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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Governo diz que fecho do metro de Lisboa às 23h00 é "pura especulação"

Propostas são propostas e não são decisões, garante o ministro da Economia.

O ministro da Economia garante que não há qualquer decisão tomada sobre encerramentos de estações do metro de Lisboa ou a supressão de carreiras, propostos pelo grupo de trabalho que está a estudar o sector dos transportes.

Álvaro Santos Pereira garantiu qu,e por enquanto, está-se apenas no domínio das propostas: “Nunca ouviram ninguém do Governo dizer que o Metro vai fechar às 23h00. Propostas são propostas, que iremos consultar, iremos analisar todas as situações e vamos decidir. Não vale a pena dizer que as propostas do grupo de trabalho são decisões, porque não são”.

As afirmações do ministro foram feitas hoje, quando esteve reunido com os autarcas do Grande Porto. A ocasião serviu para discutir a igualdade no tratamento de todas as regiões do país.

Álvaro Santos Pereira ressalvou que as grandes obras, como a ligação rodoviária entre Arouca e Santa Maria da Feira e a conclusão de toda a rede do metro do Porto, só avançam quando houver dinheiro para o fazer.


In' RR

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Lucro do BPI desce mais que o esperado

O Banco BPI anunciou hoje que obteve lucros de 45,1 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, uma queda de 9,9% face ao mesmo período do ano passado, que foi mais pronunciada do que estimavam os analistas.

Analistas contactados pela Reuters estimavam que os lucros do banco liderado por Fernando Ulrich atingissem 47,7 milhões de euros, uma queda de 5% face aos 50,1 milhões de euros obtidos no primeiro trimestre do ano passado.

Ao nível operacional o BPI também registou uma deterioração dos seus indicadores, com a margem financeira a descer 13,5% para 158,6 milhões de euros e o produto bancário a cair 11,2% para 261,2 milhões de euros.

Em reflexo, os resultados operacionais baixaram 22,3% para 92 milhões de euros, com a queda de 3,8% verificada nos custos de estrutura a serem insuficientes para compensar a descida da actividade do banco.

A queda nos lucros não foi mais acentuada uma vez que o banco reduziu de forma substancial as imparidades para crédito. Baixaram 48,7% para 19,1 milhões de euros.

Banca comercial em Portugal pesa um terço nos lucros

Outro factor a impulsionar os resultados foi a actividade do banco no exterior, já que a actividade doméstica de banca comercial representou apenas um terço dos lucros. Atingiram 15,1 milhões de euros (queda homóloga de 35,5%), sendo que a rentabilidade do capital próprio médio alocado ficou-se pelos 3,4%.

Já a actividade internacional representou mais de metade dos lucros obtidos, contribuindo com 28,2 milhões de euros, reflectindo a apropriação de 50,1% do lucro individual do BFA. Os lucros da actividade internacional, que reflectem o negócio em Angola, aumentaram 18,5%.

Os recursos totais de clientes aumentaram 0,9% relativamente a Março de 2009, enquanto a carteira de crédito concedido cresceu 3,1%.

No comunicado com a apresentação de resultados o BPI assinala que “mantém uma situação confortável de recursos e liquidez”. No final do trimestre, o rácio de requisitos de fundos próprios situava-se em 10,9%, o Tier I em 8,6% e o core Tier I em 7,8%.


As acções do BPI fecharam a subir 0,72% para 1,814 euros.

Fonte: Jornal de Negócios

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Silva Lopes: Especuladores viraram-se para Portugal porque "cheirou-lhes a sangue"

Silva Lopes, ex-ministro das Finanças, diz estar muito preocupado com a alta das taxas de juro das obrigações portuguesas e considera que os especuladores estão a atacar Portugal porque “cheirou-lhes a sangue”.

Em entrevista à RTPN, o também ex-governador do Banco de Portugal afirma que “o que se tem passado nos últimos dias”, com o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã a passar de 1,1 pontos percentuais para perto de 2 pontos percentuais, “é de por os cabelos em pé”.

“Estou extremamente nervoso e irritado com o que se está a passar”, confessou, admitindo que “não há grande defesa contra os especuladores”.

Salientou que Portugal está numa situação “incomparavelmente melhor que a Grécia”, mas os especuladores “viraram-se para nós porque cheirou-lhes a sangue”.

Silva Lopes apelidou os especuladores de “piranhas” e salientou que como “Espanha não está a sangrar muito”, Portugal está a ser o alvo.

Deste modo, alertou que ou a União Europeia toma medidas “mais objectivas” para apoiar os países da Zona Euro, ou a situação pode piorar.

Acrescentou que Portugal tem que “atacar a falta de poupança” que existe no país e combater o aumento do endividamento externo.


Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Banca afunda e leva PSI-20 a ceder mais de 2%

A bolsa nacional encerrou a cair 2,25%, num dia marcado pelo regresso da subida acentuada dos juros da dívida grega e portuguesa, um factor que penalizou fortemente o sector bancário nacional. A contribuir para a descida do índice esteve também a entrada em ex-dividendo do BCP e da Brisa.

O PSI-20 recuou para 7.956,68 pontos, com 17 acções a descer e três a subir, numa sessão marcada pelo regresso dos receios dos investidores relativamente às contas públicas, e à dívida, de países como a Grécia e Portugal.

A contribuir para a queda do principal índice nacional esteve a banca, que hoje afundou, sendo o sector mais afectado com a subida dos juros nos mercados internacionais.

O BCP, que hoje entrou em ex-dividendo, ou seja descontou do valor da acção os 0,019 euros que vai pagar em dividendo, recuou 6,11% para 0,769 euros, em parte a ajustar deste factor (ver nota em baixo). A queda das acções foi de 0,05 euros, o que corresponde a mais do que o dividendo.

O BES cedeu 4,59% para 3,721 euros e o BPI recuou 3,28% para 1,857 euros.

O sector energético também contribuiu para esta evolução, com a EDP a recuar 3,64% para 2,863 euros e a EDP Renováveis a deslizar 4,85% para 5,471 euros, tendo ainda hoje tocado no valor mais baixo desde 28 de Janeiro de 2009. A penalizar a negociação das acções da empresa de renováveis têm estado notas de análise publicadas por casas de investimento.

Mínimos de mais de um ano também atingiu hoje a Sonaecom ao tocar nos 1,462 euros. No final da sessão a empresa liderada por Angêlo Paupério recuou 5,04% para 1,47 euros.

Ainda no sector das telecomunicações, a Zon caiu 1,72% para 3,761 euros, enquanto a Portugal Telecom contrariou a tendência e subiu 1,99% para 8,491 euros.

A contrariar a tendência esteve também a Jerónimo Martins, que hoje atingiu inclusivamente um máximo histórico, ao tocar 8,312 euros. No final do dia, as acções fecharam a subir 4,39% para 8,068 euros, beneficiando com uma nota de "research" do Goldman Sachs.

Em ex-dividendo esteve também a Brisa, tendo recuado 7,27% para 5,959 euros. O dividendo que a concessionária de auto-estradas vai pagar é de 0,31 euros . A queda das acções foi de 0,47 euros, o que significa que a descida representou mais do que um ajuste.

Nota: No dia em que uma cotada passa a negociar em bolsa sem direito ao dividendo, as acções sofrem um ajuste correspondente ao valor da remuneração. Esta descida de valor afecta o comportamento do índice em que a cotada está integrada, pelo que o Negócios noticia a variação real das acções e não a verificada após o ajuste do dividendo. Serve esta nota para esclarecer os leitores do Negócios, que têm levantado diversas dúvidas sobre esta matéria.


Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 20 de abril de 2010

Galp dispara 3,5% e leva bolsa nacional a valorizar quase 1,5%

A bolsa nacional encerrou a subir, num dia em que a Galp Energia disparou 3,5%, a beneficiar de uma nota de análise e da subida dos preços do petróleo. O PSI-20 subiu 1,43%, acompanhando a evolução dos congéneres europeus.

O PSI-20 avançou para 8.139,96 pontos, com 18 acções em alta e duas em queda. Os principais congéneres europeus também valorizaram, animados pela emissão de dívida por parte da Grécia, com o país a conseguir colocar no mercado dívida com um juro inferior ao esperado e que registou uma procura quatro vezes superior à oferta.

Os principais índices europeus estão a beneficiar também da notícia de que a Securities and Exchange Committee (SEC) teve de recorrer a um voto de desempate para tomar a decisão de processar o Goldman Sachs. Os investidores estão agora mais focados nos resultados animadores do banco de investimento.

A Galp Energia subiu hoje 3,45% para 13,33 euros, no dia em que o Goldman Sachs aumentou o preço-alvo da petrolífera de 14,80 euros para 16,40 euros, sendo a recomendação “neutral”.

A contribuir para a evolução da bolsa esteve também a Portugal Telecom, que avançou 1,33% para 8,325 euros, num dia em que o “Financial Times” noticiou que nas próximas semanas, o grupo espanhol deverá manter conversações com a PT para uma maior integração entre as operadoras brasileiras Telesp e Vivo.

A banca também se destacou, beneficiando dos desenvolvimentos na Grécia, que acabam por colocar menos pressão nos juros. O BCP subiu 1,61% para 0,819 euros, o BPI cresceu 1,80% para 1,92 euros e o BES ganhou 0,26% para 3,90 euros.

A travar maiores ganhos esteve a Mota-Engil, ao ceder 0,54% para 3,157 euros, num dia em que o Negócios noticiou que o Ministério Público avançou com uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra a Administração do Porto de Lisboa e a Liscont, que pertence à Mota-Engil através da Tertir.

A Sonaecom foi a outra cotada do PSI-20 a descer 0,45% para 1,548 euros, contrariando assim a tendência de ganhos que se verificou na generalidade das cotadas.

No sector da energia, a EDP subiu 0,99% para 2,971 euros e a EDP Renováveis cresceu 1,05% para 5,75 euros.


Fonte: Jornal de Negócios

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Administração da Jerónimo Martins ganhou 3,2 milhões em 2009

O conselho de administração da Jerónimo Martins auferiu no ano passado 3,2 milhões de euros, tendo a remuneração do CEO, Luís Palha da Silva (na foto), ascendido a 662,2 mil euros.

A retalhista informou, no relatório e contas, que, contabilizando a parte fixa e a parte variável da remuneração, os administradores executivos ganharam 1.983.551,04 euros e os não-executivos auferiram 1.273.510,80 euros, tendo o total do conselho de administração sido de 3.257.061,84 euros em 2009.

A título individual, o ainda CEO Palha da Silva recebeu um total de 662.230,88 euros.

Já Pedro Soares dos Santos, hoje anunciado como o substituto do actual presidente executivo na retalhista, auferiu no ano passado 660.660,08 euros, o mesmo valor que recebeu José Soares dos Santos.

A remuneração dos membros da comissão da auditoria foi de 145.000 euros no total.

Por seu lado, o presidente do conselho de administração, Alexandre Soares dos Santos, recebeu 1.033.510,80 euros, refere o comunicado da Jerónimo Martins.

Hoje, a Jerónimo Martins fechou a subir 4,51 para 7,745 euros, depois de ter chegado a disparar mais de 6%, atingindo máximos históricos nos 7,901 euros, a reagir ao anúncio de que Palha da Silva não iria ser o próximo presidente executivo da Cimpor.

Durante a tarde foi anunciado que o novo CEO será Pedro Soares dos Santos.

Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pais do Amaral negoceia com a Prisa entrada na TVI

O grupo Prisa anunciou hoje que está em negociações com Miguel Pais do Amaral para vender uma posição minoritária da Media Capital. A posição, segundo informações recolhidas pelo de Negócios, rondará cerca de um terço da estrutura accionista da empresa dona da TVI.

O grupo espanhol refere em comunicado que as negociações surgem na sequência do parecer negativo da Autoridade da Concorrência ao negócio com a Ongoing. Ontem, o grupo de Nuno Vasconcelos informou a CMVM da desistência do negócio, em virtude do parecer da AdC.

A Autoridade da Concorrência justificou a sua posição com base na decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, segundo a qual a Ongoing teria de vender os 23,5% da Impresa caso quisesse adquirir uma posição na Media Capital.

A empresa foi vendida por Pais do Amaral à Prisa em 2005


Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 30 de março de 2010

Portugal aumenta emissão de dívida pública este ano para 24 mil milhões

O Governo aprovou o programa de financiamento da República Portuguesa deste ano, que prevê a emissão de entre 24 a 25 mil milhões de euros de dívida pública em 2010, o que compara com os 16 mil milhões de euros do ano passado.

Em comunicado, o Instituto de Gestão do Crédito Público salienta que a sua proposta, aprovada pela tutela, tem já em conta o financiamento realizado durante grande parte do primeiro trimestre do ano.

As necessidades de financiamento, que serão satisfeitas com recurso à emissão de dívida, ascendem entre 24 a 25 mil milhões de euros. Um valor que representa um aumento de 50% face aos 16 mil milhões de euros do ano passado e superam os 20 mil milhões de euros estimados pelo presidente do IGCP.

Em declarações ao "Financial Times", a 25 de Fevereiro, o presidente do IGCP estimava em 20 mil milhões de euros o valor das emissões de obrigações do tesouro (OT) a realizar pelo instituto que gere a dívida do Estado.

Agora, de acordo com o comunicado do IGCP, o montante de financiamento a ser satisfeito através da emissão bruta de OT situar-se-á entre 20 e 22 mil milhões de euros.

“O programa de financiamento visa assegurar o financiamento requerido pela execução orçamental, prosseguindo os objectivos de minimização dos custos da dívida numa perspectiva de longo prazo e a não exposição a riscos excessivos, através da implementação das estratégias definidas para a emissão de instrumentos de dívida pública, redução do saldo da dívida, minimização dos excedentes de tesouraria e limitação e controlo dos riscos, incluindo de refinanciamento, crédito e taxa de juro”, refere o comunicado.

O IGCP lembra que no mês de Fevereiro de 2010 foi já emitida uma nova série de OT, na maturidade dos 10 anos, prevendo-se a abertura de uma segunda nova série durante o segundo trimestre, com maturidade e data a ser oportunamente anunciada ao mercado.

Através de bilhetes do tesouro, instrumentos de dívida de prazo mais curto, o IGCP prevê emitir entre 1 e 2 mil milhões de euros, sendo que serão lançadas 8 novas linhas em 2010.


Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 23 de março de 2010

PT e Galp ajudam bolsa lisboeta a consolidar-se acima dos 8.000 pontos

A bolsa nacional encerrou em alta, a acompanhar a tendência do resto da Europa, estimulada sobretudo pela Portugal Telecom e pela Galp. A contribuir para travar os ganhos estiveram as duas empresas do universo EDP.

O PSI-20 fechou a ganhar 0,98%, para se fixar nos 8.080,23 pontos, com apenas quatro títulos em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 38,9 milhões de acções.

No resto do Velho Continente, cuja negociação termina pelas 17h de Lisboa, o movimento é igualmente positivo, pela primeira vez em quatro sessões.

Depois da queda de ontem, muito à conta da incerteza que paira em torno da ajuda financeira à Grécia, as praças europeias estão a ser sustentadas pelos lucros acima do esperado do Legal & General Group e pela revisão em alta das estimativas dos resultados da Carnival. Além disso, o Banco da China reportou ganhos superiores ao previsto pelos analistas, o que também está a contribuir para a tendência.

Por cá, a Portugal Telecom foi a empresa que mais sustentou o índice de referência, ao fechar em alta de 1,91% para 8,357 euros.

O CEO da PT, Zeinal Bava, esteve hoje reunido com o Goldman Sachs e, após o encontro, o banco emitiu uma nota de análise reforçando a sua visão positiva para a operadora, mantendo a recomendação de “comprar” e o preço-alvo de 8,20 euros para as acções. Bava está actualmente em Londres, num “road-show” de promoção da empresa.

No mesmo sector, a Zon registou uma subida de 0,80% para 3,777 euros, ao passo que a Sonaecom cedeu 1,26% para 1,642 euros.

Na restante família Sonae, a tónica foi mista. A Sonae SGPS fechou a ganhar 0,45% para 0,885 euros, a Sonae Indústria avançou 1,02% para 2,38 euros e a Sonae Capital manteve-se inalterada nos 0,63 euros – cotação que mantém desde a passada quinta-feira.

Outro dos títulos que mais ajudou à subida do PSI-20 foi a Galp Energia. A empresa comandada por Ferreira de Oliveira terminou a valorizar 1,34% para 12,865 euros, num dia em que o banco nipónico Nomura elegeu a Galp como uma das suas petrolíferas preferidas na Europa.

No restante sector energético, a tendência foi mista. Tal como ontem, a EDP foi o título que mais pesou do lado das perdas. A empresa liderada por António Mexia cedeu 0,11% para 2,852 euros. A EDP Renováveis não fugiu ao movimento e resvalou 0,07% para 5,739 euros. A REN, por seu lado, conseguiu terminar em alta de 0,13% para 3 euros, anulando assim o efeito de queda de ontem.

A banca foi outro dos sectores em destaque, num dia em que o BES anunciou o lançamento de uma emissão de obrigações convertíveis em acções do Bradesco, no valor de 950 milhões de dólares (700 milhões de euros), e em que o BCP referiu que pretende realizar uma emissão de títulos de dívida em euros com uma maturidade de três anos.

O BCP fechou a ganhar 0,24% para 0,821 euros, o BES terminou a pular 0,65% para 4,017 euros e o BPI escalou 1,50% para nos 1,96 euros.

Na construção, o bom desempenho foi generalizado . A cimenteira Cimpor avançou 0,39% para 5,534 euros, depois de o ministro dos Transportes da Índia, Kamal Nath, ter dito que o país quer atrair investimentos de 41 mil milhões de dólares nos próximos três a quatro anos. Os analistas do Caixa BI consideraram esta notícia “potencialmente positiva” para a cimenteira.

Recorde-se também que o conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos vai decidir amanhã quem irá substituir Bayão Horta como “chairman” da Cimpor. Em cima da mesa estão dois nomes: Mário Lino e Eduardo Catroga.

Por seu lado, a Mota-Engil valorizou 0,40%, para 3,253 euros. Fora do PSI-20, a Teixeira Duarte registou um acréscimo de 1%, para 1,01 euros, e a Soares da Costa apreciou-se 0,95% para 1,06 euros.

Consenso não parece haver no sector da pasta e papel, que continua a revelar-se bastante díspar. A Portucel, que ontem disparou 3,40%, fechou a ganhar 0,64% para 2,048 euros, tendência em que foi seguida pela Semapa, que subiu 2,02% para 7,87 euros. “Performance” muito diferente teve a Altri, que registou um decréscimo de 1,06% para 5,04 euros. Ainda no papel, a Inapa recuperou 1,45%para 0,631 euros.

A Brisa foi o terceiro título que mais contribuiu para o bom desempenho da bolsa lisboeta, animada pelas perspectivas de recuperação económica. A concessionária de autoestradas pulou 2,70% para 6,418 euros.

A Impresa, que está entre as “small e mid caps” europeias “menos favoritas” para o UBS, avançou 0,71% para 1,41 euros. A 15 de Março, o UBS tinha actualizado as estimativas para a Impresa, após conhecer os resultados de 2009. O “target” foi revisto em alta, praticamente duplicando até 1 euro, mas a recomendação para a empresa liderada por Pinto Balsemão manteve-se em “vender”.


Fonte: Jornal de Negócios

sexta-feira, 19 de março de 2010

BCP não vai pagar prémios nem reforçar o fundo de pensões

O Millennium bcp decidiu não pagar as remunerações variáveis referentes ao exercício de 2009, acordadas anteriormente, nem vai reforçar o fundo de pensões.

A notícia está a ser avançada pelo “Público”, que cita uma comunicação por via electrónica que terá apanhado de surpresa os mais de 20 mil trabalhadores e pensionistas.

Segunda a informação divulgada, a administração do banco diz que, “na perspectiva do retorno para os accionistas” os lucros correspondem “a uma insuficiência rendibilidade dos capitais próprios (o Return on Equity foi de 4,6%)”.

Pelo que foi decidido “não proceder ao pagamento da remuneração variável aos seus colaboradores referente ao exercício 2009”, segundo o “Público”.

O fundo de pensões também não vai ser reforçado por ser considerado que não se verifica a “condição necessária” face ao ROE observado.

O BCP registou um lucro de 225,2 milhões de euros em 2009, mais 12% do que os verificados em 2008, num ano em que os resultados líquidos incorporaram uma mais-valia contabilística no Banco Millennium em Angola de 21,2 milhões de euros e os ganhos obtidos na alienação de activos de 57,2 milhões de euros.

Fonte: Jornal de Negócios

terça-feira, 16 de março de 2010

Casamento homossexual "é inconstitucional", reitera Jorge Miranda

O constitucionalista Jorge Miranda reiterou hoje, terça-feira, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é inconstitucional, salientando no entanto que os homossexuais podem constituir família e ter um "regime jurídico civil adequado".

O especialista escusou-se a comentar o envio, pelo Presidente da República, para o Tribunal Constitucional de vários artigos do diploma aprovado pelo Parlamento que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, bem como o parecer do professor Freitas do Amaral que acompanhou o requerimento de fiscalização da constitucionalidade, que Jorge Miranda disse desconhecer.

Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro sobre o Tratado de Lisboa, o constitucionalista reiterou a sua posição face ao casamento homossexual, que disse ser "contrário à Constituição".

Na sua opinião, "não pode invocar-se a norma que foi acrescentada no artigo 13 a respeito da orientação sexual como fator de discriminação", uma vez que, sustentou, "não há factor de discriminação".

"Os homossexuais têm todos os direitos dos cidadãos portugueses, inclusive o direito de casar. O que não podem é casar com pessoas do mesmo sexo. O artigo 13 não envolve o direito de casar dos homossexuais", referiu.

Por outro lado, a Constituição portuguesa, no seu artigo 36, sobre família, "distingue o direito de constituir família e o direito de contrair casamento".

"Os homossexuais poderão eventualmente constituir família e poderá haver um regime jurídico civil adequado a essa situação, como acontece na França, o que não podem é contrair casamento", apontou Jorge Miranda.

O especialista clarificou que o casamento não tem de ter necessariamente "por fim específico" a procriação, mas sublinhou que "só através do casamento ou da união de facto entre heterossexuais é que há filiação".

A Constituição, no seu artigo 68, "fala na paternidade e maternidade como valores fundamentais que a Constituição deve proteger", acrescentou.

Jorge Miranda recordou ainda que a Declaração Universal dos Direitos do Homem "fala expressamente no direito de homem e mulher de casar".

"Todo o sentido da Constituição e da Declaração Universal, sem falar sequer na tradição civilizacional, é no sentido de o casamento ser restrito a heterossexuais. O que não impede que possa haver um regime adequado de união civil entre homossexuais, mas não casamento", considerou.

In' Jornal de Notícias

segunda-feira, 15 de março de 2010

Mota-Engil desvaloriza mais de 3% após resultados e saída de CFO

A Mota-Engil encerrou a sessão em baixa de 3,44%, depois de ter chegado a afundar 3,84%, com a saída do CFO da construtora a pesar na tendência das acções, assim como os resultados de 2009, que foram considerados fracos pelos analistas.

A empresa liderada por Jorge Coelho fechou a valer 3,316 euros. Numa nota de “research” divulgada hoje de manhã, o BPI assinalava que a saída do CFO, Eduardo Rocha, deveria ofuscar o anúncio dos resultados, o que acabou por acontecer.

"Eduardo Rocha era o homem que os investidores conheciam e o administrador por detrás das operações mais relevantes que o grupo levou a cabo nos últimos 18 anos", referiu a análise do BPI.

Também o Millennium bcp assinala que a saída de Eduardo Rocha "é claramente negativa para as acções, pois Eduardo Rocha conquistou um forte capital de respeitabildiade que não será facilmente substituído".

Eduardo Rocha vai ser substituído por Luís Cardoso da Silva como "chief financial officer" da Mota-Engil na próxima assembleia geral da construtora, marcada para 31 de Março. Além da substituição do CFO na administração do grupo liderado por António Mota, entrará ainda para a gestão do grupo Maria Isabel Peres. A Mota-Engil passará a ter 15 administradores, mais um do que tem actualmente, e elevará para três o número de vice-presidentes. Jorge Coelho manterá o cargo de presidente executivo.

Reacções aos resultados não foram consensuais

A construtora apresentou esta manhã, antes da abertura da bolsa, os resultados de 2009 e as perspectivas para 2010. Alguns analistas consideraram estes resultados “sólidos”, enquanto que para outros foram “mais fracos do que esperado”.

O lucro atribuível ao grupo mais do que duplicou, animado por um crescimento de 14% do volume de vendas e pelo ganho obtido na Martifer. Com efeito, o resultado líquido consolidado da construtora cresceu para 71,7 milhões de euros, contra lucros de 30,56 milhões de euros no período homólogo.

Segundo os analistas do BPI, os resultados de 2009 foram “mais fracos ao nível operacional”, com o resultado líquido a ficar nos 3,8 milhões de euros no último trimestre de 2009, o que compara desfavoravelmente com os 15,2 milhões de euros estimados pelos banco de investimento.

Os analistas do Espírito Santo Equity Research destacaram que as vendas da construtora ficaram 2,7% abaixo das suas estimativas, com a actividade melhor da área de Ambiente e Serviços a não ser suficiente para compensar menor volume na construção e nas concessões de auto-estradas.

Já o Caixa BI referiu que “os números para 2009 reflectem uma performance forte da empresa” e sublinharam a carteira de encomendas de 3,6 mil milhões de euros, que compara favoravelmente com o valor em Setembro de 2009, que se saldava em 2,6 mil milhões de euros.

O UBS, que avalia as acções da Mota-Engil em 5,00 euros, e tem uma recomendação de “comprar”, afirmou que os resultados ficaram “em linha”, mas optou por centrar as atenções nas projecções da construtora. “O ‘guidance’ parece-nos um pouco cauteloso, com um crescimento de apenas um dígito nas receitas enquanto nós prevemos um aumento de 13%”.

Recorde-se que na sexta-feira se soube que as autoridades do México anularam o concurso para a construção de uma auto-estrada, por nenhum dos concorrentes ter apresentado uma proposta que atingisse o “nível de satisfação técnico”. Uma notícia que os analistas consideram com impacto “neutral a negativo”, porque havia alguma expectativa de que a construtora podia ter ganho esta concessão.


Fonte: Jornal de Negócios

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sonae e Galp permitem fecho em alta da bolsa

A bolsa nacional fechou a subir ligeiramente, numa sessão em que a EDP Renováveis limitou o desempenho do índice. O PSI-20 avançou 0,06% impulsionado pela Sonae, que ganhou mais de 2% animada por uma revisão em alta do Millennium bcp, e pela Galp Energia. A Teixeira Duarte disparou mais de 6% depois de ontem ter apresentado resultados.

O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) negociou nos 7.976,31 pontos com 11 acções em alta e nove em queda. Na Europa, os índices negoceiam mistos com alguns a serem impulsionados pela especulação de que a União Europeia poderá resgatar a Grécia.

Por cá, a Sonae SGPS foi o título que mais impulsionou com uma valorização de 2,22% para os 0,874 euros depois do Millennium bcp ter revisto o preço-alvo para as suas acções para 1,40 euros.

Alvo de uma nota positiva foi também a Portugal Telecom, desta feita pelo Bank of America. A operadora somou 0,23% para os 8,117 euros contrariando o sector com Zon e Sonaecom que deslizaram 0,32% para os 3,788 euros e 0,29% para os 1,705 euros, respectivamente.

A Galp Energia também contribuiu para a tendência com uma valorização de 0,36% para os 12,45 euros. Na banca, o sentimento foi misto com o BPI e o BES a ganharem 1,28% para os 1,977 euros e 0,17% para os 4,077 euros, respectivamente enquanto o BCP caiu 0,12% para os 0,80 euros.

Do lado das quedas, de sublinhar a EDP Renováveis, que depreciou 1,76% para os 5,806 euros.
Fora do PSI-20 um destaque pela positiva, a Teixeira Duarte, que avançou 6,52% para os 0,98 euros depois de ontem ter anunciado que passou de prejuízos em 2008 para lucros no ano passado.

Fonte: Jornal de Negócios

segunda-feira, 8 de março de 2010

Infografia: Crescimento de Portugal entre 2011 e 2013 é o mais baixo da Zona Euro

A taxa de crescimento do PIB português de 2011 até 2013 é a mais baixa da zona euro, que inclui os principais parceiros comerciais comunitários de Portugal, entre os quais Espanha, Alemanha e França.

De acordo com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado hoje pelo Governo aos partidos políticos e parceiros sociais, o Executivo prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,9 por cento em 2011, o que representa metade dos 1,8 por cento previstos pela Espanha num documento semelhante enviado à Comissão.

No topo da lista do crescimento do PIB em 2011 está a Irlanda (3,3 por cento), seguido do Reino Unido (entre 3,25 e 3,75 por cento), França e Eslovénia (2,5 por cento), Finlândia (2,4 por cento) e Alemanha (2 por cento).

Em 2012, as diferenças no crescimento agravam-se. Portugal prevê um crescimento da riqueza nacional de 1,3 por cento, mas a Espanha prevê 2,9 por cento, a Irlanda 4,5 por cento, a Eslovénia 3,7 por cento, a Finlândia 3,5 por cento e o Reino Unido entre 3,25 e 3,75 por cento.

Já no que toca à dívida pública, Portugal apresenta a quarta maior dívida pública bruta da lista em 2011 (com 88,9 por cento do PIB), atrás apenas da Grécia (120,6 por cento), da Itália (116,5 por cento) e da Bélgica (101,4 por cento). A partir de 2012, o Reino Unido (que por não estar na zona euro não arrisca sanções por parte da comissão) passa a ter uma dívida pública superior à portuguesa.

Já a Espanha mantém os níveis de dívida pública próximos dos 74 por cento.

Fonte: Jornal de Negócios

sábado, 6 de março de 2010

Médicos passaram atestados sem exame

Sócio-gerente de escola de condução e antigo instrutor também julgados

Dois médicos, o sócio-gerente de uma escola de condução e um antigo instrutor estão a ser julgados em Albergaria-a-Velha acusados de falsificação de documentos e corrupção. Em causa está a emissão de atestados médicos sem consulta a troco de oito euros cada.

José Manuel Torres e Meneses, de 62 anos, médico em Albergaria-a-Velha e ex-delegado de saúde, e o seu colega, Aníbal Alves da Silva, de 61 anos, de Souto, Santa Maria da Feira, são os dois clínicos que ontem começaram a ser julgados em Albergaria-a-Velha juntamente com António Valente, sócio gerente da Escola de Condução de Albergaria-a-Velha e Manuel Tavares, antigo instrutor daquela escola.

Diz a acusação que os dois médicos passavam os atestados de aptidão física e mental necessários à carta de condução sem que fossem sujeitos a exames médicos presenciais, como é obrigatório, a troco de contrapartidas pecuniárias (cerca de oito euros por atestado) que seriam pagas pela escola de condução.

No caso do clínico de Albergaria-a-Velha, ainda segundo a acusação, os atestados eram também passados na qualidade de autoridade de saúde devido às funções que exercia. Os arguidos são todos acusados de falsificação de documentos (os atestados médicos). Os clínicos respondem por corrupção passiva e o gerente da escola e o instrutor por corrupção activa.

"Se passei foi por engano", disse ontem perante o colectivo de juízes do tribunal de Albergaria-a-Velha José Manuel Torres e Meneses que negou ter recebido dinheiro. "Não reparei que eram atestados de delegado de saúde, senão obrigava-os a ir ao Centro de Saúde", disse o médico no tribunal.

Torres e Meneses acrescentou ainda que recebia os atestados já preenchidos do instrutor Manuel Tavares, que os entregava numa pasta, nomeadamente numa pastelaria onde lanchava, e que passados três dias os devolvia assinados, sem nunca ver os candidatos.

O médico explicou que se tratou de casos em que conhecia familiares dos candidatos ou em que pediu informações aos médicos de família e garantiu que nem sequer conhecia o sócio-gerente da escola de condução. "Nunca recebi nada", sublinhou. "Acho hoje que foi um procedimento errado", rematou. Também Aníbal Alves da Silva afirmou nunca ter recebido dinheiro algum pelos atestados, embora tenha reconhecido que passou "meia dúzia", mas unicamente "por amizade" " com o gerente da escola.

Fonte: Jornal de Notícias

quinta-feira, 4 de março de 2010

EDP reitera não ter pressa de alienar posição na REN

A EDP reiterou não ter pressa de vender a posição de 5% que ainda detém no capital da REN - Redes Energéticas Nacionais, tendo o presidente da EDP afirmado que "o grosso dos desinvestimentos está feito".

"Na REN não participamos na gestão e estamos limitados a 5%. Já fizemos a venda da principal parte da participação. Não temos nenhuma pressa de a alterar", comentou António Mexia na conferência de apresentação dos resultados de 2009.

Do lado dos investimentos, o administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, disse que "o plano mantém-se". "A expectativa é que iremos investir mais de 3 mil milhões de euros, com dois terços a virem das renováveis", afirmou o administrador com o pelouro financeiro.

António Mexia, por seu lado, acrescentou que "o investimento nas hídricas e nas renováveis é um elemento decisivo para reduzir o défice externo", estimando em 700 a 800 milhões de euros a poupança em importações que as renováveis permitem a Portugal.



Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 3 de março de 2010

PSD quer ouvir mais quatro jornalistas da TVI na sequência da audição de Moura Guedes

PSD vai pedir à comissão parlamentar de Ética para ouvir os jornalistas Júlio Magalhães, Ana Leal, Carlos Enes e Vítor Bandarra sobre alegadas pressões políticas e económicas nos media.

O PSD vai apresentar "um requerimento à comissão de Ética, Sociedade e Cultura para serem ouvidas mais quatro pessoas", disse o deputado Pedro Duarte no final da audição da jornalista Manuela Moura Guedes.

O partido quer ouvir os jornalistas Júlio Magalhães (director da TVI), Ana Leal, Carlos Enes e Vítor Bandarra, acrescentou o deputado, adiantando que o requerimento será votado na próxima terça-feira.


Fonte: Jornal de Notícias

terça-feira, 2 de março de 2010

70 mil a 75 mil portugueses emigram todos os anos

O coordenador do Observatório da Emigração adiantou hoje, no parlamento, que, em média, 70 mil a 75 mil portugueses emigram cada ano, ressalvando, no entanto, que não existem dados fiáveis.

Ouvido pela comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Rui Pena Pires disse ter "sérias dúvidas" de que o número de emigrantes portugueses tenha aumentado em 2009, considerando que o movimento migratório se mantém-se "estável".

"A emigração neste momento andará provavelmente entre os 70 a 75 mil por ano. Aproxima-se da média dos anos 1960, mas está abaixo dos anos de maior emigração", afirmou, explicando aos deputados as várias dificuldades que impedem uma obtenção de dados fiáveis sobre este fenómeno.

"Não há em Portugal dados fiáveis sobre a emigração, vivemos num regime democrático onde as pessoas são livres de sair do pais quando quiserem. Há estatísticas razoavelmente fiáveis sobre entrada, mas praticamente um vazio sobre as pessoas que saem", explicou Rui Pena Pires.


Fonte: Diário de Notícias

segunda-feira, 1 de março de 2010

TAP vai promover turismo na Madeira

A TAP vai avançar com um novo pacote de medidas para apoiar a Madeira, que passará sobretudo pela promoção da ilha como destino de turismo dos passageiros da transportadora aérea.

De acordo com fonte oficial da TAP, a empresa esteve hoje na Madeira com uma delegação da Agência Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), para se “inteirar da situação do sector de turismo na região”.

A TAP anunciou a Conceição Estudante, secretária Regional de Turismo, as cinco medidas que a empresa pretende implementar, para “promover a recuperação do turismo para a Região, em especial a partir da Festa da Flor em meados de Abril”.

A primeira passa por promover uma campanha em Portugal Continental, através da qual no período de 12 de Abril até 31 de Maio as crianças até aos 12 anos acompanhadas não pagarão bilhete.

A TAP vai ainda promover campanhas especiais nos mercados em que opera, sobretudo Espanha, França, Reino Unido, Itália e Rússia e irá também apoiar visitas à região de jornalistas e operadores turísticos.

Além disso, a transportadora aérea vai lançar uma campanha junto dos membros do programa Victoria para doarem milhas que serão utilizadas para viagens para acções de solidariedade e utilizar os seus meios de comunicação, em especial a revista UP e os filmes de bordo, para divulgar o destino turístico Madeira.


Fonte: Jornal de Negócios

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Martifer estima encaixar 50 milhões com alienações este ano

A Martifer estima encaixar cerca de 50 milhões de euros este ano com a venda de activos, fundamentalmente imobiliário que já está a gerar rendimento e poderá, por isso, ser mais atractivo para vender a fundos de investimento.

A estimativa foi avançada hoje pelo presidente executivo da Martifer, Jorge Martins, na apresentação dos resultados de 2009 à imprensa. No ano passado a Martifer já encaixou cerca de 20 milhões de euros com a venda de activos não "core". No último Investor Day a Martifer tinha apresentado um plano de alienação de activos não estratégicos de 97 milhões de euros.

A venda de activos também poderá contribuir para a redução da dívida da Martifer.

No ano passado a empresa de Oliveira de Frades reduziu em 8,4% a sua dívida líquida, para 444,5 milhões de euros. "O nosso objectivo é que essa tendência se mantenha", afirmou hoje o administrador financeiro da Martifer, Mário Couto.

Na apresentação de perspectivas para 2010 os responsáveis da Martifer indicaram ainda que o resultado de 2010 poderá ficar aquém da média anunciada para o período de 2010 a 2012 "devido à crise económica internacional".

Fonte: Jornal de Negócios