O Ministério Público anunciou na segunda-feira que foram emitidos três dezenas de mandados de detenção contra banqueiros das sete instituições encerradas pelas autoridades venezuelanas.
Nesta bancos, foram detectados danos graves que comprometem a sua solvência.
"O número de mandados de detenção, aprovados pelo tribunais ascende a 30. Do total, seis pessoas permanecem privadas de liberdade na sede da Direcção dos Serviços de Informações e Prevenção" (DISIP, a polícia política), refere um comunicado do Ministério Público venezuelano a que a Agência Lusa teve acesso.
O comunicado sublinha ainda que "o Ministério Público solicitou a incorporação na base de dados da Polícia Internacional (INTERPOL), do alerta vermelho a nove pessoas que fazem parte das 30 para quem foram emitidos mandados de detenção".
Segundo o Ministério Público venezuelano, "o alerta vermelho significa que essas pessoas já se encontram na base de dados e podem ser detidas em qualquer porto e aeroporto por onde pretendam viajar".
A 30 de Novembro, o ministro da Economia e Finanças da Venezuela, Alí Rodríguez Araque, anunciou que "o desempenho negativo dos bancos Confederado, Bolivar, Banpro e Canárias torna inevitável a intervenção" do Estado na administração destas entidades financeiras, que ficariam fechadas durante este processo.
Na última sexta-feira, o ministro anunciou o encerramento do Baninvest, Banco Real e Central Banco.
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