A situação no Dubai acabou por não afectar o desempenho dos mercados europeus. Apesar de terem iniciado a sessão com fortes quedas, as praças do Velho Continente fecharam a subir mais de 1%, com todos os sectores em alta.
O índice Stoxx 50 subiu 1,03% para os 2.465,28 pontos, com 44 dos 50 títulos em alta. A maioria dos mercados, à excepção do PSI-20, do FTSE e do AEX, avançaram mais de 1%.
Os mercados abriram a sessão em forte queda, após terem atingido o nível mais baixo dos últimos sete meses na sessão, devido aos receios provocados pela situação no Dubai.
Deste emirado surgiram ontem sinais de alarme depois da Dubai World ter solicitado a recalendarização do pagamento da dívida.
No entanto, a partir do meio da manhã os mercados começaram a aliviar das quedas tendo encerrado a subir mais de 1%. Esta tendência não está, no entanto, a ser acompanhada do outro lado do Atlântico. Os mercados norte-americanos continuam a perder mais de 1%.
Um dos sectores mais penalizados no início da sessão foi o bancário, em especial o britânico devido à sua exposição ao Dubai. Os títulos do Royal Bank of Scotland, um dos bancos que mais empréstimos subscreveu à Dubai World, segundo dados do JP Morgan, chegou a cair mais de 10%. No entanto, acabou por encerrar a sessão a subir 5,24% para os 34,725 pences.
O HSBC, um dos mais expostos aos Emirados Árabes Unidos, caiu 4,24% no início da sessão mas fechou com um ganho ligeiro de 0,10%. O Lloyds, que caiu mais de 7%, fechou o dia com uma queda ligeira de 0,93%.
Para um analista contactado pela Bloomberg, o caso do Dubai, analisado individualmente, "não representa um risco sistémico". "No entanto, do ponto de vista do sentimento dos investidores, isto pode renovar os receios de um incumprimento do pagamento da dívida" por parte do governo do Dubai, à semelhança do que aconteceu com a Argentina em 2001.
Gordon Brown também comentou a situação no Dubai, tendo garantido que o presidente do Conselho de Estabilidade Financeira está confiante que a situação está "controlada".
"Duvidamos que a situação do Dubai se espalhe. Há fortes indícios que Abu Dhabi vai intervir nesta situação”, comentou um analista do Credit Suisse, citado pela Bloomberg.
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