terça-feira, 20 de abril de 2010

Galp dispara 3,5% e leva bolsa nacional a valorizar quase 1,5%

A bolsa nacional encerrou a subir, num dia em que a Galp Energia disparou 3,5%, a beneficiar de uma nota de análise e da subida dos preços do petróleo. O PSI-20 subiu 1,43%, acompanhando a evolução dos congéneres europeus.

O PSI-20 avançou para 8.139,96 pontos, com 18 acções em alta e duas em queda. Os principais congéneres europeus também valorizaram, animados pela emissão de dívida por parte da Grécia, com o país a conseguir colocar no mercado dívida com um juro inferior ao esperado e que registou uma procura quatro vezes superior à oferta.

Os principais índices europeus estão a beneficiar também da notícia de que a Securities and Exchange Committee (SEC) teve de recorrer a um voto de desempate para tomar a decisão de processar o Goldman Sachs. Os investidores estão agora mais focados nos resultados animadores do banco de investimento.

A Galp Energia subiu hoje 3,45% para 13,33 euros, no dia em que o Goldman Sachs aumentou o preço-alvo da petrolífera de 14,80 euros para 16,40 euros, sendo a recomendação “neutral”.

A contribuir para a evolução da bolsa esteve também a Portugal Telecom, que avançou 1,33% para 8,325 euros, num dia em que o “Financial Times” noticiou que nas próximas semanas, o grupo espanhol deverá manter conversações com a PT para uma maior integração entre as operadoras brasileiras Telesp e Vivo.

A banca também se destacou, beneficiando dos desenvolvimentos na Grécia, que acabam por colocar menos pressão nos juros. O BCP subiu 1,61% para 0,819 euros, o BPI cresceu 1,80% para 1,92 euros e o BES ganhou 0,26% para 3,90 euros.

A travar maiores ganhos esteve a Mota-Engil, ao ceder 0,54% para 3,157 euros, num dia em que o Negócios noticiou que o Ministério Público avançou com uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Administração do Porto de Lisboa e a Liscont, que pertence à Mota-Engil através da Tertir.

A Sonaecom foi a outra cotada do PSI-20 a descer 0,45% para 1,548 euros, contrariando assim a tendência de ganhos que se verificou na generalidade das cotadas.

No sector da energia, a EDP subiu 0,99% para 2,971 euros e a EDP Renováveis cresceu 1,05% para 5,75 euros.


Fonte: Jornal de Negócios

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