quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Praças americanas cedem nos ganhos com maior rendibilidade das obrigações

Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram a ceder grande parte dos ganhos obtidos durante a sessão e o Dow Jones chegou mesmo a anulá-los e a terminar em terreno negativo.

A contribuir para este movimento esteve a valorização do dólar e das Obrigações do Tesouro a 10 anos, que atingiram o nível mais alto dos últimos quatro meses, devido aos receios de que a manutenção, pela Fed, dos juros em torno do zero, alimente a inflação.

As bolsas tinham aberto em alta, impulsionadas pelos dados relativos à habitação e aos preços no consumidor, que indicam que a retoma económica está a fortalecer sem alimentar a inflação, o que intensificou a especulação de que a Reserva Federal poderia manter as taxas de juro nos mínimos históricos. Foi, de facto, o que aconteceu, mas a reacção do dólar e das OT acabou por penalizar os mercados accionistas do outro lado do Atlântico.

O Dow Jones encerrou a ceder 0,10%, fixando-se nos 10.441,12 pontos. A contribuir para penalizar o índice industrial estiveram sobretudo a 3M, a Travelers e a Boeing.

O índice tecnológico Nasdaq estabeleceu-se nos 2.206,91 pontos, com uma valorização de 0,27%, com a Google e a Schwab a puxarem pelo índice e a Intel e Gilead a pesarem do lado negativo.

Por seu turno, o S&P 500 avançou 0,38%, para se fixar nos 1.109,18 pontos, depois de ter chegado a ganhar 0,75% na sessão.

A Freeport-McMoRan Copper & Gold e a Exxon Mobil ganharam terreno, numa sessão em que as matérias-primas foram sustentadas pela desvalorização do dólar face ao euro.

A Joy Global Inc., fabricante de equipamento mineiro de superfície, valorizou mais de 2%, depois de apresentar lucros e vendas acima do esperado pelos analistas.

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