Irving Picard, responsável pela liquidação da firma que Bernard Madoff que cometeu a maior fraude financeira de sempre, cobrou 22 milhões de dólares por cinco meses de trabalho.
As comissões cobradas por Picard e pela sua firma de advogados apresentam já um desconto de 10%, devido ao “interesse público” do caso, refere o liquidatário no pedido de cobrança ao juiz responsável pelo caso.
De acordo com a Bloomberg, as comissões em causa representam apenas 5 meses de trabalho, entre 1 de Maio e 30 de Setembro. Picard já recebeu 14,7 milhões de dólares, devido ao trabalho efectuado desde 15 de Dezembro de 2008 até finais de Abril, sendo que o pagamento foi na altura contestado pelas vítimas de Madoff, que acusaram Picard de ser muito lento e pouco eficaz.
Picard recuperou 1,4 mil milhões de dólares de um total de 65 mil milhões de dólares que as vítimas de Madoff pensavam ter aplicado nos fundos do gestor que se encontra detido.
Com os processos interpostos contra Madoff e seus familiares, bem como às instituições financeiras que intermediavam os produtos do gestor, Picard pretende recuperar mais 15 mil milhões de dólares.
Por cada dia de trabalho, o liquidatário da firma de Bernard Madoff está a cobrar 210 mil dólares. O dinheiro será pago pela Securities Investor Protection Corp, entidade pública que é financiada pelo sector financeiro. A entidade, que admitiu que está com falta de dinheiro, já pediu um reforço da linha de crédito do Tesouro, de 1 para 2,5 mil milhões de dólares.
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