fonte: Jornal de Negócios
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Silva Lopes: Especuladores viraram-se para Portugal porque "cheirou-lhes a sangue"
Silva Lopes, ex-ministro das Finanças, diz estar muito preocupado com a alta das taxas de juro das obrigações portuguesas e considera que os especuladores estão a atacar Portugal porque “cheirou-lhes a sangue”.
Em entrevista à RTPN, o também ex-governador do Banco de Portugal afirma que “o que se tem passado nos últimos dias”, com o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã a passar de 1,1 pontos percentuais para perto de 2 pontos percentuais, “é de por os cabelos em pé”.
“Estou extremamente nervoso e irritado com o que se está a passar”, confessou, admitindo que “não há grande defesa contra os especuladores”.
Salientou que Portugal está numa situação “incomparavelmente melhor que a Grécia”, mas os especuladores “viraram-se para nós porque cheirou-lhes a sangue”.
Silva Lopes apelidou os especuladores de “piranhas” e salientou que como “Espanha não está a sangrar muito”, Portugal está a ser o alvo.
Deste modo, alertou que ou a União Europeia toma medidas “mais objectivas” para apoiar os países da Zona Euro, ou a situação pode piorar.
Acrescentou que Portugal tem que “atacar a falta de poupança” que existe no país e combater o aumento do endividamento externo.
Fonte: Jornal de Negócios
Em entrevista à RTPN, o também ex-governador do Banco de Portugal afirma que “o que se tem passado nos últimos dias”, com o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã a passar de 1,1 pontos percentuais para perto de 2 pontos percentuais, “é de por os cabelos em pé”.
“Estou extremamente nervoso e irritado com o que se está a passar”, confessou, admitindo que “não há grande defesa contra os especuladores”.
Salientou que Portugal está numa situação “incomparavelmente melhor que a Grécia”, mas os especuladores “viraram-se para nós porque cheirou-lhes a sangue”.
Silva Lopes apelidou os especuladores de “piranhas” e salientou que como “Espanha não está a sangrar muito”, Portugal está a ser o alvo.
Deste modo, alertou que ou a União Europeia toma medidas “mais objectivas” para apoiar os países da Zona Euro, ou a situação pode piorar.
Acrescentou que Portugal tem que “atacar a falta de poupança” que existe no país e combater o aumento do endividamento externo.
Fonte: Jornal de Negócios
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Banca afunda e leva PSI-20 a ceder mais de 2%
A bolsa nacional encerrou a cair 2,25%, num dia marcado pelo regresso da subida acentuada dos juros da dívida grega e portuguesa, um factor que penalizou fortemente o sector bancário nacional. A contribuir para a descida do índice esteve também a entrada em ex-dividendo do BCP e da Brisa.
O PSI-20 recuou para 7.956,68 pontos, com 17 acções a descer e três a subir, numa sessão marcada pelo regresso dos receios dos investidores relativamente às contas públicas, e à dívida, de países como a Grécia e Portugal.
A contribuir para a queda do principal índice nacional esteve a banca, que hoje afundou, sendo o sector mais afectado com a subida dos juros nos mercados internacionais.
O BCP, que hoje entrou em ex-dividendo, ou seja descontou do valor da acção os 0,019 euros que vai pagar em dividendo, recuou 6,11% para 0,769 euros, em parte a ajustar deste factor (ver nota em baixo). A queda das acções foi de 0,05 euros, o que corresponde a mais do que o dividendo.
O BES cedeu 4,59% para 3,721 euros e o BPI recuou 3,28% para 1,857 euros.
O sector energético também contribuiu para esta evolução, com a EDP a recuar 3,64% para 2,863 euros e a EDP Renováveis a deslizar 4,85% para 5,471 euros, tendo ainda hoje tocado no valor mais baixo desde 28 de Janeiro de 2009. A penalizar a negociação das acções da empresa de renováveis têm estado notas de análise publicadas por casas de investimento.
Mínimos de mais de um ano também atingiu hoje a Sonaecom ao tocar nos 1,462 euros. No final da sessão a empresa liderada por Angêlo Paupério recuou 5,04% para 1,47 euros.
Ainda no sector das telecomunicações, a Zon caiu 1,72% para 3,761 euros, enquanto a Portugal Telecom contrariou a tendência e subiu 1,99% para 8,491 euros.
A contrariar a tendência esteve também a Jerónimo Martins, que hoje atingiu inclusivamente um máximo histórico, ao tocar 8,312 euros. No final do dia, as acções fecharam a subir 4,39% para 8,068 euros, beneficiando com uma nota de "research" do Goldman Sachs.
Em ex-dividendo esteve também a Brisa, tendo recuado 7,27% para 5,959 euros. O dividendo que a concessionária de auto-estradas vai pagar é de 0,31 euros . A queda das acções foi de 0,47 euros, o que significa que a descida representou mais do que um ajuste.
Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração. Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo. Serve esta nota para esclarecer os leitores do Negócios, que têm levantado diversas dúvidas sobre esta matéria.
Fonte: Jornal de Negócios
O PSI-20 recuou para 7.956,68 pontos, com 17 acções a descer e três a subir, numa sessão marcada pelo regresso dos receios dos investidores relativamente às contas públicas, e à dívida, de países como a Grécia e Portugal.
A contribuir para a queda do principal índice nacional esteve a banca, que hoje afundou, sendo o sector mais afectado com a subida dos juros nos mercados internacionais.
O BCP, que hoje entrou em ex-dividendo, ou seja descontou do valor da acção os 0,019 euros que vai pagar em dividendo, recuou 6,11% para 0,769 euros, em parte a ajustar deste factor (ver nota em baixo). A queda das acções foi de 0,05 euros, o que corresponde a mais do que o dividendo.
O BES cedeu 4,59% para 3,721 euros e o BPI recuou 3,28% para 1,857 euros.
O sector energético também contribuiu para esta evolução, com a EDP a recuar 3,64% para 2,863 euros e a EDP Renováveis a deslizar 4,85% para 5,471 euros, tendo ainda hoje tocado no valor mais baixo desde 28 de Janeiro de 2009. A penalizar a negociação das acções da empresa de renováveis têm estado notas de análise publicadas por casas de investimento.
Mínimos de mais de um ano também atingiu hoje a Sonaecom ao tocar nos 1,462 euros. No final da sessão a empresa liderada por Angêlo Paupério recuou 5,04% para 1,47 euros.
Ainda no sector das telecomunicações, a Zon caiu 1,72% para 3,761 euros, enquanto a Portugal Telecom contrariou a tendência e subiu 1,99% para 8,491 euros.
A contrariar a tendência esteve também a Jerónimo Martins, que hoje atingiu inclusivamente um máximo histórico, ao tocar 8,312 euros. No final do dia, as acções fecharam a subir 4,39% para 8,068 euros, beneficiando com uma nota de "research" do Goldman Sachs.
Em ex-dividendo esteve também a Brisa, tendo recuado 7,27% para 5,959 euros. O dividendo que a concessionária de auto-estradas vai pagar é de 0,31 euros . A queda das acções foi de 0,47 euros, o que significa que a descida representou mais do que um ajuste.
Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração. Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo. Serve esta nota para esclarecer os leitores do Negócios, que têm levantado diversas dúvidas sobre esta matéria.
Fonte: Jornal de Negócios
terça-feira, 20 de abril de 2010
Galp dispara 3,5% e leva bolsa nacional a valorizar quase 1,5%
A bolsa nacional encerrou a subir, num dia em que a Galp Energia disparou 3,5%, a beneficiar de uma nota de análise e da subida dos preços do petróleo. O PSI-20 subiu 1,43%, acompanhando a evolução dos congéneres europeus.
O PSI-20 avançou para 8.139,96 pontos, com 18 acções em alta e duas em queda. Os principais congéneres europeus também valorizaram, animados pela emissão de dívida por parte da Grécia, com o país a conseguir colocar no mercado dívida com um juro inferior ao esperado e que registou uma procura quatro vezes superior à oferta.
Os principais índices europeus estão a beneficiar também da notícia de que a Securities and Exchange Committee (SEC) teve de recorrer a um voto de desempate para tomar a decisão de processar o Goldman Sachs. Os investidores estão agora mais focados nos resultados animadores do banco de investimento.
A Galp Energia subiu hoje 3,45% para 13,33 euros, no dia em que o Goldman Sachs aumentou o preço-alvo da petrolífera de 14,80 euros para 16,40 euros, sendo a recomendação “neutral”.
A contribuir para a evolução da bolsa esteve também a Portugal Telecom, que avançou 1,33% para 8,325 euros, num dia em que o “Financial Times” noticiou que nas próximas semanas, o grupo espanhol deverá manter conversações com a PT para uma maior integração entre as operadoras brasileiras Telesp e Vivo.
A banca também se destacou, beneficiando dos desenvolvimentos na Grécia, que acabam por colocar menos pressão nos juros. O BCP subiu 1,61% para 0,819 euros, o BPI cresceu 1,80% para 1,92 euros e o BES ganhou 0,26% para 3,90 euros.
A travar maiores ganhos esteve a Mota-Engil, ao ceder 0,54% para 3,157 euros, num dia em que o Negócios noticiou que o Ministério Público avançou com uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Administração do Porto de Lisboa e a Liscont, que pertence à Mota-Engil através da Tertir.
A Sonaecom foi a outra cotada do PSI-20 a descer 0,45% para 1,548 euros, contrariando assim a tendência de ganhos que se verificou na generalidade das cotadas.
No sector da energia, a EDP subiu 0,99% para 2,971 euros e a EDP Renováveis cresceu 1,05% para 5,75 euros.
Fonte: Jornal de Negócios
O PSI-20 avançou para 8.139,96 pontos, com 18 acções em alta e duas em queda. Os principais congéneres europeus também valorizaram, animados pela emissão de dívida por parte da Grécia, com o país a conseguir colocar no mercado dívida com um juro inferior ao esperado e que registou uma procura quatro vezes superior à oferta.
Os principais índices europeus estão a beneficiar também da notícia de que a Securities and Exchange Committee (SEC) teve de recorrer a um voto de desempate para tomar a decisão de processar o Goldman Sachs. Os investidores estão agora mais focados nos resultados animadores do banco de investimento.
A Galp Energia subiu hoje 3,45% para 13,33 euros, no dia em que o Goldman Sachs aumentou o preço-alvo da petrolífera de 14,80 euros para 16,40 euros, sendo a recomendação “neutral”.
A contribuir para a evolução da bolsa esteve também a Portugal Telecom, que avançou 1,33% para 8,325 euros, num dia em que o “Financial Times” noticiou que nas próximas semanas, o grupo espanhol deverá manter conversações com a PT para uma maior integração entre as operadoras brasileiras Telesp e Vivo.
A banca também se destacou, beneficiando dos desenvolvimentos na Grécia, que acabam por colocar menos pressão nos juros. O BCP subiu 1,61% para 0,819 euros, o BPI cresceu 1,80% para 1,92 euros e o BES ganhou 0,26% para 3,90 euros.
A travar maiores ganhos esteve a Mota-Engil, ao ceder 0,54% para 3,157 euros, num dia em que o Negócios noticiou que o Ministério Público avançou com uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Administração do Porto de Lisboa e a Liscont, que pertence à Mota-Engil através da Tertir.
A Sonaecom foi a outra cotada do PSI-20 a descer 0,45% para 1,548 euros, contrariando assim a tendência de ganhos que se verificou na generalidade das cotadas.
No sector da energia, a EDP subiu 0,99% para 2,971 euros e a EDP Renováveis cresceu 1,05% para 5,75 euros.
Fonte: Jornal de Negócios
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Weber diz que a Grécia pode precisar mais do que os 30 mil milhões acordados
Axel Weber, o presidente do Bundesbank e potencial substituto de Jean-Claude Trichet na presidência do BCE, afirmou hoje que a Grécia pode precisar mais do que os 30 mil milhões de euros prometidos pela Zona Euro ao governo grego.
A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita duas pessoas não identificadas que estiveram na apresentação que Weber fez perante legisladores do partido FDP – que fez a coligação que deu vitória a Angela Merkel nas últimas eleições.
O responsável demonstrou preocupação com o facto de que parte da população grega não dê importância ou não consiga dar essa importância em relação à seriedade do problema com que o país se debruça, acrescentaram as mesmas fontes, que não quiseram ser identificadas.
Recorde-se que na semana passada, os responsáveis da Zona Euro chegaram a acordo para emprestar 30 mil milhões de euros à Grécia, no caso de o país accionar o plano de ajudas financeiras. E o Fundo Monetário Internacional (FMI) financiaria em 15 mil milhões de euros.
“Estas decisões [de accionar as ajudas] recaem sobre os gregos, e os gregos têm de assumir as suas responsabilidades”, afirmou a líder parlamentar do FDP, Birgit Homburger, citada pela Bloomberg, numa declaração proferida após a reunião com Weber.
Fonte: Jornal de Negócios
A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita duas pessoas não identificadas que estiveram na apresentação que Weber fez perante legisladores do partido FDP – que fez a coligação que deu vitória a Angela Merkel nas últimas eleições.
O responsável demonstrou preocupação com o facto de que parte da população grega não dê importância ou não consiga dar essa importância em relação à seriedade do problema com que o país se debruça, acrescentaram as mesmas fontes, que não quiseram ser identificadas.
Recorde-se que na semana passada, os responsáveis da Zona Euro chegaram a acordo para emprestar 30 mil milhões de euros à Grécia, no caso de o país accionar o plano de ajudas financeiras. E o Fundo Monetário Internacional (FMI) financiaria em 15 mil milhões de euros.
“Estas decisões [de accionar as ajudas] recaem sobre os gregos, e os gregos têm de assumir as suas responsabilidades”, afirmou a líder parlamentar do FDP, Birgit Homburger, citada pela Bloomberg, numa declaração proferida após a reunião com Weber.
Fonte: Jornal de Negócios
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Accionistas da EDP aprovam primeiros três pontos da AG
A assembleia geral (AG) da EDP já aprovou os primeiros três pontos da ordem de trabalhos com mais de 99% dos votos do capital presente, validando, assim, as contas de 2009, a proposta de dividendos e a apreciação geral da administração.
A AG começou às 15h e tem na agenda sete pontos, sendo o sexto, o relativo à política de remuneração, o que deverá gerar uma votação mais dividida, pois a Parpública e a CGD (que somam 25,6% dos direitos) já prometeram votar contra.
Fonte: Jornal de Negócios
A AG começou às 15h e tem na agenda sete pontos, sendo o sexto, o relativo à política de remuneração, o que deverá gerar uma votação mais dividida, pois a Parpública e a CGD (que somam 25,6% dos direitos) já prometeram votar contra.
Fonte: Jornal de Negócios
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Juristas alemães tentam travar empréstimo à Grécia
A iniciativa não é nova e promete converter-se numa nova dor de cabeça para a Grécia: dois juristas alemães estão a recolher apoios para desafiar no Tribunal Constitucional do país a legalidade de um eventual envolvimento da Alemanha num empréstimo ao Estado helénico.
Joachim Starbatty, professor de Direito da Universidade de Tubingen, e Karl Albrecht Schachtschneider, professor reformado da Universidade de Nuremberga, vieram a público avisar que consideram um resgate a um país do euro uma violação dos Tratados europeus.
Ambos querem que o Tribunal Constitucional alemão se pronuncie sobre a matéria, antes de Berlim se envolver num empréstimo à Grécia. Atenas formalizou hoje o pedido para o início de consultas com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI), sinalizando que a ajuda internacional terá passado de uma eventualidade a uma iminência.
Bruxelas e Washington responderam afirmativamente, tendo ambos anunciado que enviarão missões à capital grega já na próxima segunda-feira. A Grécia quererá que na segunda-feira fiquem preto no branco todos os detalhes do plano de ajuda prometido pelos países da Zona Euro e pelo FMI para evitar que hesitações, entre um pedido formal de ajuda e a sua concretização, possam aproveitadas por especuladores para castigar ainda mais a dívida grega.
Os países da Zona Euro anunciaram no domingo a disposição de emprestar, neste ano, até 30 mil milhões de euros, a uma taxa em torno de 5%. O acordo abre a porta a um crédito que poderá estender-se por três anos e ao qual será sempre associado o FMI, que entrará com um terço das verbas que venham a ser pedidas por Atenas, para além de fornecer “assistência técnica”.
Ainda há muitas pontas soltas
Ao todo, tudo estará a postos para emprestar neste ano até 45 mil milhões de euros à Grécia. Mas nada ficou escrito quanto aos montantes que poderão ser emprestados ao longo dos três anos – 80 ou mesmo 90 mil milhões de euros têm sido valores referidos pela Imprensa alemã – nem em relação ao momento em que, na apreciação dos parceiros europeus, uma ajuda internacional passa a ser o “último recurso”.
Isso exigirá que, por unanimidade, os países do euro considerem que a Grécia não está mais a conseguir financiar-se através dos mercados e que é a estabilidade da Zona Euro, como um todo, que está em risco.
Um primeiro cheque a ser eventualmente passado aos gregos deverá ser do FMI, já que muitos países europeus, designadamente a Alemanha – que ficará responsável por garantir a fatia-leão (mais de 8 mil milhões de euros) –, terão ainda de consultar os seus Parlamentos.
Estes dois juristas alemães querem agora também intentar uma acção para obrigar o Tribunal Constitucional a pronunciar-se sobre a legalidade da operação, antes de a Alemanha se comprometer com qualquer empréstimo à Grécia.
Fonte: Jornal de Negócios
Joachim Starbatty, professor de Direito da Universidade de Tubingen, e Karl Albrecht Schachtschneider, professor reformado da Universidade de Nuremberga, vieram a público avisar que consideram um resgate a um país do euro uma violação dos Tratados europeus.
Ambos querem que o Tribunal Constitucional alemão se pronuncie sobre a matéria, antes de Berlim se envolver num empréstimo à Grécia. Atenas formalizou hoje o pedido para o início de consultas com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI), sinalizando que a ajuda internacional terá passado de uma eventualidade a uma iminência.
Bruxelas e Washington responderam afirmativamente, tendo ambos anunciado que enviarão missões à capital grega já na próxima segunda-feira. A Grécia quererá que na segunda-feira fiquem preto no branco todos os detalhes do plano de ajuda prometido pelos países da Zona Euro e pelo FMI para evitar que hesitações, entre um pedido formal de ajuda e a sua concretização, possam aproveitadas por especuladores para castigar ainda mais a dívida grega.
Os países da Zona Euro anunciaram no domingo a disposição de emprestar, neste ano, até 30 mil milhões de euros, a uma taxa em torno de 5%. O acordo abre a porta a um crédito que poderá estender-se por três anos e ao qual será sempre associado o FMI, que entrará com um terço das verbas que venham a ser pedidas por Atenas, para além de fornecer “assistência técnica”.
Ainda há muitas pontas soltas
Ao todo, tudo estará a postos para emprestar neste ano até 45 mil milhões de euros à Grécia. Mas nada ficou escrito quanto aos montantes que poderão ser emprestados ao longo dos três anos – 80 ou mesmo 90 mil milhões de euros têm sido valores referidos pela Imprensa alemã – nem em relação ao momento em que, na apreciação dos parceiros europeus, uma ajuda internacional passa a ser o “último recurso”.
Isso exigirá que, por unanimidade, os países do euro considerem que a Grécia não está mais a conseguir financiar-se através dos mercados e que é a estabilidade da Zona Euro, como um todo, que está em risco.
Um primeiro cheque a ser eventualmente passado aos gregos deverá ser do FMI, já que muitos países europeus, designadamente a Alemanha – que ficará responsável por garantir a fatia-leão (mais de 8 mil milhões de euros) –, terão ainda de consultar os seus Parlamentos.
Estes dois juristas alemães querem agora também intentar uma acção para obrigar o Tribunal Constitucional a pronunciar-se sobre a legalidade da operação, antes de a Alemanha se comprometer com qualquer empréstimo à Grécia.
Fonte: Jornal de Negócios
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Millennium sobe preço-alvo da Jerónimo Martins para 7,70 euros
O Millennium ib reviu em alta o preço-alvo para a Jerónimo Martins, de 7,10 para 7,70 euros, mantendo a recomendação de "reduzir". Os resultados de 2009 contribuíram para a actualização da avaliação da retalhista.
“Com base nos lucros do ano de 2009, de par com o relatório anual, decidimos ‘afinar’ a nossa avaliação da JM. O nosso preço-alvo para 2010 foi revisto de 7,10 para 7,70 euros, ao passo que a recomendação ficou inalterada: “reduzir” (médio risco)”, refere a nota de análise do Millennium investment banking.
O “research”, conduzido pelo analista João Flores, salienta também que foi actualizada a taxa de câmbio entre o euro e o zloty que o Millennium ib está a usar para avaliar a retalhista.
“Recordamos que estamos a utilizar uma taxa de câmbio para 2010 de 3,95 zlotys por euro (contra 4,19 anteriormente) para calcularmos a avaliação da Biedronka na SoTP [soma de todas as partes], ao passo que estamos a usar a taxa anual de 4,03 zlotys por euro (contra 4,15 previamente) para estimarmos as vendas da Biedronka em euros”, sublinha a nota de “research”.
“A afinação (efeito de 0,25 euros) das estimativas (revisão em alta para as margens da polaca Biedronka, de par com margens ligeiramente menores para o retalho em Portugal) e os números relativos ao volume de negócios (revisto em alta, tanto para Portugal como para a Polónia), em conjunto com a actualização da taxa de câmbio euro-zloty (efeito de 0,35 euros), conduzem ao efeito positivo de 0,60 euros no preço-alvo da Jerónimo Martins”, diz Millennium ib.
Além disso, João Flores diz estar convicto de que a crescente internacionalização da JM, de par com a natural sucessão do “chairman”, iriam colocar limitações ao actual modelo de gestão centralizado, pelo que era necessário descentralizar.
A análise destaca ainda que apesar de Luís Palha da Silva ter visto a sua influência reduzida, é importante que o responsável e Alexandre Soares dos Santos se mantenham na estrutura organizacional da retalhista, “o que ajudará a manter a confiança na JM enquanto a empresa se adapta à nova estrutura”.
“Em suma, temos um novo preço-alvo para o ano de 2010, que é de 7,70 euros. Atendendo ao potencial de desvalorização de 1% da acção [face ao fecho de sexta-feira, nos 7,745 euros], a recomendação é de ‘reduzir’ (médio risco)”, conclui a nota de “research”.
Fonte: Jornal de Negócios
“Com base nos lucros do ano de 2009, de par com o relatório anual, decidimos ‘afinar’ a nossa avaliação da JM. O nosso preço-alvo para 2010 foi revisto de 7,10 para 7,70 euros, ao passo que a recomendação ficou inalterada: “reduzir” (médio risco)”, refere a nota de análise do Millennium investment banking.
O “research”, conduzido pelo analista João Flores, salienta também que foi actualizada a taxa de câmbio entre o euro e o zloty que o Millennium ib está a usar para avaliar a retalhista.
“Recordamos que estamos a utilizar uma taxa de câmbio para 2010 de 3,95 zlotys por euro (contra 4,19 anteriormente) para calcularmos a avaliação da Biedronka na SoTP [soma de todas as partes], ao passo que estamos a usar a taxa anual de 4,03 zlotys por euro (contra 4,15 previamente) para estimarmos as vendas da Biedronka em euros”, sublinha a nota de “research”.
“A afinação (efeito de 0,25 euros) das estimativas (revisão em alta para as margens da polaca Biedronka, de par com margens ligeiramente menores para o retalho em Portugal) e os números relativos ao volume de negócios (revisto em alta, tanto para Portugal como para a Polónia), em conjunto com a actualização da taxa de câmbio euro-zloty (efeito de 0,35 euros), conduzem ao efeito positivo de 0,60 euros no preço-alvo da Jerónimo Martins”, diz Millennium ib.
Além disso, João Flores diz estar convicto de que a crescente internacionalização da JM, de par com a natural sucessão do “chairman”, iriam colocar limitações ao actual modelo de gestão centralizado, pelo que era necessário descentralizar.
A análise destaca ainda que apesar de Luís Palha da Silva ter visto a sua influência reduzida, é importante que o responsável e Alexandre Soares dos Santos se mantenham na estrutura organizacional da retalhista, “o que ajudará a manter a confiança na JM enquanto a empresa se adapta à nova estrutura”.
“Em suma, temos um novo preço-alvo para o ano de 2010, que é de 7,70 euros. Atendendo ao potencial de desvalorização de 1% da acção [face ao fecho de sexta-feira, nos 7,745 euros], a recomendação é de ‘reduzir’ (médio risco)”, conclui a nota de “research”.
Fonte: Jornal de Negócios
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Administração da Jerónimo Martins ganhou 3,2 milhões em 2009
O conselho de administração da Jerónimo Martins auferiu no ano passado 3,2 milhões de euros, tendo a remuneração do CEO, Luís Palha da Silva (na foto), ascendido a 662,2 mil euros.
A retalhista informou, no relatório e contas, que, contabilizando a parte fixa e a parte variável da remuneração, os administradores executivos ganharam 1.983.551,04 euros e os não-executivos auferiram 1.273.510,80 euros, tendo o total do conselho de administração sido de 3.257.061,84 euros em 2009.
A título individual, o ainda CEO Palha da Silva recebeu um total de 662.230,88 euros.
Já Pedro Soares dos Santos, hoje anunciado como o substituto do actual presidente executivo na retalhista, auferiu no ano passado 660.660,08 euros, o mesmo valor que recebeu José Soares dos Santos.
A remuneração dos membros da comissão da auditoria foi de 145.000 euros no total.
Por seu lado, o presidente do conselho de administração, Alexandre Soares dos Santos, recebeu 1.033.510,80 euros, refere o comunicado da Jerónimo Martins.
Hoje, a Jerónimo Martins fechou a subir 4,51 para 7,745 euros, depois de ter chegado a disparar mais de 6%, atingindo máximos históricos nos 7,901 euros, a reagir ao anúncio de que Palha da Silva não iria ser o próximo presidente executivo da Cimpor.
Durante a tarde foi anunciado que o novo CEO será Pedro Soares dos Santos.
Fonte: Jornal de Negócios
A retalhista informou, no relatório e contas, que, contabilizando a parte fixa e a parte variável da remuneração, os administradores executivos ganharam 1.983.551,04 euros e os não-executivos auferiram 1.273.510,80 euros, tendo o total do conselho de administração sido de 3.257.061,84 euros em 2009.
A título individual, o ainda CEO Palha da Silva recebeu um total de 662.230,88 euros.
Já Pedro Soares dos Santos, hoje anunciado como o substituto do actual presidente executivo na retalhista, auferiu no ano passado 660.660,08 euros, o mesmo valor que recebeu José Soares dos Santos.
A remuneração dos membros da comissão da auditoria foi de 145.000 euros no total.
Por seu lado, o presidente do conselho de administração, Alexandre Soares dos Santos, recebeu 1.033.510,80 euros, refere o comunicado da Jerónimo Martins.
Hoje, a Jerónimo Martins fechou a subir 4,51 para 7,745 euros, depois de ter chegado a disparar mais de 6%, atingindo máximos históricos nos 7,901 euros, a reagir ao anúncio de que Palha da Silva não iria ser o próximo presidente executivo da Cimpor.
Durante a tarde foi anunciado que o novo CEO será Pedro Soares dos Santos.
Fonte: Jornal de Negócios
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Galp aposta em nova tecnologia para exportação de betume
A Galp Energia reforçou a sua capacidade de exportação de betume em larga escala, utilizando a tecnologia Bitubag. Este novo sistema permitiu alcançar exportações superior a 10 milhões de euros em dois anos.
De acordo com o comunicado da Galp, “o Bitubag é um sistema integrado que permite transportar até mil quilos de betume”. Além desta característica, ainda trás vantagens a nível ambiental, “na medida em que reduz as perdas, ao permitir o total aproveitamento do betume”.
“O negócio de betumes da Galp Energia movimenta anualmente um valor superior a 60 milhões de euros, o que revela a importância desta solução inovadora em termos relativos nos resultados operacionais do negócio”, revela o comunicado.
Os volumes vendidos têm uma média anual que ultrapassa as 200 mil toneladas.
A Galp Energia é a primeira empresa europeia a apostar nesta solução e a adoptá-la comercialmente para a venda dos seus ligantes betuminosos.
Fonte: Jornal de Negócios
De acordo com o comunicado da Galp, “o Bitubag é um sistema integrado que permite transportar até mil quilos de betume”. Além desta característica, ainda trás vantagens a nível ambiental, “na medida em que reduz as perdas, ao permitir o total aproveitamento do betume”.
“O negócio de betumes da Galp Energia movimenta anualmente um valor superior a 60 milhões de euros, o que revela a importância desta solução inovadora em termos relativos nos resultados operacionais do negócio”, revela o comunicado.
Os volumes vendidos têm uma média anual que ultrapassa as 200 mil toneladas.
A Galp Energia é a primeira empresa europeia a apostar nesta solução e a adoptá-la comercialmente para a venda dos seus ligantes betuminosos.
Fonte: Jornal de Negócios
terça-feira, 6 de abril de 2010
Bolsas europeias sobem para máximo de 18 meses
As bolsas europeias fecharam a ganhar, impulsionadas pelos dados económicos, que indicam que a economia mundial está a reagir à crise. Este factor, também, favoreceu a subida do Europe Stoxx 600, que subiu para máximos de Setembro de 2008. O Europe Stoxx 600 valorizou 0,65% para 269,29 pontos.
“O mercado está claramente a apostar no crescimento da economia”, disse o gestor de fundos da Cholet-Dupont Gestion, citado pela Bloomberg. “Cada vez que os dados económicos melhoram, os mercados sobem”, acrescentou. A Boliden AB liderou os ganhos no sector mineiro depois dos futuros sobre o cobre terem tido o maior ganho desde a falência do Lehman Brothers, em 2008.
A seguradora Euler Hermes e uma unidade da Allianz valorizaram depois do banco HSBC ter aumentado as recomendações para as empresas. Os Estados Unidos divulgaram, ontem e na sexta-feira, dados económicos que sugerem que a economia está começar a recuperar, o que contribuiu para a melhoria do optimismo em relação à economia mundial. Na sexta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano anunciou que o número de assalariados aumentou em 162.000 no mês passado, menos do que o previsto, depois de uma queda de 14.000 em Fevereiro.
Ontem foram também revelados números animadores relativos ao mercado imobiliário e ao sector dos serviços, nos EUA. O IBEX valorizou 0,84% para 1.1160,60 pontos. O inglês FTSE avançou 0,62% para 5.780,35 pontos. O francês CAC ganhou 0,49% para 4.053,94 pontos. O DAX apreciou 0,27% para 6252,21 pontos. O AEX subiu 1,19% para 355,61 pontos.
A travar maiores ganhos esteve hoje a Grécia, depois de ter sido noticiado que o país queria excluir o Fundo Monetário Internacional (FMI) da ajuda financeira que possa vir a precisar. Apesar desta noticia ter sido desmentida, acabou por surtir efeito nos mercados. A maioria das bolsas europeias chegaram mesmo a desvalorizar tendo invertido dessa tendência perto do fecho da sessão.
Já o principal índice da bolsa grega, o FTSE/ASE deslizou 2,78% para 1.011,46 pontos.
Fonte: Jornal de Negócios
“O mercado está claramente a apostar no crescimento da economia”, disse o gestor de fundos da Cholet-Dupont Gestion, citado pela Bloomberg. “Cada vez que os dados económicos melhoram, os mercados sobem”, acrescentou. A Boliden AB liderou os ganhos no sector mineiro depois dos futuros sobre o cobre terem tido o maior ganho desde a falência do Lehman Brothers, em 2008.
A seguradora Euler Hermes e uma unidade da Allianz valorizaram depois do banco HSBC ter aumentado as recomendações para as empresas. Os Estados Unidos divulgaram, ontem e na sexta-feira, dados económicos que sugerem que a economia está começar a recuperar, o que contribuiu para a melhoria do optimismo em relação à economia mundial. Na sexta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano anunciou que o número de assalariados aumentou em 162.000 no mês passado, menos do que o previsto, depois de uma queda de 14.000 em Fevereiro.
Ontem foram também revelados números animadores relativos ao mercado imobiliário e ao sector dos serviços, nos EUA. O IBEX valorizou 0,84% para 1.1160,60 pontos. O inglês FTSE avançou 0,62% para 5.780,35 pontos. O francês CAC ganhou 0,49% para 4.053,94 pontos. O DAX apreciou 0,27% para 6252,21 pontos. O AEX subiu 1,19% para 355,61 pontos.
A travar maiores ganhos esteve hoje a Grécia, depois de ter sido noticiado que o país queria excluir o Fundo Monetário Internacional (FMI) da ajuda financeira que possa vir a precisar. Apesar desta noticia ter sido desmentida, acabou por surtir efeito nos mercados. A maioria das bolsas europeias chegaram mesmo a desvalorizar tendo invertido dessa tendência perto do fecho da sessão.
Já o principal índice da bolsa grega, o FTSE/ASE deslizou 2,78% para 1.011,46 pontos.
Fonte: Jornal de Negócios
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Ibersol paga dividendo de 5,5 cêntimos a partir de 28 de Abril
A Ibersol anuniou hoje que o dividendo bruto de 5,5 cêntimos vai ser pago aos accionistas a partir de 28 de Abril.
Segundo um comunicado da empresa, a partir de 23 de Abril as acções passam a negociar em bolsa sem direito ao dividendo. A remuneração líquida é de 4,4 cêntimos.
As acções da Ibersol fecharam inalteradas nos 8,05 euros, pelo que ao dividendo bruto corresponde uma rentabilidade de 0,68%.
Fonte: Jornal de Negócios
Segundo um comunicado da empresa, a partir de 23 de Abril as acções passam a negociar em bolsa sem direito ao dividendo. A remuneração líquida é de 4,4 cêntimos.
As acções da Ibersol fecharam inalteradas nos 8,05 euros, pelo que ao dividendo bruto corresponde uma rentabilidade de 0,68%.
Fonte: Jornal de Negócios
quarta-feira, 31 de março de 2010
Pais do Amaral negoceia com a Prisa entrada na TVI
O grupo Prisa anunciou hoje que está em negociações com Miguel Pais do Amaral para vender uma posição minoritária da Media Capital. A posição, segundo informações recolhidas pelo de Negócios, rondará cerca de um terço da estrutura accionista da empresa dona da TVI.
O grupo espanhol refere em comunicado que as negociações surgem na sequência do parecer negativo da Autoridade da Concorrência ao negócio com a Ongoing. Ontem, o grupo de Nuno Vasconcelos informou a CMVM da desistência do negócio, em virtude do parecer da AdC.
A Autoridade da Concorrência justificou a sua posição com base na decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, segundo a qual a Ongoing teria de vender os 23,5% da Impresa caso quisesse adquirir uma posição na Media Capital.
A empresa foi vendida por Pais do Amaral à Prisa em 2005
Fonte: Jornal de Negócios
O grupo espanhol refere em comunicado que as negociações surgem na sequência do parecer negativo da Autoridade da Concorrência ao negócio com a Ongoing. Ontem, o grupo de Nuno Vasconcelos informou a CMVM da desistência do negócio, em virtude do parecer da AdC.
A Autoridade da Concorrência justificou a sua posição com base na decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, segundo a qual a Ongoing teria de vender os 23,5% da Impresa caso quisesse adquirir uma posição na Media Capital.
A empresa foi vendida por Pais do Amaral à Prisa em 2005
Fonte: Jornal de Negócios
terça-feira, 30 de março de 2010
Portugal aumenta emissão de dívida pública este ano para 24 mil milhões
O Governo aprovou o programa de financiamento da República Portuguesa deste ano, que prevê a emissão de entre 24 a 25 mil milhões de euros de dívida pública em 2010, o que compara com os 16 mil milhões de euros do ano passado.
Em comunicado, o Instituto de Gestão do Crédito Público salienta que a sua proposta, aprovada pela tutela, tem já em conta o financiamento realizado durante grande parte do primeiro trimestre do ano.
As necessidades de financiamento, que serão satisfeitas com recurso à emissão de dívida, ascendem entre 24 a 25 mil milhões de euros. Um valor que representa um aumento de 50% face aos 16 mil milhões de euros do ano passado e superam os 20 mil milhões de euros estimados pelo presidente do IGCP.
Em declarações ao "Financial Times", a 25 de Fevereiro, o presidente do IGCP estimava em 20 mil milhões de euros o valor das emissões de obrigações do tesouro (OT) a realizar pelo instituto que gere a dívida do Estado.
Agora, de acordo com o comunicado do IGCP, o montante de financiamento a ser satisfeito através da emissão bruta de OT situar-se-á entre 20 e 22 mil milhões de euros.
“O programa de financiamento visa assegurar o financiamento requerido pela execução orçamental, prosseguindo os objectivos de minimização dos custos da dívida numa perspectiva de longo prazo e a não exposição a riscos excessivos, através da implementação das estratégias definidas para a emissão de instrumentos de dívida pública, redução do saldo da dívida, minimização dos excedentes de tesouraria e limitação e controlo dos riscos, incluindo de refinanciamento, crédito e taxa de juro”, refere o comunicado.
O IGCP lembra que no mês de Fevereiro de 2010 foi já emitida uma nova série de OT, na maturidade dos 10 anos, prevendo-se a abertura de uma segunda nova série durante o segundo trimestre, com maturidade e data a ser oportunamente anunciada ao mercado.
Através de bilhetes do tesouro, instrumentos de dívida de prazo mais curto, o IGCP prevê emitir entre 1 e 2 mil milhões de euros, sendo que serão lançadas 8 novas linhas em 2010.
Fonte: Jornal de Negócios
Em comunicado, o Instituto de Gestão do Crédito Público salienta que a sua proposta, aprovada pela tutela, tem já em conta o financiamento realizado durante grande parte do primeiro trimestre do ano.
As necessidades de financiamento, que serão satisfeitas com recurso à emissão de dívida, ascendem entre 24 a 25 mil milhões de euros. Um valor que representa um aumento de 50% face aos 16 mil milhões de euros do ano passado e superam os 20 mil milhões de euros estimados pelo presidente do IGCP.
Em declarações ao "Financial Times", a 25 de Fevereiro, o presidente do IGCP estimava em 20 mil milhões de euros o valor das emissões de obrigações do tesouro (OT) a realizar pelo instituto que gere a dívida do Estado.
Agora, de acordo com o comunicado do IGCP, o montante de financiamento a ser satisfeito através da emissão bruta de OT situar-se-á entre 20 e 22 mil milhões de euros.
“O programa de financiamento visa assegurar o financiamento requerido pela execução orçamental, prosseguindo os objectivos de minimização dos custos da dívida numa perspectiva de longo prazo e a não exposição a riscos excessivos, através da implementação das estratégias definidas para a emissão de instrumentos de dívida pública, redução do saldo da dívida, minimização dos excedentes de tesouraria e limitação e controlo dos riscos, incluindo de refinanciamento, crédito e taxa de juro”, refere o comunicado.
O IGCP lembra que no mês de Fevereiro de 2010 foi já emitida uma nova série de OT, na maturidade dos 10 anos, prevendo-se a abertura de uma segunda nova série durante o segundo trimestre, com maturidade e data a ser oportunamente anunciada ao mercado.
Através de bilhetes do tesouro, instrumentos de dívida de prazo mais curto, o IGCP prevê emitir entre 1 e 2 mil milhões de euros, sendo que serão lançadas 8 novas linhas em 2010.
Fonte: Jornal de Negócios
segunda-feira, 29 de março de 2010
Tesouro americano anuncia venda ordenada de sua parte no Citigroup
Sem anunciar um calendário preciso para colocar no mercado os US$ 7,7 bilhões em ações que ainda possui, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos manifestou intenção de vender de "forma ordenada" sua participação no banco Citigroup, nesta segunda-feira, dia 29.
A transferência dos papéis da instituição financeira deve acontecer até o fim de 2010.
Fonte: eBand
A transferência dos papéis da instituição financeira deve acontecer até o fim de 2010.
Fonte: eBand
Microsoft já transferiu 1,8 milhões para a Fundação das Comunicações
A Microsoft já transferiu 1,8 milhões de dólares, de um total de 10,4 milhões de dólares, para a Fundação para as Comunicações Móveis, com o objectivo de financiar os conteúdos, para aumentar a literacia digital, no âmbito do acordo que havia firmado com o Governo, disse hoje Nuno Duarte, ex-director-geral da Microsoft Portugal.
A Microsoft aproveitou a vinda de “Steve Ballmer (CEO da Microsoft a Portugal) “para assinar um acordo para financiarmos até 10,4 milhões de dólares para a criação de conteúdos”, e ajudar à literacia digital, disse Nuno Duarte, durante a comissão parlamentar de inquérito sobre a Fundação para as Comunicações Móveis.
E até Junho de 2009, “foram transferidos 1,3 milhões de dólares, mas já há mais contribuições pagos à Fundação, mas já não sei precisar”, acrescentou.
O responsável detalhou que de Junho de 2009, até agora já foram transferidos um total de 1,8 milhões de dólares e já estão pré-contratualizados mais um milhão, num total de 2,8 milhões de dólares.
Nuno Duarte detalhou ainda que em Dezembro de 2008, a Microsoft recebeu “uma carta que indica que a entidade que ira receber a transferência é a Fundação”.
Por cada licença de Windows Vista vendida no âmbito do programa e-escolas, a Microsoft recebia 23 dólares.
Fonte: Jornal de Negócios
A Microsoft aproveitou a vinda de “Steve Ballmer (CEO da Microsoft a Portugal) “para assinar um acordo para financiarmos até 10,4 milhões de dólares para a criação de conteúdos”, e ajudar à literacia digital, disse Nuno Duarte, durante a comissão parlamentar de inquérito sobre a Fundação para as Comunicações Móveis.
E até Junho de 2009, “foram transferidos 1,3 milhões de dólares, mas já há mais contribuições pagos à Fundação, mas já não sei precisar”, acrescentou.
O responsável detalhou que de Junho de 2009, até agora já foram transferidos um total de 1,8 milhões de dólares e já estão pré-contratualizados mais um milhão, num total de 2,8 milhões de dólares.
Nuno Duarte detalhou ainda que em Dezembro de 2008, a Microsoft recebeu “uma carta que indica que a entidade que ira receber a transferência é a Fundação”.
Por cada licença de Windows Vista vendida no âmbito do programa e-escolas, a Microsoft recebia 23 dólares.
Fonte: Jornal de Negócios
quinta-feira, 25 de março de 2010
Declarações de Merkel impulsionam bolsas europeias
As bolsas europeias encerraram a ganhar após a chanceler alemã, Angela Merkel, ter admitido ajudas à Grécia, ainda que saliente que estas ajudas devem ser utilizadas como último recurso. Outro dos factores, foi o aumento dos lucros do sector da construção e da retalhista Next Plc.
No sector da construção, a Hochtief valorizou 4,3% depois do resultado líquido da empresa ter aumentado 25%. A retalhista, Next Plc avançou 5,3% após o seu dividendo ter crescido 20%.
O índice Europe Stoxx 600 apreciou 1% para os 264,68 dólares.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que vai recomendar um conjunto de medidas de ajuda à Grécia, através do Fundo Monetário Internacional, complementadas por ajudas bilaterais, como uma medida de último recurso, antes de se encontrar com outros responsáveis europeus, numa cimeira europeia hoje em Bruxelas.
“Um bom país da União Europeia não é necessariamente aquele que está sempre pronto a ajudar, mas sim, aquele que obedece aos tratados europeus e às leis nacionais, de maneira a que a estabilidade da zona euro não seja posta em risco. Essa é nossa orientação para tomar decisões hoje, amanhã e futuramente”, afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, hoje em Berlim.
Já perto do fecho da sessão foi noticiado que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, presidente francês, chegaram a um acordo de princípio sobre os moldes como os parceiros da Zona Euro poderão ajudar a Grécia a financiar-se, uma notícia que ainda ajudou os principais índices europeus a acentuarem os ganhos.
Por outro lado, o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Ben Bernanke, afirmou hoje, que os EUA continuam a precisar do apoio de uma política monetária acomodatícia. Ou seja, as taxas de juro vão continuar baixas por mais tempo.
“A economia continua a precisar do apoio de políticas monetárias acomodatícias”, afirmou Bernanke, citado pela Bloomberg.
O IBEX avançou 2,07% para 1.1091,40 pontos com o Banco Santander a apreciar 2,76% para 10,06 euros e a Telefónica a ganhar 1,82% para 17,94 euros.
O inglês FTSE progrediu 0,88% para 5.727,65 pontos. O francês CAC avançou 1,28% para 4.000,48 pontos. O DAX ganhou 1,56% para 6.132,95 pontos. O AEX apreciou 1,13% para 345,61 pontos.
Fonte: Jornal de Negócios
No sector da construção, a Hochtief valorizou 4,3% depois do resultado líquido da empresa ter aumentado 25%. A retalhista, Next Plc avançou 5,3% após o seu dividendo ter crescido 20%.
O índice Europe Stoxx 600 apreciou 1% para os 264,68 dólares.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que vai recomendar um conjunto de medidas de ajuda à Grécia, através do Fundo Monetário Internacional, complementadas por ajudas bilaterais, como uma medida de último recurso, antes de se encontrar com outros responsáveis europeus, numa cimeira europeia hoje em Bruxelas.
“Um bom país da União Europeia não é necessariamente aquele que está sempre pronto a ajudar, mas sim, aquele que obedece aos tratados europeus e às leis nacionais, de maneira a que a estabilidade da zona euro não seja posta em risco. Essa é nossa orientação para tomar decisões hoje, amanhã e futuramente”, afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, hoje em Berlim.
Já perto do fecho da sessão foi noticiado que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, presidente francês, chegaram a um acordo de princípio sobre os moldes como os parceiros da Zona Euro poderão ajudar a Grécia a financiar-se, uma notícia que ainda ajudou os principais índices europeus a acentuarem os ganhos.
Por outro lado, o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Ben Bernanke, afirmou hoje, que os EUA continuam a precisar do apoio de uma política monetária acomodatícia. Ou seja, as taxas de juro vão continuar baixas por mais tempo.
“A economia continua a precisar do apoio de políticas monetárias acomodatícias”, afirmou Bernanke, citado pela Bloomberg.
O IBEX avançou 2,07% para 1.1091,40 pontos com o Banco Santander a apreciar 2,76% para 10,06 euros e a Telefónica a ganhar 1,82% para 17,94 euros.
O inglês FTSE progrediu 0,88% para 5.727,65 pontos. O francês CAC avançou 1,28% para 4.000,48 pontos. O DAX ganhou 1,56% para 6.132,95 pontos. O AEX apreciou 1,13% para 345,61 pontos.
Fonte: Jornal de Negócios
terça-feira, 23 de março de 2010
PT e Galp ajudam bolsa lisboeta a consolidar-se acima dos 8.000 pontos
A bolsa nacional encerrou em alta, a acompanhar a tendência do resto da Europa, estimulada sobretudo pela Portugal Telecom e pela Galp. A contribuir para travar os ganhos estiveram as duas empresas do universo EDP.
O PSI-20 fechou a ganhar 0,98%, para se fixar nos 8.080,23 pontos, com apenas quatro títulos em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 38,9 milhões de acções.
No resto do Velho Continente, cuja negociação termina pelas 17h de Lisboa, o movimento é igualmente positivo, pela primeira vez em quatro sessões.
Depois da queda de ontem, muito à conta da incerteza que paira em torno da ajuda financeira à Grécia, as praças europeias estão a ser sustentadas pelos lucros acima do esperado do Legal & General Group e pela revisão em alta das estimativas dos resultados da Carnival. Além disso, o Banco da China reportou ganhos superiores ao previsto pelos analistas, o que também está a contribuir para a tendência.
Por cá, a Portugal Telecom foi a empresa que mais sustentou o índice de referência, ao fechar em alta de 1,91% para 8,357 euros.
O CEO da PT, Zeinal Bava, esteve hoje reunido com o Goldman Sachs e, após o encontro, o banco emitiu uma nota de análise reforçando a sua visão positiva para a operadora, mantendo a recomendação de “comprar” e o preço-alvo de 8,20 euros para as acções. Bava está actualmente em Londres, num “road-show” de promoção da empresa.
No mesmo sector, a Zon registou uma subida de 0,80% para 3,777 euros, ao passo que a Sonaecom cedeu 1,26% para 1,642 euros.
Na restante família Sonae, a tónica foi mista. A Sonae SGPS fechou a ganhar 0,45% para 0,885 euros, a Sonae Indústria avançou 1,02% para 2,38 euros e a Sonae Capital manteve-se inalterada nos 0,63 euros – cotação que mantém desde a passada quinta-feira.
Outro dos títulos que mais ajudou à subida do PSI-20 foi a Galp Energia. A empresa comandada por Ferreira de Oliveira terminou a valorizar 1,34% para 12,865 euros, num dia em que o banco nipónico Nomura elegeu a Galp como uma das suas petrolíferas preferidas na Europa.
No restante sector energético, a tendência foi mista. Tal como ontem, a EDP foi o título que mais pesou do lado das perdas. A empresa liderada por António Mexia cedeu 0,11% para 2,852 euros. A EDP Renováveis não fugiu ao movimento e resvalou 0,07% para 5,739 euros. A REN, por seu lado, conseguiu terminar em alta de 0,13% para 3 euros, anulando assim o efeito de queda de ontem.
A banca foi outro dos sectores em destaque, num dia em que o BES anunciou o lançamento de uma emissão de obrigações convertíveis em acções do Bradesco, no valor de 950 milhões de dólares (700 milhões de euros), e em que o BCP referiu que pretende realizar uma emissão de títulos de dívida em euros com uma maturidade de três anos.
O BCP fechou a ganhar 0,24% para 0,821 euros, o BES terminou a pular 0,65% para 4,017 euros e o BPI escalou 1,50% para nos 1,96 euros.
Na construção, o bom desempenho foi generalizado . A cimenteira Cimpor avançou 0,39% para 5,534 euros, depois de o ministro dos Transportes da Índia, Kamal Nath, ter dito que o país quer atrair investimentos de 41 mil milhões de dólares nos próximos três a quatro anos. Os analistas do Caixa BI consideraram esta notícia “potencialmente positiva” para a cimenteira.
Recorde-se também que o conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos vai decidir amanhã quem irá substituir Bayão Horta como “chairman” da Cimpor. Em cima da mesa estão dois nomes: Mário Lino e Eduardo Catroga.
Por seu lado, a Mota-Engil valorizou 0,40%, para 3,253 euros. Fora do PSI-20, a Teixeira Duarte registou um acréscimo de 1%, para 1,01 euros, e a Soares da Costa apreciou-se 0,95% para 1,06 euros.
Consenso não parece haver no sector da pasta e papel, que continua a revelar-se bastante díspar. A Portucel, que ontem disparou 3,40%, fechou a ganhar 0,64% para 2,048 euros, tendência em que foi seguida pela Semapa, que subiu 2,02% para 7,87 euros. “Performance” muito diferente teve a Altri, que registou um decréscimo de 1,06% para 5,04 euros. Ainda no papel, a Inapa recuperou 1,45%para 0,631 euros.
A Brisa foi o terceiro título que mais contribuiu para o bom desempenho da bolsa lisboeta, animada pelas perspectivas de recuperação económica. A concessionária de autoestradas pulou 2,70% para 6,418 euros.
A Impresa, que está entre as “small e mid caps” europeias “menos favoritas” para o UBS, avançou 0,71% para 1,41 euros. A 15 de Março, o UBS tinha actualizado as estimativas para a Impresa, após conhecer os resultados de 2009. O “target” foi revisto em alta, praticamente duplicando até 1 euro, mas a recomendação para a empresa liderada por Pinto Balsemão manteve-se em “vender”.
Fonte: Jornal de Negócios
O PSI-20 fechou a ganhar 0,98%, para se fixar nos 8.080,23 pontos, com apenas quatro títulos em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 38,9 milhões de acções.
No resto do Velho Continente, cuja negociação termina pelas 17h de Lisboa, o movimento é igualmente positivo, pela primeira vez em quatro sessões.
Depois da queda de ontem, muito à conta da incerteza que paira em torno da ajuda financeira à Grécia, as praças europeias estão a ser sustentadas pelos lucros acima do esperado do Legal & General Group e pela revisão em alta das estimativas dos resultados da Carnival. Além disso, o Banco da China reportou ganhos superiores ao previsto pelos analistas, o que também está a contribuir para a tendência.
Por cá, a Portugal Telecom foi a empresa que mais sustentou o índice de referência, ao fechar em alta de 1,91% para 8,357 euros.
O CEO da PT, Zeinal Bava, esteve hoje reunido com o Goldman Sachs e, após o encontro, o banco emitiu uma nota de análise reforçando a sua visão positiva para a operadora, mantendo a recomendação de “comprar” e o preço-alvo de 8,20 euros para as acções. Bava está actualmente em Londres, num “road-show” de promoção da empresa.
No mesmo sector, a Zon registou uma subida de 0,80% para 3,777 euros, ao passo que a Sonaecom cedeu 1,26% para 1,642 euros.
Na restante família Sonae, a tónica foi mista. A Sonae SGPS fechou a ganhar 0,45% para 0,885 euros, a Sonae Indústria avançou 1,02% para 2,38 euros e a Sonae Capital manteve-se inalterada nos 0,63 euros – cotação que mantém desde a passada quinta-feira.
Outro dos títulos que mais ajudou à subida do PSI-20 foi a Galp Energia. A empresa comandada por Ferreira de Oliveira terminou a valorizar 1,34% para 12,865 euros, num dia em que o banco nipónico Nomura elegeu a Galp como uma das suas petrolíferas preferidas na Europa.
No restante sector energético, a tendência foi mista. Tal como ontem, a EDP foi o título que mais pesou do lado das perdas. A empresa liderada por António Mexia cedeu 0,11% para 2,852 euros. A EDP Renováveis não fugiu ao movimento e resvalou 0,07% para 5,739 euros. A REN, por seu lado, conseguiu terminar em alta de 0,13% para 3 euros, anulando assim o efeito de queda de ontem.
A banca foi outro dos sectores em destaque, num dia em que o BES anunciou o lançamento de uma emissão de obrigações convertíveis em acções do Bradesco, no valor de 950 milhões de dólares (700 milhões de euros), e em que o BCP referiu que pretende realizar uma emissão de títulos de dívida em euros com uma maturidade de três anos.
O BCP fechou a ganhar 0,24% para 0,821 euros, o BES terminou a pular 0,65% para 4,017 euros e o BPI escalou 1,50% para nos 1,96 euros.
Na construção, o bom desempenho foi generalizado . A cimenteira Cimpor avançou 0,39% para 5,534 euros, depois de o ministro dos Transportes da Índia, Kamal Nath, ter dito que o país quer atrair investimentos de 41 mil milhões de dólares nos próximos três a quatro anos. Os analistas do Caixa BI consideraram esta notícia “potencialmente positiva” para a cimenteira.
Recorde-se também que o conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos vai decidir amanhã quem irá substituir Bayão Horta como “chairman” da Cimpor. Em cima da mesa estão dois nomes: Mário Lino e Eduardo Catroga.
Por seu lado, a Mota-Engil valorizou 0,40%, para 3,253 euros. Fora do PSI-20, a Teixeira Duarte registou um acréscimo de 1%, para 1,01 euros, e a Soares da Costa apreciou-se 0,95% para 1,06 euros.
Consenso não parece haver no sector da pasta e papel, que continua a revelar-se bastante díspar. A Portucel, que ontem disparou 3,40%, fechou a ganhar 0,64% para 2,048 euros, tendência em que foi seguida pela Semapa, que subiu 2,02% para 7,87 euros. “Performance” muito diferente teve a Altri, que registou um decréscimo de 1,06% para 5,04 euros. Ainda no papel, a Inapa recuperou 1,45%para 0,631 euros.
A Brisa foi o terceiro título que mais contribuiu para o bom desempenho da bolsa lisboeta, animada pelas perspectivas de recuperação económica. A concessionária de autoestradas pulou 2,70% para 6,418 euros.
A Impresa, que está entre as “small e mid caps” europeias “menos favoritas” para o UBS, avançou 0,71% para 1,41 euros. A 15 de Março, o UBS tinha actualizado as estimativas para a Impresa, após conhecer os resultados de 2009. O “target” foi revisto em alta, praticamente duplicando até 1 euro, mas a recomendação para a empresa liderada por Pinto Balsemão manteve-se em “vender”.
Fonte: Jornal de Negócios
segunda-feira, 22 de março de 2010
FMI e banca pressionam bolsas europeias
A maioria das bolsas europeias caíram pressionadas pela banca e pelas declarações do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que as economias enfrentam “sérios” desafios. O FMI acabou também, por ofuscar a subida do sector da saúde.
No sector da banca, o ICAP, o maior corrector de títulos, teve a sua maior queda de um mês depois de ter anunciado que vai encerrar uma unidade de negociação de acções. O Allied Irish Banks caiu 4,5%, liderando a queda entre o sector financeiro.
No sector da saúde, as farmacêuticas Elekta AB e a Elan subiram mais de 2% depois da Casa dos Representantes dos EUA ter aprovado a reforma da saúde.
O Europe Stoxx cedeu 0,1% para 260,12 euros, depois de ter acumulado perdas nos dois primeiros meses do ano por causa da preocupação em relação à capacidade da Grécia em conter o défice público.
A subida inesperada das taxas de juros na Índia, anunciada na sexta-feira, é outra das razões que está a pressionar o Europe Stoxx.
A razão que hoje está a influenciar mais os mercados europeus, é o alerta do número dois do FMI, John Lipsky, para o facto das economias enfrentarem “sérios” desafios, para reduzirem os respectivos défices orçamentais e, ainda mais, as dívidas públicas que atingiram "níveis preocupantes" e duradouros na maioria dos países do Grupo dos 7 (G7).
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse aos investidores que não podem ter expectativas que esta semana sejam decididas medidas concretas de ajuda à Grécia. Os líderes da União Europeia não devem criar “ilusões” para os mercados. Estas declarações surgem depois do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ter afirmado que a União Europeia deve ajudar a resgatar a Grécia.
Dos índices europeus, o espanhol IBEX foi o que mais cedeu com uma queda de 1,17% para 1.0861,90 pontos, pressionado pelo Banco Santander que caiu 1,70% para 9,859 euros e pela Telefónica que recuou 0,98% para 17,60 euros.
O inglês FTSE depreciou 0,10% para 5644,54 pontos e o holandês AEX depreciou 0,15% para 338,13 pontos.
Já o francês CAC valorizou 0,07% para 3928,00 pontos e o DAX avançou 0,08% para 5987,50 pontos, contrariando a tendência de queda dos principais congéneres. O alemão beneficiou da subida da Basf e da Saab e o francês foi impulsionado pelo Société Général e Air Liquide.
Fonte: Jornal de Negócios
No sector da banca, o ICAP, o maior corrector de títulos, teve a sua maior queda de um mês depois de ter anunciado que vai encerrar uma unidade de negociação de acções. O Allied Irish Banks caiu 4,5%, liderando a queda entre o sector financeiro.
No sector da saúde, as farmacêuticas Elekta AB e a Elan subiram mais de 2% depois da Casa dos Representantes dos EUA ter aprovado a reforma da saúde.
O Europe Stoxx cedeu 0,1% para 260,12 euros, depois de ter acumulado perdas nos dois primeiros meses do ano por causa da preocupação em relação à capacidade da Grécia em conter o défice público.
A subida inesperada das taxas de juros na Índia, anunciada na sexta-feira, é outra das razões que está a pressionar o Europe Stoxx.
A razão que hoje está a influenciar mais os mercados europeus, é o alerta do número dois do FMI, John Lipsky, para o facto das economias enfrentarem “sérios” desafios, para reduzirem os respectivos défices orçamentais e, ainda mais, as dívidas públicas que atingiram "níveis preocupantes" e duradouros na maioria dos países do Grupo dos 7 (G7).
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse aos investidores que não podem ter expectativas que esta semana sejam decididas medidas concretas de ajuda à Grécia. Os líderes da União Europeia não devem criar “ilusões” para os mercados. Estas declarações surgem depois do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ter afirmado que a União Europeia deve ajudar a resgatar a Grécia.
Dos índices europeus, o espanhol IBEX foi o que mais cedeu com uma queda de 1,17% para 1.0861,90 pontos, pressionado pelo Banco Santander que caiu 1,70% para 9,859 euros e pela Telefónica que recuou 0,98% para 17,60 euros.
O inglês FTSE depreciou 0,10% para 5644,54 pontos e o holandês AEX depreciou 0,15% para 338,13 pontos.
Já o francês CAC valorizou 0,07% para 3928,00 pontos e o DAX avançou 0,08% para 5987,50 pontos, contrariando a tendência de queda dos principais congéneres. O alemão beneficiou da subida da Basf e da Saab e o francês foi impulsionado pelo Société Général e Air Liquide.
Fonte: Jornal de Negócios
sexta-feira, 19 de março de 2010
BCP não vai pagar prémios nem reforçar o fundo de pensões
O Millennium bcp decidiu não pagar as remunerações variáveis referentes ao exercício de 2009, acordadas anteriormente, nem vai reforçar o fundo de pensões.
A notícia está a ser avançada pelo “Público”, que cita uma comunicação por via electrónica que terá apanhado de surpresa os mais de 20 mil trabalhadores e pensionistas.
Segunda a informação divulgada, a administração do banco diz que, “na perspectiva do retorno para os accionistas” os lucros correspondem “a uma insuficiência rendibilidade dos capitais próprios (o Return on Equity foi de 4,6%)”.
Pelo que foi decidido “não proceder ao pagamento da remuneração variável aos seus colaboradores referente ao exercício 2009”, segundo o “Público”.
O fundo de pensões também não vai ser reforçado por ser considerado que não se verifica a “condição necessária” face ao ROE observado.
O BCP registou um lucro de 225,2 milhões de euros em 2009, mais 12% do que os verificados em 2008, num ano em que os resultados líquidos incorporaram uma mais-valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.
Fonte: Jornal de Negócios
A notícia está a ser avançada pelo “Público”, que cita uma comunicação por via electrónica que terá apanhado de surpresa os mais de 20 mil trabalhadores e pensionistas.
Segunda a informação divulgada, a administração do banco diz que, “na perspectiva do retorno para os accionistas” os lucros correspondem “a uma insuficiência rendibilidade dos capitais próprios (o Return on Equity foi de 4,6%)”.
Pelo que foi decidido “não proceder ao pagamento da remuneração variável aos seus colaboradores referente ao exercício 2009”, segundo o “Público”.
O fundo de pensões também não vai ser reforçado por ser considerado que não se verifica a “condição necessária” face ao ROE observado.
O BCP registou um lucro de 225,2 milhões de euros em 2009, mais 12% do que os verificados em 2008, num ano em que os resultados líquidos incorporaram uma mais-valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.
Fonte: Jornal de Negócios
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